Imaginário Masculino, Parte I (ou de como macho que se preze não pode ver um rabo sem saias)

"Beijar-te-ia como se fosse o ultimo beijo que desse. Num sussurro de doçura sem igual, um beijo interminável onde o sol e a lua se fundiriam num astro maior. Uma estrela que aqueceria os nossos corpos à plenitude da paixão. Sim, eu beijo-te… e quando tu me beijas, sinto… Sinto nos meus lábios a doçura do mel de rosmaninho. A frescura da brisa que se agita nas asas de um colibri. Sinto nos meus lábios o calor de uma boca, que terna me afaga a alma. A ardência de um coração em descompassada sinfonia. Sinto nos meus lábios os teus beijos, sinto vida, sinto-nos a viver… beijo-te, docemente"

"já falei com aminha amiga ela esta numa de alinhar comigo e contigo"

"ola gostosa minha querida tesão, posso ter o teu numero agora para te ligar?"

"EU GOSTO DE TUDO O QUE TU QUISERES EU QUERO DAR TE PRAZER QUERO OUVIR O TEU GEMER O TEU RESPIRAR NO MEU OUVIDO E A PEDIR MAIS"

"mas tb deste o meu numero ja me ligaram gajos e quanto a sexo so tas na brincadeira ou queres?"

Insight Trading

Nós até desconfiamos, mas quando as coisas são ditas por quem tem acesso aos ficheiros têm outro peso...
Luís Filipe Menezes, em discurso directo e de igual para igual:

"Vou mostrar logo à noite [quando forem conhecidos os resultados] como sou diferente dessa canalha que me fez a vida negra, que não tem carácter" (...)

A propósito, criticou os "tristes, infelizes e barbaramente obcecados"....

"Não pertenço a essa laia", salientou.

Gosto tanto quando só preciso de ficar sentadinha a ver a festa.

Palco Mundo está enviusado !!

Palco Mundo, do Rock in Rio 2008 vai ser alvo de inspecção por parte do LNEC.

Vários técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil deslocaram-se hoje ao principal palco do maior festival de música que se realiza no nosso país, em busca de eventuais problemas estruturais.

Foram visíveis, na noite de ontem, os constantes desequilíbrios da melhor cantora pop da actualidade, tal era o desnível existente, e só o profissionalismo evidenciado permitiu que o concerto fosse realizado. A sua voz, embargada, denotava a tristeza e desilusão pelas condições técnicas ao seu dispor, mas as 90 mil pessoas presentes foram incansáveis e conseguiram, por momentos, abafar o chiar da cantora.

Crê-se que o problema possa estar relacionado com as ondas de choque provocadas pela explosão num prédio em Setúbal, há 6 meses atrás.

Se, ao invés, o problema estiver relacionado com algum dos pilares metálicos, a solução passa por colocar Amy debaixo de um deles, a fazer de calço.

Desabafo

Disse o messias "Deixai vir a mim as criancinhas..."
Há coisas que devemos guardar para nós e acima de tudo não fazer delas bandeira... Isto aplica-se principalmente aos que não têm que organizar festas para os seus filhos!!!

(está a ouvir sr messias?)

Arraial à portuguesa

Foi notícia esta semana que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica garante que vai estar "atenta" aos arraiais que animam o país no Verão, como as festas dos santos populares.

Já consigo imaginar as altas esferas da ASAE preparar, com cuidado militar, a estratégia de aproximação, imobilização e resgate de material perigoso. Nunca uma frase estará tão bem empregue como o popular “ALTO E PÁRA O BAILE!!!”


Perante o olhar estupefacto do povo que dança, animado, ao som da estridente aparelhagem que emite guinchos de uma qualquer cantora loira e de vestes minúsculas que, infelizmente, não são visíveis, um rancho de tropas de elite cercam, de armas em punho, o grelhador de serviço.

As febras empalidecem, as sardinhas arregalam os olhos…. os chouriços mirram!!!!

Encarquilhados ficam também os testículos do Presidente da Associação Cultural e Recreativa dos Amigos e Conhecidos Unidos da Charneca de Baixo, quando vê uma arma apontada ao seu farto bigode, ainda salpicado de escamas. As gotas de suor que temperavam os grelhados cristalizam milagrosamente.

Nenhuma das sardinhas presentes tem BI, nem sequer autorização dos pais para sair de casa até aquela hora, por serem miúdas. Imediatamente todo o material é apreendido e levado, perante a indignação popular.

A barraquinha das farturas saiu ilesa desta investida, em parte porque hoje não era dia de lá estar.

A Festa perdeu algum do seu encanto, mas em breve a animação regressará, quando alguns dos que resistiram à amputação justificarem o nome desta festa popular, e se dedicarem a um arraial de porrada, bem à portuguesa.

As coisas que ando a aprender sobre mim.

"És mesmo púdica".

Não é que acabaram de me dizer isto? E não foi um gajo ressabiado, foi gaija mesmo, o que torna a coisa ainda mais perturbadora. Qualquer gaija acha que as outras são todas umas desavergonhadas e quanto mais ar de santas pior. Nunca por nunca se diz uma coisa destas a outra. A não ser que seja verdade. Ou que se meta pelos olhos dentro. Ou que a deixe pior que estragada.

A ser assim, e porque não estragou nada, acabei de descobrir que eu, afinal, não sou eu. Andei anos a achar-me a cabra de serviço, destravada, desavergonhada, descarada, sem regras nem limites a não ser os meus e depois, assim, numa tarde de sol que vai e vem, acabo por saber que apesar de tantos gritos de ipiranga, gritados até a voz doer, sou púdica.

Andava desconfiada, que os últimos tempos têm sido de grandes descobertas, mas pensava que o rubor das faces era charme e não pudor.
Logo eu, púdica. Eu, que li o Kamasutra entre os livros da Odete de Saint Maurice e que, quando a minha mãe me deu um livrinho com flores e borboletas, e disse para perguntar o que não percebesse, assobiei para o ar e pensei nos Miller todos já papados, na História d'O em banda desenhada - educativo, acreditem! - e em todos os outros que da prateleira de trás da biblioteca fizeram uma passagem pelo fundo da minha gaveta das meias.
Anos mais tarde, imbuída de todo o meu espiríto cientifico, e depois de tanta informação acumulada, tratei de lhe tentar dar uso e, ao mesmo tempo que testava a formula da nitroglicerina - é simples, só não fica aqui porque falar de sexo ainda vá, mas com o resto fecham o blog de certeza - ia guardando as fotos dos meus namorados numa pasta do PPD. Gostava do laranja da capa e da frase, escrita a branco, "Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões".

Sim, tive uma educação católica, apostólica, romana, mas há muito que não uso camisa de dormir e tomei como boa a teoria do não sou sabonete - uso não gasta.
Hoje, no recato do lar, fiquei a saber que afinal sou púdica. E mais, que se fosse só isto podia tomar por não escrito. O resto é que me traça o retrato a tinta da china - não sou compartimentada, não tenho feitio para separar sexo/amor.
Esta fez-me dar voltas. Será? Pois, se calhar será. E lá se foi outro dos meus mitos - a gaja quase gajo, do meia bola e força e que seja para a desgraça, que aqui o que seja o que Deus quiser fica fora de tom.
Falando sério, acho que houve mesmo um zig qualquer que me saiu zag e, como diria a minha avó, estes tempos já não são os meus. Afinal nestes tempos sou púdica e recatada.

