Para mim não é uma ciência exacta, mas eu sou apenas um amador…

Introdução

Na impossibilidade de contarmos com um tratado por parte de quem domina alguns temas do interesse geral, resolvi avançar com a alternativa com que um leigo pode preencher estes espaços brancos na programação de qualquer blogue.
A leitura deste pequeno ensaio não dispensa a consulta de posteriores e mais abalizadas dissertações por parte de quem possua o know how que as legitima.

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A sua imprevisibilidade tem impedido, salvo raras excepções, uma previsão rigorosa na sua ocorrência. De facto, explicar o fenómeno acaba por constituir um exercício de especulação sempre que alguém tenta ir além da explicação mais óbvia e simplista: pode ou não ocorrer, é influenciado por inúmeros factores endógenos e exógenos (alguns assumem-se como verdadeiros imponderáveis) e é cada vez mais indiscutível a sua relevância enquanto válvulas de escape para diversos tipos de pressão.

É inegável que não constituem mais do que a manifestação à superfície de processos originados no interior, sendo essa uma questão que explica a dificuldade na identificação concreta do que afinal os origina. Estudos levados a cabo indiciam a sua propensão para acontecerem quando estão reunidas determinadas condições que, contudo, variam em função de realidades tão distintas como a procura natural do equilíbrio nas pressões a que aludi ou a simples reacção a um estímulo de origem externa, a um abanão na estrutura que pode despertar o fluxo energético latente.

A essa libertação de energia podemos associar uma tendência efusiva ou mesmo explosiva, o que se explica pelas características intrínsecas (caso a caso) do palco da ocorrência. Existirão até verdadeiros simulacros dessa prodigiosa e sempre espectacular manifestação da natureza, ao ponto de conseguirem iludir os mais entendidos, mas que não constituirão mais do que autênticos “ensaios” para as ocorrências propriamente ditas e que, regra geral, acabam por se verificar noutros locais e com diferentes protagonistas e espectadores.
Ou seja, é quase aleatório (embora possa, comprovadamente, ser influenciado pela intervenção mais adequada).

Ainda assim, é ponto assente que sendo relativamente simples a respectiva definição é quase impossível a sua determinação exacta e isso explica-se pela multiplicidade de condicionantes que podem impedir ou, por outro lado, suscitar de forma decisiva a sua concretização. Os mecanismos da sua formação revelam-se complexos e tão variáveis que inviabilizam uma abordagem universal a cada um destes episódios que desde sempre fascinaram a Humanidade e têm sido foco de acesas polémicas e discussões.

Por isso seria sem dúvida arrogante da minha parte falar com certezas absolutas desse fenómeno tão complexo que são os vulcões.

75 comentários:

Visconde de Vila do Conde disse...

Brilhante.

(com direito a gargalhada no fim, o que, no dia de hoje, é absolutamente assinalável)

shark disse...

Estou cá para isso mesmo, honorável parceiro.
Conte comigo sempre que a sua agenda o transtorne nalgum tipo de afazeres.
;)

Teresa disse...

santo, tu também dás música ou vais directo ao assunto?
Tss Tss...

shark disse...

O quê, o Santo também é um entendido nesta matéria?
Como é que eu posso não fazer má figura no blogue destes?...

shark disse...

(num blogue destes)

Teresa disse...

Pelos visto por aqui são só entendidos... parece-me é que é um conhecimento muito pouco empírico.

shark disse...

Ò Chefa, por acaso cometi alguma imprecisão?

gaija do norte disse...

não podes, ou não devias, tubarão. a verdade é que suminho que é bom, nada! vulcões? por onde andaste? que crateras visitaste e que lavas te queimaram? é certo que estás mais perto do tema proposto, mas ainda assim...
santinho, se for para andar aqui às voltas que nem um carrocel oito, deixa-te estar!

Teresa disse...

Nem uma. Percebes bué de vulcões.

Visconde de Vila do Conde disse...

Shark, é impressão minha ou as nossas parceiras de blog desconhecem o conceito de preliminares?...

gaija do norte disse...

visconde, não ponha a carroça à frente dos bichinhos... pelo que diz, talvez saiba onde está a ignição, talvez suspeite onde estão os pedais, mas não faz ideia como pôr o carro a andar!

shark disse...

