Não há dia em que não converse contigo. Sei de cor todas as respostas que terias para me dar, as censuras, os sorrisos e as gargalhadas, mas mesmo assim, conto-te tudo. Sinto falta da tua delicada presença, do teu bom senso, da tua bondade do teu sentido de justiça, das nossas compras, das nossas demoradas almoçaradas, dos serões na conversa, das lágrimas e dos risos que partilhamos. Queria ser uma mãe como tu para saber transmitir ao meu filho tudo o que me ensinaste. Sinto que continuas a orientar-me e conto sempre contigo. Preciso que fiques ao meu lado, ao nosso lado, para que eu não falhe. Hoje, ou talvez amanhã, seria dia de sardinhada, de se montarem aquelas mesas todas no relvado das traseiras, de se tirarem as toalhas enormes do armário, de se preparar o fogareiro! Aos poucos lá chegariam todos e éramos tantos. Hoje ainda somos muitos, mas, como sabes, já não se fazem sardinhadas… e eu tenho saudades de tudo!
Há 2 anos
7 comentários:
Parabéns à senhora?
saimos para a nossa vida felizes, que agora somos nós que decidimos. estamos entregues a nós e isso é giro, é bom.
mas ter de voar sozinhos é pesado e é o voltar ao ninho que nos dá o descanso do guerreiro para voar de novo.
mesmo que o carvão não esteja já pronto...
sim, shark, seria :)
mesmo que o carvão não esteja, estamos nós sempre prontos para a festa, não é santo?
e com um brilho maior que o dito incandescente
e vai ter companhia na sardinhada, não te preocupes..
eu sei ;)
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