Ou seja, afinal sou gaija e andei anos convencida que era um gajo como os outros.


Maluquices Citadinas

Aqui estou eu na minha nova casa, numa urbanização às portas, mesmo, de Lisboa.
Digamos que da janela da minha sala vejo a Ponte Vasco da Gama. E da ponte vêem-nos a nós, os prédios castanhos às riscas.

Quase todas as noites há corridas de motos, ou de carros. Ouço-os parados, a acelerar, e depois lá vão eles, a boa velocidade, em direcção à margem sul. É por volta da 1h, 1h 15, 1h 30.

Depois o bairro. É interessante pois foi criado em 70/80 e a população varia, de velhotes com cãezitos, a trintões com caezões. Claro que nos damos todos muito bem...
Há aqui um parque e eu tenho uma cadela preta de porte médio, arraçada de cão de água. Insere-se nos cães grandes, por isso à noite lá vou eu para o grupo dos fumadores/que não vêem telenovelas, e os cães andam à solta a correr e nós a falar.

Ontem veio cá um tipo de uma escola de obediência de cães, fazer uma demonstração e combinar aulas , no parque. Era polícia, cheio de caparro e trazia a sua bem educada pastor alemã. Nós sentados nos degraus do anfiteatro a ouvir, os cães não ouviam nada, já tê-los quietos e calados foi um custo, mas depois a gente em casa explica-lhes...

O gordo polícia não devia estar à espera de tantas trintinhas giras, começou a entaramelar-se um bocado " Os cães são seres humanos... não, os cães não são seres humanos... têm que saber que nós somos os donos, os chefes da matilha..." etc.

Depois demontrou como a sua cadela andava junto às suas canelas esquerdas e como era recompensada com biscoitos por obedecer. Parece que o essencial é eles virem quando os chamamos, seja o que fôr que estejam a fazer.

Sim, muito útil, talvez vá às aulas, talvez se aplique a outros seres mais humanos, recompensas se obedecerem, palavras de chamamento, parece-me bem, " aqui Jorge... lindo...toma uma goma". O nosso Jorge pois. Chamamento : " Junto! Aqui! " Ao ombro esquerdo, neste caso.

E daí não sei. disse-lhe que a minha cadela era um tanto agressiva com os cães mais pequenos, e ele " a sua cadela é agressiva, Ponto final! " Ah é, e tu és gordo ! Vê lá se te mordo eu....

A minha cabra preferida!

Hoodwinked - Be Prepared

Bute lá vestir a camisola

Foto: Shark (a máquina tem disparador automático...)

Simpáticos são eles.









(enviada por email pelo companheiro Vasco)

Reconheceram, finalmente, que estamos tesos.

Rui Rio diz que candidatos apresentaram propostas com "elevação".

Festival do ou Este...ou nada

Decorreu na passada semana, em Belgrado, o 53º Eurofestival da Canção ou, como já é conhecido, o 6º Festival do ou Este...ou nada!!

A nova denominação resultou da entrada em cena de centenas de países oriundos da ex-U.R.S.S mas igualmente da Ex Jugoslávia.

Inicialmente pensou-se em baptizá-lo como “6º Festival da República das Bananas”, mas um evento africano de índole similar inviabilizou a pretensão.

Uma das premissas deste espectáculo, que foi aprovado por maioria e ratificado nos parlamentos locais, no artº 5, alínea a) diz que: Só os países a Leste de Varsóvia podem organizar o evento. Isto supõe dizer-se que um deles tem que vencer.

A classificação do próximo ano já foi aprovada, com a abstenção da Bielorússia, e que seguidamente damos conhecimento.

1º Casaquistão

2º Tadjiquistão

3ºArménia

Sérvia

5º Ucrânia

6ºTurquemenistão

7ºPátria mãe (Rússia)

8º Letónia

9º Estónia

10º Usebequistão

A lista é composta por mais de duas centenas de outros países, regiões administrativas, e até a casa do Benfica de Bratislava ficará bem classificada.

Deste 6º Festival saiu vencedor o representante da Rússia com o tema “Поверьте”...ou em língua estrangeira, "Believe". A coreografia era embelezada por um patinador no gelo, com aspecto de Richard Peiderman nos seus tempos áureos, e que tinha na MIR o seu desterro, caso esta missão falhasse.

A diáspora ucraniana e romena em Portugal votou em larga escala. Os andaimes baloiçaram ao som de Shady Lady, enquanto nos semáforos , hordas de romenos roubavam telemóveis para exercer o seu direito de voto.

A representante portuguesa recebeu uma menção honrosa (pelo lado materno), mas também uma repreensão por escrito por ter cantado em português. A língua oficial é o servo/croata ou russo, por defeito, mas quem cantar em inglês pode ganhar um visto para sair do país.

Para o ano há mais, e o T1 de Evgeny Moravich, correspondente da RTP em Moscovo, já se prepara para acolher a nossa delegação.

O início

Diz o livro que no início eram as trevas! Nunca fui na conversa porque, se estava escuro, não viam nada do que estavam a fazer e isto não tinha ficado assim… Agora, e para variar, lá sou obrigada a ponderar e a dizer que já percebo o início! Eu estou às escuras!! Nunca bloguei na vida. Já fiz umas coisitas, nada de muito extraordinário, mas blogar nunca… Pior, nunca pensei que aquele sítio onde eu vou discretamente para vos ler me levasse a isto, mas cá estou.
Queria deixar-vos um presente. Uma coisa de que eu gostasse e que servisse a todos, aos gaijos e gaijas (só eu é que posso falar assim!!). Não sei se é do agrado de todos, mas se não for, passem aos amigos. Há sempre quem goste: ½ garrafa de espumante, 1 lata 7up, 50ml vodka, 2 paus de canela, 3 colheres de açúcar, uma mão cheia de frutos silvestres. Misturem tudo e brindem a nós!

Este meu ar compostinho não vai durar muito tempo.

Hoje, enquanto conduzia, dei por mim a fazer o que muitas vezes faço - a escrever um post na minha cabeça. Acontece-me muita vez. Anoto-os nos papéis que apanho, dito notas para as miúdas no banco de trás, vou escrevendo postes por aí. E depois aqui. Quando me lembro deles, que estavam todos escritinhos na memória que já lá vai, com título, rodapé e formatação, ou encontro a conta do talho, ou o talão de registo, com as frases cifradas que já não sei que significam.
Hoje parei a meio do post que não chegou a sê-lo.
Era um daqueles em que me viro do avesso e, de repente, lembrei-me que já não estava sozinha. Isto agora era casa onde já não podia passear nua. Nada de postes intimistas, nada de escrever duzentos num dia, que há mais gente a precisar da casa de banho, nada de ser a cabra de serviço, ou a cabrinha, para os tu cá tu lá. Por momentos senti-me perdida, que o recato não é uma das minhas qualidades e ia ser custoso vir aqui e sentir-me limitada.
Depressa percebi que nada disto é possivel. Conheço-me demasiado bem e sei que, passada a cerimónia dos primeiros dias, vou fazer mais um daqueles meus stripes de alma e coração e dar o corpinho ao manifesto.
Não sei se isto é uma promessa ou uma ameaça. Para mim é uma constatação de facto.

