Do orgasmo

Eu nem era para vir aqui falar do assunto, afinal já passaram dois dias sobre o dia em que se debateu o tema e a minha não comparência deveu-se ao facto de eu estar ocupado a fazer o mundo girar, entre duas baforadas de Cohiba Lanceros e um almoço de que retenho especialmente a memória do vinho, um Tapada do Chaves de um ano que eu cá sei.

Não era para vir, mas que querem? este meu espírito de abnegação, de sã partiha do conhecimento, aliado ao facto de ter ouvido o discurso do Obama e de estar ainda sob os efeitos da firme crença que temos que dar todos as mãos e caminhar no mesmo sentido, que o bem comum terá que se sobrepor às nossas pequenas idiossincracias pessoais, somando-se a todos estes factores o evidente estatuto de condutor de massas que me é, injustamente a meu ver, atribuído, por todos estes factores e acrescendo ainda que estou num período particularmente agradável do meu dia, vou então tecer algumas considerações sobre o orgasmo, bastando para tal que alguém, na caixa de comentários imediatamente abaixo deste post me interpele, manifestando de forma inequívoca que deseja aprender alguma coisa sobre este tema em que, inquestionavelmente, me é reconhecido o grau de perito.