... sem batotice nem nada, cá estou eu.
Senhor Visconde, meu caro, homem, gaijo, a única, mas mesmo única coisinha que me apraz dizer é só esta - As mulheres são muito mais honestas e realistas que os homens!
Veja só, duas semanas sem net? Sim, toda a gente aguenta e até já houve tempo que não havia e bádádi bádádá. Certíssimo. Poderá então explicar-me o que faz com um telemóvel de última geração e ligação à internet? E o portátil? E a placa?
É tudo muito engraçado e sexo e coisa e tal e nem pensar em estar duas míseras semanitas sem ele... Pois é, a chatice é que conheço muito bom gajo que não vai para lado nenhum sem o computadorzinho atrás e, no entanto, não os vejo a carregar a tiracolo qualquer coisinha que lhes resolva as precisões, tal como uma caixa de aspirinas para a ela de serviço ou uma bonequinha insuflável no melhor estilo Wilt, no caso, mais que provável, de não terem um cyber café a jeito, que é como quem diz, não conseguirem, em tempo útil, desencaminhar uma lorpa qualquer que troque um mísero jantar por uma noite para esquecer...
Quantos de vocês, senhores garganeiros que por aqui andam, nunca estiveram duas semanas sem sexo? E falo do a dois, que intranet também não conta, que fica tudo muito em casa.
Vá lá, confessem-se, duas semanas sem sexo? Tomariam, muitos de vós, não terem de estar dois meses, quanto mais duas semanas.
E é certinho, sem sexo ainda se safam, sem net gostaria de ver como resolveriam as vossas comichões, à falta de algo mais substancial.
Portanto, e em jeito de conclusão, os resultados do inquérito só pecam por terem revelado uma nova categoria de gajas - os 30% de gajas que parecem mesmo mesmo gajos. As gajas que já nem se lembram muito bem como é, que guardam religiosamente a agenda amarelada onde marcaram a última queca que deram, mas insistem em jurar que com elas é arrefinfanço todos os dias! E fazem-no pela net, pois claro, em dezenas de janelas que controlam hábilmente sem nunca trocar as conversas e que nunca, mas nunca desligam. Nem mesmo para dar a queca do mês. Ou do ano. Ou da vida!
Há 2 anos
10 comentários:
Teresa, as receitas dos primeiros mil Swatch já têm destino...
Stwatch? Visconde, se essa é comigo faça lá o favor de trocar por Rolex. E olhe que nem assim seria suficiente, que sou de gostos refinados.
Confesso: estive seis meses sem sexo aos 17 anos.
O trauma foi tão grande, a privação foi tão devastadora que desde então nunca mais passei período superiores a 48 horas sem ligar o computador.
chefa, não tenho, nunca tive agendas amareladas. também nunca me gabei de arrefinanços diários, mas disso tenho pena...
Arrefinanços???? Já nem te lembras como se chma à coisa...
tu é que lhe deste o nome e eu, com medo que já não te lembrasses de outro, não troquei!
(como se o nome tivesse alguma importância...)
ahahhahaha Boa, Teresa!
Mas eu não lhe chamei arrefinanços....
É que não há pachorra, Mãe...
já percebi que não lhe chamas arrefinanços mas arrefinfanços... o que não percebo é porque é que complicas!
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