As coisas que se encontram quando se pesquisa "cabra" no google...

Andei perdida no google à procura de uma cabra especial. Até sei qual é, só ainda não encontrei a desalmada. Mas não foi por isso que dei o meu tempo como perdido, que encontrei uns anúncios interessantes.
Recomendo uma ida aos sites respectivos, que nunca se sabe se não vos será útil qualquer coisinha que vejam por lá.



Fiat Lux.

" No príncipio é o Verbo".
Tudo explicado. Se Deus fala alemão como havia eu de querer perceber os mistérios da fé?

Alfa e Omega

No principio era o verbo... Qualquer dia o apocalipse... Vivemos entre um e outro numa serie de coisas giras, outras serias, outras complicadas outras... é a vida como a conhecemos. Neste meu Alfa - sim sim, e a primeira vez que blogo - com o verbo blogar, termino uma parte importante desta complicada missão de fazer parte da molhada - registei o perfil e aceitei participar. Foi o Omega (a dar horas, e ja muitas) Agora começa a confusão não é?? Fixe. A pouco e pouco o caos (maldita entropia e mais a segunda lei da termodinamica) e com o caos o Apocalipse... Obrigado miuda por puxares a malta para aqui e permitir que seja mais giro este intervalo entre o Alfa e... Lets do it

Veículo movido a banha de porco preto!!

Estava a visionar um dos telejornais da noite quando sou surpreendido por uma notícia que pode abalar ainda mais o preço do petróleo nos mercados internacionais.

Veículo movido a banha de porco preto!!

Primeiro, como estava algo distraído, fiquei à espera da receita.

“Humm, espero que venha acompanhado por batata a murro”, pensei.

Quando vejo a cozedura da posta de gordura, já desprovido de pelos, porque pode entupir o carburador, perdi o apetite.

A notícia pecava por falta de detalhes, e assim, fiquei sem saber a diferença entre a banha do porco preto, do rosado, daqueles malhados, ou até do javali….mas suponho que a banha deste último seja para carros de competição.

Os países árabes, provavelmente, tentarão a banha de camelo para tentar competir com o Alentejo e Extremadura espanhola como grandes produtores mundiais, mas a OPEP ( Organização do Porco Espanhol e Português) já está a cartelizar o mercado, com a disseminação de pocilgas nas principais auto-estradas da Península Ibérica.

Finalmente vejo Portugal na linha da frente em matéria energética, mas…cuidado com os americanos. Aquilo é gente para invadir Portugal, sob pretexto de possuirmos armas de destruição maciça, e pendurar o PM vigente com transmissão em directo na TVI!!

publicado por zbeb@

Les jeux sont faits...

E o Cabra de Serviço nunca mais será o mesmo... Vai começar a rebaldaria.

Isto foi assim uma espécie de ver-te e amar-te foi obra de um momento. Pensei convidar umas gajas giras e uns gajos simpáticos para escreverem aqui umas coisas, mandei uns convitezinhos, na vã esperança de não muito obrigada mas coisa e tal, e vai na volta toda a gente aceitou. Isto só pode querer dizer que tenho olho para o negócio e que sei escolhê-los a dedo!

Ali, na coluna da direita, já estão uns nomes novos. Os outros, como bons portugueses, podem tardar mas não faltam à chamada.
Contas feitas vamos ser mais que as mães, mas como alguém dizia há muitos anos se é para ver a vaca é para ver a vaca (aqui não deveria ser a cabra?) e este blog, por incrível que possa parecer, só pode ficar melhor.

Os novos se quiserem que se apresentem, que não tenho jeito para mestre de cerimónias. Eu sou cabra velha, quase chanfana, mas tenho companhia na panela, não é Shark?

A quem está a chegar tenho de apresentar o Shark, agora novo cabrãozinho de serviço também. O Shark, internacionalmente conhecido e reconhecido pelo seu Charquinho, é o grande responsável por estarmos todos aqui, eu e os novos agentes infiltrados. Foi ele que há uns meses me desinquietou para criar um blog. Acho que andava fartinho que entupisse as caixas de comentários do dele. Foi ele também que me deu o titulo para o primeiro post neste Cabra de Serviço, o Quatro Seguidas, e desde aí , tal como ele me garantia, mais postas seguidas vieram.
Nos agora muitos chamados e muitos escolhidos o Shark não podia faltar. Pisquei-lhe o olho e ele, apesar de veterano nestas andanças, com fama a defender e família grande para alimentar, apresentou-se à formatura. Os outros que me desculpem, mas ao Sharkinho vou agradecer em público o ter-se junto à confusão, que aos nossos gurus devemos respeito e mestre é mestre, que até uma cabra velha tem de ter alguém que saiba mais que ela.

Para acabar de mostrar os cantos à casa e apresentar a vizinhança, que com o Shark é quase concubinato, convoco todos os caloiros para devidamente se identificarem no Berço de Ouro. Basta a foto, que a impressão digital fica para depois. Este blog, a coqueluche da blogosfera e criação do tubarão do costume, é assim como que uma espécie de berçário. Vão lá espreitar e voltem com a fotografiazinha da praxe, que é a vossa única hipótese de mostrarem ao mundo que já foram bonitinhos...

E agora, que se abram as hostilidades. Postem para aqui, meninos e meninas. A minha casa agora é vossa, cabras e cabrõezinhos de serviço.

Grandes sentenças de pé de porta.

"Oiça bem, aos nossos filhos só devemos a criação e a educação. Tudo o resto pode ser dado se houver, mas não é devido."

Balanço intercalar.

Até ao momento já há cinco confirmações para agentes infiltrados no Cabra de Serviço. Ainda faltam algumas, que esta gente tem a mania de trabalhar durante o horário de expediente e não responde aos emails verdadeiramente importantes.

Será convocada uma conferência de imprensa assim que a equipa estiver constituida...
Agora é que vai ser produzir. E com alta qualidade, claro. Tal e qual os Expressos da Rodoviária Nacional...

Desde que fomos apresentados que faz parte dos meus dias.

Kevin Ayers - Falling Up - 08 - Am I Really Marcel .mp3 -

Rebaldaria

Está praticamente confirmado. Este blog vai virar rebanho. Não que me sinta para aqui assoberbada de trabalho ou sem fõlego para cumprir a função, mas se gosto de gente e confusão que venha gente e confusão para o meu blog.

Há pouco tempo tinha apalavrado uns relatos em directo, aqui para o blog, de uma ida a pé a Fátima. Um pé torcido deu cabo da grande produção. Ficou só o bichinho a remoer... Querem ver que até era engraçado abrir isto ao povo?....
Nos últimos dias, em que nem aqui pus os pés e até parecia que era só preguiça minha de escrever, e era mesmo mas fica bem disfarçar, andei a matutar na possibilidade das contratações. A época está a acabar e os olheiros como eu não andam distraidos.
Hoje decidi-me. Os convites já seguiram por correio. Confirmações ainda só há uma, mas a seu tempo virão as outras. Não sei o que irá dar, talvez estalada, mas este também nunca foi um blog muito pacífico.... A ver vamos.

Assim que os contratos estejam assinados farei a devida apresentação das novas cabras e - será, gajos? - cabrões de serviço...

Fim de semana de ponte.