Não diria que desconhecem o conceito, caro Visconde, até para não ferir as susceptibilidades das piquenas.
Será talvez uma evidência daquilo a que a Chefa apelidou de "conhecimento muito pouco empírico"...
(Algo a que somos alheios, dada a insistente manifestação de disponibilidade para atender a qualquer precisão das nossas prezadas colegas de blogue.)

Teresa disse...

Visconde, nós só estamos a zelar para que não façam má figura, que nunca permitiriamos que dissessem mal dos nossos caros colegas de blog. É que há que convir que por aqui não abundam os rapazes novos e tantos e tão longos preliminares poderão não ser muito adequados ao vosso fôlego acabando por impedir que o barco chegue a bom porto.

Visconde de Vila do Conde disse...

(Jovem senhora do norte, está visto que hoje está apostada em derrubar uma lenda viva...)

Teresa disse...

(pode estar viva mas mexe-se pouco. a lenda.)

shark disse...

Ò beleza tripeira: eu falei de vulcanologia sem pretensões a conhecedor do tema em apreço. Querias o quê? Uma tese?
Se queres aprender alguma coisa comigo acerca destes e de outros assuntos tem que ser com testemunho presencial. Sou muito mais tímido a escrever...

shark disse...

(Vês, Chefa? É simultâneos uns atrás dos outros...
Como é que ainda pões em causa o meu voto na matéria?)

gaija do norte disse...

nada disso, visconde. apenas gosto do preto no branco e leio sempre as letrinhas pequenas! compreendo o seu esforço, o seu empenho em lá chegar, mas...

Teresa disse...

Visconde, não estava com problemas de agenda? É que o tempo que anda aqui a gastar com estes preliminares que não levam a lado nenhum podia ter sido aproveitado para uma posta rapidinha, ou o senhor Visconde é pouco hábil a escrever depressa e bem?

Teresa disse...

Foi assim um simultâneo de fim de tarde...

gaija do norte disse...

e começamor por onde, tubarão? pelo vesúvio ou pelo etna?

gaija do norte disse...

chefa, tem paciência com o visconde. se com tempo é o que se vê olha lá com rapidinhas...

Teresa disse...

o que não se vê, gaija, o que não se vê, que conversa é muita mas ainda não vimos nada...

shark disse...

:)
Começamos pelo dos Capelinhos para evitarmos o problema da língua.
(Tenho o italiano um pouco enferrujado...)

Teresa disse...

Vais correr os capelinhos com a gaija? Isso não me parece muito adequado...

gaija do norte disse...

é isto! quer uma gaija mostrar-lhe o mundo e o gaijo não sai da terrinha...

shark disse...

Não saio da terrinha? Contigo vou até ao Fujiyama se necessário...

Teresa disse...

cortes, é o que é...

gaija do norte disse...

pois... logo para um extinto...

shark disse...

Eu gosto de desafios sérios.
Não te achas capaz de o ressuscitar comigo, Gaija?
:)

Marias disse...

Pois é, menina Gaija do Norte, hoje é quarta, também estás livre? Bora aí acender os bulcões... vou aí acima num instante, se tiveres os tais xouriços e broas...

gaija do norte disse...

tubarão, este é um assunto dos bem vivos. deixa lá estar o morto...

gaija do norte disse...

gabs, a tua vida tem que tomar um rumo! se eu estiver livre, tem lá paciência mas não vai ser contigo que vou partilhar a broa e os chouriços... faz crochet, telefona a uma amiga sensata, faz qalquer coisa que realmente te anime e te transporte para a realidade.

(já agora, o que são bulcões?)

Anônimo disse...

bem, vocês falam e eu faço que alguém tem que fazer alguma coisa pelos gatos. Mas não foi de parka meu caro não se preocupe, estou cK.

Marias disse...

Olha uma nega duma gaija!
Estás velha, queres o aconchego da tua casinha....e a net...

Teresa disse...

Z, estive à tua espera. Viste isto?
http://dn.sapo.pt/2009/01/21/sociedade/chuva_ainda_chega_para_encher_barrag.html

(Dá trabalho deixar o link...)

Teresa disse...

A gaija hoje já tinha um encontro marcado. Vai jantar fora e bem acompanhada. Posso garantir que o gajo é giro porque já o vi e sei que para além de bom cozinheiro fez, pelo menos, uma coisa muito bem feita...