Casa cheia de gente...
Cozinha cheia de tachos...
Mesas cheias de copos...

É disto que gosto!

Alguém conhece um bom?

A minha filha diz que precisa de um psicólogo. Já! Acabou de ver o noticiário da TVI. Com a Manela Moura Guedes....
Nas palavras da criança inocente (vá, tenho de fazer valer o comentário...) os chineses devem estar lixados com ela... "e agora vamos ver mais imagens do terramoto na China"... mamã, ela estava a sorrir... a sorrir.... junta o sorriso dela aquela coisa branca que tinha vestida e ao terramoto na China e percebes porque preciso de um psicólogo...

Sam Sparro. Muito interessante.

Sam Sparro - Black and Gold

Não tenho razão?

Manhã de chuva. Crianças em casa sem escola.
A mais nova está a fazer um trabalho para história - a biografia do D. Afonso Henriques. Já vai longa, que o tipo viveu muito.
Tenho estado a dar umas ajudas, mas a última sugestão não está a ser bem recebida. Acho que entre a referência à tareia na mãe e à primorosa educação dada pelo Egas Moniz, devia fazer uma ligeira alusão ao facto de o D. Afonso Henriques usar boxers cor de rosa. Assim, discretamente, entre frases.
Ela não me percebe, acha que a mãe é doida.... eu tento explicar-lhe as virtualidades da coisa - só assim poderá ter a certeza que a professora leu o trabalho todo. E errado nunca está, que hoje em dia vá lá alguém saber mesmo mesmo qual era a cor dos ditos cujos...
Boxers cor de rosa e pronto. Fosse o trabalho meu e não falhava - lá no meio havia de ir esta bem metidinha e à espera do que desse e viesse.

Lá fora está cinzento. Cá dentro ouve-se isto.

Carmen Bizet Maria Ewing

Acabei de ganhar o dia!


Good Day,

ATM CARD worth $6.8 Million Dollars has been accredited in your favor. Please Contact Mrs. Linda Hill (mrslindahill000@yahoo.co.jp) with the following,

Full Name:

Delivery Address:

Age:

Occupation:

Phone Number:

Regards,

Mr David Mark SENATE PRESIDENT.

AllGarve

little boxes (on the hill side)

E eu a dar-lhe!

Bem vindos à NetJets!


NetJets Europe is the largest operator of business jets and private jets in Europe. You can fly direct to thousands of airports worldwide with unparalleled safety and security.


A NetJets é, como dizem no site linkado, o maior operador de jactos privados na europa. Servem 1000 aeroportos. A cada 5 minutos levanta um avião deles.
130 jactos. Todos com matrícula portuguesa!

Matricula portuguesa??!! Estranho... Ou talvez não.

Esta empresa vende jactos em timesharing. É isso mesmo, vendem fracções da propriedade de aviões. Tal e qual como nas famosas casas do Algarve, mas com aviões.
Vantagens? Para quem pode comprar são inúmeras, que, como eles dizem, quem compra fica com uma companhia privada de aviação. Quer ir a algum lado? Ainda tem horas de voo disponíveis? Telefona e à hora que quer e no aeroporto que quer o "seu" jacto está à sua espera. Tenha um avião só para si ou para quem realmente importa. Jogos para as crianças. Telefone de satélite para si. A comida que mais aprecia. Pilotos que o ouvem. ... Em todos os voos vai poder encontrar as suas bebidas, hors d’oeuvres, revistas e jornais favoritos e a célebre livraria NetJets de música e filmes.
Existem 400 pessoas no nosso centro de operações em Lisboa que bebem aproximadamente 30.000 chávenas de café por mês, enquanto cuidam de todos os detalhes do seu voo, do planeamento e serviços em terra aos horários e despacho – todos trabalham para que a sua viagem corra sempre como planeada.

Lisboa? Mas afinal o que é que esta companhia está a fazer em Portugal e não na Suiça ou assim noutro daqueles paises civilizados, limpinhos e com umas leis do trabalho mais jeitosas?
Está cá porque temos uma lei que mais ninguém tem, ou já pensavam que era pelos nossos lindos olhos?....
Só é possivel vender a propriedade de um bem em fracções se se tratar de um bem imóvel. É assim em toda a Europa, é assim em Portugal. Só que em Portugal há uma regrazinha no código civil que manda equiparar os carros os barcos e os aviões aos bem imóveis, por isso lá foram eles incluidos na lei do timesharing e lá veio a NetJets parar a Portugal.

E os clientes da NetJets, são portugueses? Alguns, poucos, muito muito poucos. 130 aviões vendidos aos bocadinhos dá muitos bocadinhos e por cá a malta não vive muito à larga para se dar a estes luxos.
Pode-se imaginar o tipo de pessoas que recorrem a estes aviões. Eu só sei uma, ou sabia, o Sting, mas como ele haverá muitos mais.
Ora o que me aflige é isso. Tanta gente tão importante a andar nos aviõezinhos portugueses. Sujeitos às nossas leis, portanto. Será que já alguém os avisou que desde Agosto temos uma outra lei nova cá pelo burgo? Será que já alguém os avisou que não podem fumar nos aviões, que são deles, mas também são nossos?

Estou a ver que há aqui muito pano para mangas e aquele senhor lá do Público, a quem dediquei uma musiquinha e tudo, devia era estar já a arregaçar as mangas, a mandar parar as rotativas, e a fazer capas e capas do jornal dele com esta escandaleira toda. É que é só gente famosa, já viu Zé Manel?

(já agora, senhor da imprensa, sabe que muitos dos pilotos desta companhia vêm directamente da Força Aérea Portuguesa? Pois é, andamos nós aqui a pagar-lhes a formação e depois chegam estes camones e passam-nos a perna, ou pensava que eles iam todos para a TAP e para a AirPortugal? Mas isto é coisa pouca comparada com uma bela cigarrada num avião. Isto não dá capa de jornal.)

Para o José Manuel Fernandes, com todo o meu amor.

Sócrates e Pinho violaram proibição de fumar a bordo do voo de Lisboa para Caracas

Muito bem. O senhor primeiro-ministro violou a lei. O avião parece que era fretado, mas pronto, violou a lei.
Qual lei? Esta, a Lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto, que diz (também) isto:

Artigo 2.º
Definições
Para efeitos da presente lei e demais legislação sobre a prevenção do tabagismo, entende -se por:
(......)
g) «Local de trabalho» todo o lugar onde o trabalhador se encontra e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador;

e isto:

Artigo 4.º
Proibição de fumar em determinados locais
1 — É proibido fumar:
a) ....................;
b) Nos locais de trabalho;
....................

E agora digo eu que nem sou lei nem nada:
Será que quem anda para aí a fazer tanto barulho não fuma? E se fuma não tem casa? E se tem casa não tem mulher a dias?

Dr. Paulo Portas, por exemplo, que até sei que é fumador e tudo e tem uma casinha que deve ser jeitosa. Lembra-se daquela sua empregada a quem o senhor até confessava que pagava sem recibos? Ainda trabalha para si? E o senhor doutor fuma em casa? Ah malandro, que está a violar a lei. Já parece o nosso primeiro e o seu amigo Nunes....

Fica o link para a lei desta guerra santa. Leiam-na com cuidado e a seguir provem-me, se conseguirem, que se pode fumar em casa quando se tem uma empregada doméstica!

Depois, quem nunca o fez, que atire a primeira pedra. Ou será que, apesar de não estar na lei, o ridículo também é excepção?

Como dizia o outro, deixem-me trabalhar.

É só para nos chatearem, tenho a certeza.

Treta. Essa história de igualdade entre os sexos não passa de uma treta.
Quais quotas para mulheres, nova lei das licenças de parto, acesso ao emprego e outras que tais. Nós, mulheres, vamos sempre ter o papel mais difícil neste jogo do sai de baixo. A nossa vida não está facilitada em nada, mesmo quando parece que tudo melhora.
Não pode ser só uma mera coincidência, que como a outra diz não há coincidências, isto são mesmo os gajos a lixarem-nos.
Agora é com as pen-drives. Já não chegavam os batons e os isqueiros, tinham de inventar as pen-drives.

Jantar de engate. Vestido preto, que nunca me comprometo, saltos de agulha, cabelo amarrado atrás, brincos compridos e uma discreta gargantilha de brilhantes, e se não são imitam bem. Corre tudo lindamente, o tipo está encantado com tanta elegância, até ao momento em que decido, numa pequena manobra de sedução, retocar os lábios. Assim, como nos filmes. A pochette que até aí estivera delicadamente pousada num cantinho da mesa é discretamente puxada para o colo, a mão é metida lá dentro enquanto continuo a acenar com a cabeça e a sorrir parvamente, e o baton estupidamente vermelho é frenéticamente procurado no meio das chaves de casa e do porta moedas vazio. Cá está ele, e o pequeno espelhinho também. Fixo os olhos no adversário, agora é que te vais babar que quando comeste os escargots foi só falta de prática, e com o espelho na mão esquerda aperto o gatilho do baton com a direita.
Tosse. Muita tosse. Ataque subito de alergia aos camarões. Fuga para a casa de banho mais próxima e telefonema da avó que precisa de mim para lhe ensinar aquele ponto difícil de crochet.
Saída de cena pela esquerda baixa.

Concerto no Coliseu. Jeans e tshirt das crianças, que sempre fica mais justa. Mochila nas costas e ar de isto é o meu mundo, aquilo do tailleur no trabalho é só porque sou obrigada.
Sorriso para aqui, apertão para ali, bora lá que a malta quer é curtir um som e dar uns saltos com a música. O puto que é giro como sei lá o quê, que parece filho de uma amiga e que pensa que sou colega das minhas sobrinhas lá na faculdade, está deliciado, tão gira e tão fresca.
Chega a altura da musiquinha de embalo e sacam-se os isqueiros. Isqueiro.... Isqueiro.... Tinha um na mochila. Espera, sei que não fumas, também não, que horror!, isso é para as cotas, mas tenho o isqueiro dos charros, espera, tenho a certeza que está aqui. O Coliseu já parece o Santuário de Fátima com tantas luzinhas e continuo à procura nos fundos mais fundos da mochila. Já está, encontrei. Agora esta porra não acende. Espera. Tenta tu que já estou passada. O isqueiro é também passado para as mãozinhas prometedoras dele.
Outro ataque de tosse. Outro telefonema, desta vez do backstage - querem-me conhecer, tinha metido uma cunha ao técnico de som, desculpa mas não dá para ficar que estes gajos sempre foram os meus ídolos e estão a convidar-me para uma festa privada lá no hotel....
Saída, outra vez, pela esquerda baixa, mas a desculpa pareceu mesmo mesmo convincente...

Reunião de trabalho. Fato de calça e casaco e ar de que os como a todos. Laptop, telemóvel última geração, cantiga na ponta da lingua e bluff que nunca mais acaba. Já está, o negócio é meu. Foram enrolados com uma pinta do caraças. Trolhas, dois palpites para o ar, voz firme e decidida, uma sugestão de que estou muito bem informada aqui e um afago ao ego ali e o negócio está feito. Só falta passar-lhes o contrato, que já veio minutado e tudo, que nestas coisas vale a pena arriscar.
Mala para o colo. Não, a do laptop não. A minha pen-drive anda sempre na bolsinha de lado da carteira, aquela onde guardo as preciosidades.
Claro, tenho aqui um contrato, por mero acaso, mas pode ser adaptado. É só pôrem os nomes nos espaços em branco e podemos assinar amanhã. Sim, o cheque tem de ser visado. Não, é o banco que exige, que eu não desconfio de ninguém, mas sabem como são aqueles sacanas.
Pronto, a pen apareceu. O braço com a reliquia bem presa entre os dedos atravessa a enorme mesa e larga do outro lado o contrato que me vai salvar o ano.

Largava. Largava se não fossemos sabotadas pelos gajos que têm a mania de inventar tudo com a mesma forma só para nos poderem gozar que nem uns estúpidos.
Ali, no meio dos fatos cinzentos, dos ares sisudos e do enorme respeito pela gaja que lhes deu o nó cego, está caido aquele estupor do tampão que nunca apareceu quando era imprescindível. A embalagem já está rasgada, o fio está de fora, e eu também estou fora. Fora de mim!

É sempre a mesma gaita...
Culpa minha? Não, culpa daqueles estupores que até as pen-drives fizeram assim só para nos lixarem a vida. Já não chegavam os batons e os isqueiros?
Machistas!

Não me apetece escrever...


Deve ser efeito da depressão que afecta todo o país, pelo que diz a RFM.
Acho que estão a falar do tempo, mas nunca se sabe...

O Domínio dos Deuses.



É uma das minhas aventuras preferidas do Astérix, no meio das outras todas preferidas também. Para quem não conhece é a história da construção, pelos romanos, de um condomínio fechado, uma coisa assim para o luxuosa, ao lado daquela aldeia que resiste ainda e sempre ao invasor. Lá acharam os tontos dos romanos que os "...ix" todos, que não vencem pelas armas, seriam vencidos pela civilização. Claro que tudo acaba com o Obelix a voltar a caçar javalis no meio das ruínas do lindo empreendimento e os gauleses em mais um banquete.

Lembrei-me disto quando fui pôr gasolina depois de levar as miúdas à escola. Afinal o Reino dos Algarves é também o reino dos domínios dos deuses. Ali mesmo ao lado começam os hoteis, aparthoteis, condomínios e semdomínios, villages e town houses, flats, piscinas aquecidas que aqui o frio é muito, bares ingleses que sem cerveja quente os tipos não vivem e todas as maravilhas do progresso.

Fomos conquistados!

Fomos? Não, que pelo menos esta aldeia resiste ainda ao invasor. É, estava a pôr gasolina quando voltei a perceber que vivo no paraíso. Ou melhor, não estava a pôr gasolina, eu estava confortávelmente dentro do carro enquanto o empregado das bombas punha gasolina... E há mais duas bombas por aqui. Também não são das modernaças, com um self-service escrito a néon.
E tenho cafés com cerveja fresca e aguardente de medronho e letreiros a dizer "Neste estabelecimento PODE-SE FUMAR" (não que isso agora me traga grandes vantagens, mas gosto mais assim), e tenho ovos borrados das galinhas, e favas da D. Maria, e agriões da ribeira, e apanho alhos franceses e espinafres selvagens - por acaso já repararam, gente das cidades, que na Praia da Galé as dunas estão cobertas de espinafres, ali, mesmo em frente aos restaurantes?- e mais de dois carros na estrada já é um engarrafamento, e vejo perdizes e lebres e cobras quando saio de casa (sim, gosto de cobras, ainda devemos ser da família) e tenho um arranja tudo (por aqui tenho de dizer handyman...) que vem assim que é preciso e tenho a aldeia do Astérix à minha disposição. Até o bardo vai todos os sábados e domingos animar o baile no café da Lurdes, que eu bem o oiço cá em casa.