(verdade ou mentira, Tubarão?)

shark disse...

(Não te sei dizer, não faço ideia de com quem a Gaija janta...)

Teresa disse...

Mas ela mandou a justificação para a falta. Não recebeste?

shark disse...

Ò chefa, ela a mim não dá satisfações acerca das suas faltas. Tu é que és chefa, eu sou apenas um colega de blogue...

Marias disse...

Ah bom, se é assim... julguei que não gostava de mim para amiga.

Anônimo disse...

incrível: "se o tempo seco, como o de Dezembro,"

bem, mas hoje estive ali a ver e o caudal da Cai Água estava forte.

Eu também não sei se acredite no que eles dizem, amo o meu país mas estou mesmo a precisar de mudar uns tempos, só restauro a inocência algures,

mas não te preocupes que o meu feeeling não engana, não vai haver seca este ano e já agora pode chover à noite

shark disse...

Pronto, Chefa, eu sei que ela está com o abençoado...
:)

Teresa disse...

coisa que tu, tubarão, nunca serás... raistaparta!

shark disse...

Desculpa...
:)))))))))

Teresa disse...

Tubarão, este desculpa vai ser emoldurado. Tanto paleio sobre vulcões e depois dás-me assim, sem aviso prévio, um orgasmo deste calibre...

gaija do norte disse...

estou velha sim, gabs, madura, sensata (tanto quanto é possível...), feliz e muito bem conservada! saio porque quero e não porque me falta alguma coisa :)

gaija do norte disse...

o gaijo é muita giro, não é chefa? e hoje estava de chorar por mais!...

gaija do norte disse...

tubarão, ou há democracia ou comem todos! também quero desses que deste à chefa.

Teresa disse...

Gaija lá por jantares com gajos giros não sejas gulosa. Destes é só para mim.

gaija do norte disse...

está bem, então! eu fico com os outros ;)

Teresa disse...

Ups... Alto e pára o baile, que dos todos tiras um, ai tiras tiras..

shark disse...

Não se esgatanhem, raparigas, que a coisa bem orientadinha rende à brava...
:)

shark disse...

(tou armado em vulcanólogo, ainda me lixo...)

gaija do norte disse...

olha o peixe armado em benemérito! não preciso, dá à chefa.(engraxador!)

shark disse...

Atão, Gaija, mas os que são para ti não são os mesmos da Chefa. Ou eu percebi mal?
:)

Teresa disse...

Mas eu também não preciso nem ando por aí na pedinchice...

Anônimo disse...

(Eu já sabia que ia dar nisto... Ò inclemência!)

Teresa disse...

Podem-me deixar fora disso faxefavor?

Teresa disse...

Vamos fazer assim, eu e a gaija lutamos na lama e quem ganhar escolhe. boa?

gaija do norte disse...

olha ca noijo! o que não falta por esse mundo fora são vulcanólogos...

shark disse...

Ai há muitos? Ainda bem, que eu não quero que vos falte nada...

Teresa disse...

e um vulcanólogo é mesmo o que me está a fazer falta. Um vulcanólogo e um egiptólogo que gosto deles aos pares..

gaija do norte disse...

temos o céu, o CÉU, à nossa espera!

gaija do norte disse...

vou ter que te levar às compras outra vez?

Marias disse...

Ok, simpática, também não foi grande saída se estavas aqui a dialogar na net... Claro que se sai porque falta algo, não é preciso ser madura para perceber isso. A não ser que sejas casada, ou tenhas companheiro...

O Santo disse...

mas pq e q eu caladito e sou chamado a estes assuntos heyn?

O Santo disse...

e pimba... kpk

(ou quase)

gaija do norte disse...

pois! és caladito mas chegas e pimba...

Teresa disse...

ai tu guardalas... guardas guardas.... inda não me perdoaste o caladito....

gaija do norte disse...

(de facto, fala por sete!)

O Santo disse...

isso é um protesto gaija?
bem... isto é o que se chama ser preso por ter cao e ser preso por ter gato... bolas...

Marias disse...

É como o homem, o rapaz e o burro.

Marias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
gaija do norte disse...

não é protesto nenhum! é uma alegria, isso sim :)