Os Domínios dos Deuses estão mesmo ali ao lado, mas servem-nos a nós e não nós a eles. Querem empregadas de limpeza? Pagam-lhes dez euros à hora e nem chiam, a mim nem digo quanto pagam que as paredes têm ouvidos e daqui a mais um bocadinho troco de roupa e vou almoçar na varanda do Sheraton - com o mar na minha frente e os romanos a servirem de figurantes.
Depois, depois volto para a minha civilização.

E os cubanos somos nós...

Alberto João Jardim assegurou que só avança para uma candidatura à liderança do PSD caso tenha a certeza que pode ganhar as directas no partido.

Esta mulher é perigosa!

Se for eleita para o Governo, Manuela Ferreira Leite «promete considerar uma mexida nos impostos, mas apenas se houver condições para isso». No entanto, a candidata à liderança social-democrata, defende que o IMI tem mesmo de ser revisto, não na taxa do imposto mas nas regras da sua aplicação.

«Esta lei tem de ser revista para se ajustar e não criar situações (financeiras) gravosas (aos munícipes)», disse a ex-ministra defendendo uma alteração das regras do IMI que neste momento impõem «encargos demasiados elevados», disse Manuel Ferreira Leite no programa da RTP.

«Isto é muito mais importante para muitas famílias, em termos fiscais, do que a variação de algumas taxas (como o IVA»», rematou a candidata à liderança do PSD.


O IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis - que veio substituir a antiga Contribuição Autárquica começou a ser cobrado no ano de 2004. A lei tinha sido aprovada, se a memória não me falha, a 12 de Novembro de 2003 e, contráriamente ao que é costume, entrou imediatamente em vigor. Até ao final desse mês de Novembro era possivel realizar venda de imóveis sem se aplicarem de imediato as novas regras de avaliação e até ao dia 31 de Dezembro seriam aplicadas, para o cálculo do imposto, as regras da Contribuição Autárquica. Esta nova lei saiu directamente da cabecinha desta senhora brilhante. Sim, é uma lei filha da puta, mas nunca esperei que a paternidade lhe fosse assim negada em praça pública por quem tanto orgulho tinha nela.

Na altura da aprovação da lei gerou-se, pelo menos aqui no Algarve, o pânico. Foram inúmeros os proprietários de casas, sobretudo estrangeiros, que as puseram de imediato à venda. Com as regras da nova lei havia casas que passariam a pagar mais de dez mil euros - isso, € 10,000.00 - de IMI por ano...

Da crise que na altura se gerou, com milhares de casas à venda, ainda não conseguimos recuperar.

Algumas das tais taxas de que Manuela Ferreira Leite agora fala e diz que estão certas, já foram alteradas por este Governo. Nuns casos desceram para cinco, digo cinco, vezes menos que os valores que a formosa dama nos deixou. É obra.
As regras de aplicação do Imposto também já não são exactamente iguais. Na altura eram uma coisa absolutamente incrível. Primeiro porque, na ânsia de aprovar rápidamente a lei, para apanhar em falso os contribuintes que MFL sempre tratou como potenciais criminosos, se não mesmo como perigosos cadastrados, não houve tempo para dar formação aos funcionários do seu proprio ministério. Foi catastrófico - cada cabeça sua sentença, cada Direcção Distrital sua interpretação e apareceram milhares de situações em que as casas eram avaliadas pelas Finanças por um valor muito superior ao que os seus proprietários tinham, na realidade, pago por elas. Era visível que as contas estavam a ser mal feitas, as regras tinham sido mal pensadas e criavam situações no mínimo caricatas (o caso dos apartamentos era gritante, que as regras para a sua avaliação mandavam tomar em linha de conta a área...do prédio...).
A quantidade de papel que tinha de se entregar numa Repartição de cada vez que se comunicava uma transacção era medonha. Ninguém sabia, e continua sem saber, onde iriam arranjar espaço para arquivar tudo aquilo. O famoso modelo 1 do IMI, necessário para se declarar a venda, estava sempre esgotado e numa reparticão de finanças não se podia usar o comprado na repartição ao lado onde, por acaso, ainda havia. Os escritórios de advogados e os solicitadores trocavam impressos como quem troca cromos raros ou lá passava o prazo e a multa era de € 150...

Inventaram-se, para o cálculo do montante do imposto, os famosos quoficientes de localização das casas e quoficientes de localização excepcional, mas foi tudo feito tão à pressa que apareciam ruas divididas ao meio e vizinhos de janela a pagarem quase o dobro do senhor João do 42A.

Os antigos pescadores de Albufeira, que ainda mantinham as suas velhas casinhas em cima do mar, viram-nas ser avaliadas como um bem de luxo que as vistas eram e são fabulosas mas pelo que parece não eram para os olhinhos cansados deles, e toca a pagar se quisessem continuar a viver onde sempre tinham vivido. Já não vivem. Há pouco tempo uma dessas casinhas, sala e dois quartos minúsculos, foi revendida pelos donos ingleses por € 750,000.00. Tinha sido comprada, em 2004, ao pobre do pescador aflito, pelo preço da uva mijona.

Quatro anos depois tudo foi ao lugar, ou está a ir. As regras foram repensadas e são muito mais justas. O processo, que se faz pela internet, santo simplex, é rápido e agora sim, compreensível.

Mas que diz a Dr.ª Manuela Ferreira Leite? Diz que este imposto cria situações injustas e os portugueses estão a pagar mais do que podem.
Pois estão Senhora Doutora, pois estão. Mas foi a senhora que nos deixou assim, lembra-se? Ou melhor, deixou-nos muito mais entalados...
Não aproveite agora o estarmos em Maio e até ser Mês de Maria para se armar em virgem, que a merda está aí, ainda fede, mas foi a senhora que a fez.

São já 17 as mulheres mortas vítimas de violência doméstica.

Entre marido e mulher não metas a colher. A colher, uma daquelas colheres de pau enormes que se vendem em qualquer feira, devia servir era para os empalar, que parece que estas bestas só percebem mesmo a sua própria linguagem.
Nestas coisas sou muito pouco politicamente correcta. Quem quiser que leve a mal.

De uma vez por todas - comida é para comer. Ponto Final.

E depois a foca ali de baixo é que é pervertida. Ela quis papar o pinguim de uma forma um pouco menos, digamos ortodoxa, que o costume, mas nós não lhe ficamos atrás. As nossas mães ensinaram-nos que não se brinca com a comida, só que também nos disseram que sexo só depois do casamento e nós não ligámos nenhuma. Depois é o que se vê, asneiramos que nunca mais acaba em nome de um progresso que não passa de um regresso - o regresso à lei do mais forte, mas agora embrulhada em boas intenções e com um laçarote verde, que temos a mania que somos ecológicos e fica sempre melhor na fotografia para a posteridade.

O botânico Jorge Paiva rejeitou hoje a produção de combustíveis a partir dos cereais, por ameaçar a alimentação humana no mundo, admitindo apenas que seja aproveitado o lixo orgânico para fins energéticos.

«A produção de biocombustíveis deve ser abandonada», defendeu o ambientalista e catedrático aposentado da Universidade de Coimbra.

Em declarações à agência Lusa, Jorge Paiva disse que os biocombustíveis «não são alternativa ao petróleo», numa altura em que se verifica um aumento do preço desta fonte energética nos mercados mundiais.

«Os biocombustíveis não vão resolver o problema do aquecimento global, uma vez que libertam na mesma dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera«, adiantou, frisando, por outro lado, que tal opção »é brutalmente prejudicial« para subsistência da Humanidade, ao concorrer com o uso de cereais na alimentação.

Jorge Paiva, que tem denunciado a obtenção de combustíveis a partir do milho e outros cereais, criticou »a sociedade economicista e as grandes companhias mundiais, a quem interessa em especial o lucro«.

Crime, bizarria, quase pecado, dizem eles. Esta gente nunca esteve apaixonada?

Ataque sexual inédito intriga cientistas.

Uma foca tentou copular com uma refeição potencial.
Cientistas sul africanos testemunharam um bizarro ataque sexual de uma foca a um pinguim-rei.
O incidente durou 45 minutos e foi captado em imagem pelos investigadores, que divulgaram a sua observação no Journal of Ethology.
Local do crime: a ilha Marion, no arquipélago Prince Edward, a 1500 quilómetros da costa sul-africana, no Índico sub-antárctico.
A tentativa de cópula foi feita por um macho adulto, jovem e inexperiente, que na opinião dos cientistas exibiu um comportamento de "grande frustração". Desconhece-se o sexo do pássaro, que se debateu com desespero e parece ter escapado ileso. A diferença de peso, 100 quilos para a jovem foca, 15 quilos para o pinguim, tornou a sobrevivência um autêntico milagre.

Este caso foi o primeiro exemplo conhecido de ataque sexual entre animais de duas classes inteiramente diferentes, na circunstância mamíferos e aves. Mas, de início, os investigadores pensaram que se tratava de um ataque de outra natureza: "À primeira vista, pensámos que a foca estava a matar o pinguim", afirmou à BBC o cientista sul-africano Nico de Bruyn, da Universidade de Pretória, que co-assinou o artigo científico.

Não resisto...

Quando Deus criou Adão e Eva, disse aos dois:
- Tenho dois presentes para distribuir entre vocês: um é para fazer xixi em pé e...
Adão interrompeu, gritando:
- Eu! Eu! Eu! Eu! Eu quero, por favor... Senhor, por favor, por favor, Sim?
Facilitar-me-ia a vida substancialmente! Por favor! Por favor! Por favor!
Eva concordou e disse que essas coisas não tinham importância para ela.
Então, Deus presenteou Adão.
Adão ficou maravilhado. Gritava de alegria, corria pelo jardim do Éden fazendo xixi em todas as árvores.
Correu pela praia fazendo desenhos
com seu xixi na areia. Brincava de chafariz. Acendia uma fogueirinha e brincava de bombeiro...

Deus e Eva contemplavam o homem louco de felicidade, até que Eva perguntou a Deus:
- E... qual é o outro presente?

Deus respondeu:


- Cérebro, Eva, cérebro.

Que enorme sorte estar o Doctor House de serviço!

No dia 19 de abril o crime de Joseph Fritzl começou a ser descoberto. No hospital de Amstetten, a filha mais velha que Elisabeth teve com o próprio pai foi internada. Kerstin foi para a unidade de terapia intensiva em condições críticas. Foi a primeira vez em seus 19 anos de vida que ela saiu do porão da casa. Inconsciente, ela tem convulsões contínuas. Os médicos não sabem a causa do inchaço no seu cérebro.

Funcionários do hospital percebem que ela não tem marcas de vacinas e que nunca foi vista por médicos. Constatam que no seu corpo não existe a presença de vitamina D, que precisa de luz pra ser absorvida pelo organismo.Suspeita-se de uma doença típica de incesto. Os médicos querem ver a mãe da menina.


O dia de uma das minhas vidas - Mãe Delas.

Achei que era justo fazer isto - pedir às miúdas para, hoje, escreverem aqui. Afinal este mundo também faz parte dos seus dias, que já lhes é habitual verem a mãe a não ser só mãe, que vou-lhes fazendo o jantar enquanto escrevo mais um post.

Digo-lhes, muita vez, que para além de mãe sou e preciso de ser muitas outras coisas - teresa, mulher, filha, amante, amiga, jurista, cozinheira, miúda, bloguista e tantas e tantas outras, que me fazem a mim e que, portanto, fazem a mãe delas. Explico-lhes que antes de ter sido mãe já era eu e que se deixo de o ser elas perdem-me. Ficam com um saco de ar chamado mãe, cheio de boas intenções, mas sem mais nada para lhes dar.
Quero acreditar que me têm vindo a perceber. A mim e ao que isto implica - as pessoas, todas as pessoas, são muito mais do que aquilo que vamos tendo delas e que gostar é respeitar todas as suas várias vidas. Reduzi-las a nós, ao nosso mundo, não nos dá nada, só as destrói.

Hoje, no dia da mãe, vieram a este meu mundo. O post anterior é delas. Só delas. De mim tiveram ajuda técnica para pôr a fotografia.

Mamã, somos nós no teu blog.

mãe eu gosto muito de ti. da clara e da xica.

xica é minha irmã. é dia da mãe e da clara e da minha avó e da xica. mãe eu gosto muito de ti
a clara e a mãe gostam de ti da clara a xica é doida
e colete é a rato da xica e da clara. a xica é pateta.
a xica é a doida.

Clara


Mamã gostamos muito de ti. sabemos que ás vezes te sobrecarregamos de trabalho e não fazemos nada para te ajudar mas acredita que mesmo que ás vezes pareça não é por mal. Sabemos que passas fases difíceis que ninguém gosta de passar e parecem nunca terem fim, mas compreendemos isso afinal estás a pegar num cargo que era suposto ser a dois mas consegues dar a volta por cima é uma capacidade que tens. Cá em casa toda a gente gosta de ti a Clara maluca, o Sebastião medricas e até a Colette apesar de estar cá há pouco tempo também tenho a certeza. E quero referir também que a Colette é a minha rata e não minha e da Clara. Mas voltando ao assunto inicial gostamos muito de ti até por não seres daquelas mães chatas que pintam as unhas de vermelho. Um grande beijinho e feliz Dia da Mãe.

Francisca

Só Chatices...

Apanhei um escaldão depois de um dia inteiro a piscinar e não sei se faça batatas cozidas ou arroz para acompanhar as costoletas de novilho grelhadas...
Aliás, nem sei se se diz costoletas ou costeletas e não me apetece ir ao dicionário....

E o meu irmão, o puto, faz hoje 41 anos... quando até os putos fazem 41 anos é porque algo está podre no reino da dinamarca....

(mas os meus 45 mal se notam.... juro.... )

A Queima do Grelo.


Já o disse aqui uma vez - A tradição só faz sentido se fôr tradição (e até vou copiar o post lá para baixo, que hoje fica cá bem) - e digo-o novamente. Amanhã não começa Queima das Fitas nenhuma em Coimbra. Amanhã começa uma coisa qualquer, que eu nem quero saber o que é, mas que não é uma festa de estudantes. E já agora, nunca se queimaram fitas. Queimava-se sim O Grelo, em bacios gigantes no Largo da Sé...

A tradição só faz sentido se fôr tradição

E somos apanhados assim, de mansinho, sem aviso prévio e sem percebermos que a directiva a mais hoje é a colher de pau a menos amanhã e o Tratado de Lisboa de ontem pode ser o fim do "eu é que sou o presidente da junta" não se sabe muito bem quando.
O meu mundo, aquele que é feito de coisas pequeninas, sem importância de maior e, por isso mesmo, com toda a importância do mundo, vai desaparecendo sem me pedirem a opinião. Ou por outra, pedir até pediram, mas na maior parte das vezes é só um clic no accept ou no not accept de contrato de net, sem olharmos sequer para o que está lá escrito, que queremos é passar à frente das formalidades chatas. E um dia, tal como nas outras coisinhas mais ou menos pequeninas, entram-me em casa e levam-me o cão, com base na clásula 4 do contrato da firewall.
O meu mundo vai mudando assim, sem sentido nem direcção, e hoje mudou mais um bocadinho. Aliás, foi mudado a 19 de Junho de 1999, mas só hoje me tiraram a tal colher de pau da cozinha:
A Declaração de Bolonha (19 de Junho de 1999) — que desencadeou o denominado Processo de Bolonha — é um documento conjunto assinado pelos Ministros da Educação de 29 países europeus, reunidos na cidade italiana de Bolonha.
A declaração marca uma mudança em relação às políticas ligadas ao ensino superior dos países envolvidos e procura estabelecer uma Área Europeia de Ensino Superior a partir do comprometimento dos países signatários em promover reformas de seus sistemas de ensino.

De louvar o acto? Certíssimo, que há muito que o nosso ensino superior precisava de uma boa varridela e a harmonização de cursos e de curriculae foi uma vassourada de luxo. Eu, que até estou de fora, vou percebendo as diferenças quando me respondem, pela centésima vez, que a criança até já está crescidinha e está bem, mas lá fora a fazer o Erasmus.

A gaita é que nós com vassouras ainda nos vamos ajeitando, mas mandam-nos uns aspiradores muito sofisticados, cheios de luzinhas, que limpam até sombras de ácaros nos colchões e, sem percebermos, lá se vai o colar de pérolas da avó e os legos do menino.

Hoje, ao saco do Processo de Bolonha, foi parar uma terça-feira. Não foi uma terça-feira qualquer, mas também não foi a Gorda, que essa já deu levantamento popular e ninguém mais arrisca. Foi a minha terça-feira. E a de muitos mais. De hoje e de ontem.

Andei em Coimbra. Não, isto não quer dizer que passeei pela baixa, visitei o botânico ou atravessei a ponte a pé. Ter "andado em Coimbra" é quase cifra para uns anos passados, poucos ou muitos, que a veterania faz-se de muitos, numa das velhas faculdades.
O meu pai andou em Coimbra. E os meus tios. E os meus irmãos. E os meus tios avós. Saí rapidamente de Coimbra assim que acabei de andar em Coimbra, cumprindo também a tradição lá de casa, mas todos os anos em que nunca mais lá fui, deixava cair umas lágrimazinhas da saudade tão de lá na terça feira do Cortejo da Queima. Era assim comigo, e já tinha sido assim com aqueles outros. Não é saudosismo rançoso, nem conservadorismo pindérico e muito menos apêgo cego à tradição. Era só um clic mágico que nos fazia voltar no tempo e lembrar as juras sentidas do vamos ser amigos até ao fim da vida, que a vida é como queremos que seja e não nos vai trocar as voltas. Voltas trocadas pela vida que não as trocava e promessas lembradas mas não cumpridas, lá deixava eu que uma terça feira por ano me fizesse outra vez estudanta e crente em tudo o que já não acredito. Não estava lá, não voltei a estar, que não se brinca assim ao faz de conta, mas era levada até às certezas de lá pela certeza dessa terça-feira, que tradição é para isso mesmo, para não nos deixar esquecer.
Hoje fui roubada nas memórias, porque me roubaram mais esta certeza e as outras, sem ela, não vão conseguir nunca mais dar aquele arzinho da sua graça. Ficaram perdidas, sem enquadramento, sem casa para morar.

(...) A alteração do modelo de "Queima", cujo programa total se prolonga entre Março e Junho, foi justificada com a introdução do modelo de Bolonha no Ensino Superior e após uma reflexão no órgão que tutela a praxe académica, o Conselho de Veteranos.
(...) No entanto, a maior inovação é a transferência do Cortejo dos Quartanistas de terça-feira para domingo...

Domingo não é terça-feira. Domingo é dia para apanhar o combóio dos estudantes e dormir ao sol na praia da Figueira, antes da garraiada. E é dia para voltar a Coimbra e ir directo ao Parque, que a noite é de Direito. Ou era, tudo isto, e desde há muitos mais anos do que alguém se lembra.
O cortejo era na terça-feira. Já não é. E tudo o resto também já não. Coimbra já nem na hora da despedida vai ter encanto e a Queima das Fitas, ou que raio fôr, não tarda e está a ser produzida pela Teresa Guilherme. E o Nunes, o tal amigo de todos nós, já está a esfregar as mãos de contente pensando no dia em que sairá pela Porta Férrea, garboso e com o badalo da cabra debaixo do braço, apreendido liminarmente por "notória poluição sonora".

Pode-se chamar "levantamento" a este mergulho nos sites de encontros?

E esta sou eu... Ou melhor, esta é uma pequena parte de mim.
Fiz dois registos num mesmo dos tais sites - um como Luiza e com aquela foto linda. Outro como euzinha, com esta foto e o nome alterado, que parva não sou - esta é a HaagenDazs, como os gelados...
Por aqui criei um perfil com algum humor, mas sério, que tenho de ser séria de vez em quando e aproveitei, para minha apresentação, um post que escrevi neste blog há uns tempos. O Detesto Cinzento. Uma única pessoa teve a inteligência de fazer uma pesquisa no google e vir parar aqui. O resto pergunta-me de onde copiei.... A inteligência não abunda por lá mas, surpreendentemente, até aparece com alguma frequência se se souber procurar.

No outro registo, o da Luiza, limitei-me a pôr a foto e uma frase retirada dos Cadernos do Camus, que ainda ninguém identificou como tal, mas de que eu, Teresa, sempre gostei. Só diz neste momento há lugares longínquos onde o mar é rosa na hora do crepúsculo.

Os resultados têm sido aquilo que se esperava - a Luiza teve mais visitas em 24 horas que eu em 15 dias...

Vou fazer um post a sério, aí vou vou, que é um mundo irresistível...

Aquele tal post dos sites de encontros?



Esta é a Luiza. Ou melhor, não é Luiza coisa nenhuma, mas chamei-lhe assim.
Não sei quem seja, ela não sabe quem eu sou. Para mim é uma fotografia no Google que servia exactamente para o que queria. E queria muito. E tenho estado a ter muito.
Vou tentar fazer um ponto da situação e já volto aqui.