Haja um gajo capaz de afirmar que nunca ficou encravado na tentativa desesperada de desapertar um soutien. E nem precisa de ter sido uma daquelas inovações que os designers de roupa íntima decidem, de vez em quando, fazer incidir nos desapertos da cena que até parece de propósito para nos fazer regressar, na pior altura, aos momentos mais trapalhões da adolescência.
Basta uma distracção, um movimento trocado e tudo aquilo se torna num emaranhado cada vez mais denso em função do sorriso trocista ou do ar de enfado que nos confronta.
Já bastaria a ideia peregrina de a referida peça de vestuário ter o sistema de fecho na retaguarda, obrigando-nos a tactear para primeiro encontrar o bzidróglio e depois identificar-lhe as manhas.
Práticos como somos, nós gajos a sério e não aqueles mariconços que desenham estas coisas, e aquilo traria certamente um comando à distância daqueles simples, como o das portas do carro. Clique e já está.
Assim não, anda ali um gajo cheio de pressa para entrar (no carro) e cas mãos perdidas nas algibeiras à procura da chave da traquitana (o soutien)…
Aqui entre nós, machos, a melhor fruta é a descascada e porque raio nos haverá de tocar um ananás? Se ao menos um gajo pudesse comer também a lingerie, como se faz com as uvas, mas não: aquilo é mesmo um convite ao tropeção e as pevides ou caroços são mesmo aqueles dispositivos diabólicos que aconselham os mais sensatos a procederem sempre à abordagem por detrás, sem ir às escuras.
Em próximas oportunidades darei conta de mais um destes temas importantes que dizem respeito apenas a quem enfrenta uma sanita bem erguido.
E quase sempre em pé.
Há 2 anos
14 comentários:
shark, shark, shark... onde está o teu romantismo na resolução dessa problemática? "querida, filha, fofinha (etc - outros termos que quase as levam às lágrimas de tanta felicidade)importas-te de sacar essa cena antes que me passe o entusiasmo?"
que romântico Arrebatador...
Shark, caso não saibas, o que duvido, já existe lingerie comestível
Ó Ana e vais alimentá-los de lingerie para quê? Ficas a vê-los mastigar e no fim ofereces um palito?
Shark, quem desaperta um desaperta todos, ou achas que nós nascemos ensinadas? E acredita que com as mãos trocadas atrás das costas pode ser bem mais difícil... não sei porquê, mas este post parece-me assim tipo desculpas de mau pagador...
José, no ramalhete só faltou o krida, môooor e, a melhor de todas, miguita... Garanto, mas garantidinho, que se fosse comigo estavas aos saltinhos com voz fina sem sequer teres tido tempo de perceber se havia soutian para desapertar ou não..
Gaijas, vamos a isto. Que nomes não suportam vocês que vos chamem? Eu tenho mais alguns para acrescentar a esta lista...
bolas novelinho, ia mesmo fazer agora um post sobre isso
peixao, eu sou mais da teoria do nosso amigo, ou tiram, ou vai mesmo assim.... (exceptuando as imagens recentes que o nosso blog mostra aos vistantes, mas nesses casos deve haver mesmo comando)
bolas novelinho, afinal em que ficamos, bolas ou novelinhos?
Qual romantismo, Zé? Num post para gajos? Temos lá pachorra para essas mariquices em assuntos para homens...
Este é post de barba rija, daqueles pra deixar as prioridades bem definidas e as hormonas bem demarcadas para ver se acabamos com esta dominação do sexo fraco (mas bom comó milho) neste espaço plural (até deixamos gajas publicarem posts!) e tão ou mais másculo do que os outros.
Já sabia, claro, mas confesso que estava curioso relativamente a quem levantaria a questão...
desde que te voltaste para o islão estragaste-te, é o que é...
ora meu caro, aqui est
a um assunto praagmático que releva da mais alta consideração.
Confesso que nisto ando um bocado desactualizado, mas antes havia umas gajas espertas que tinham um botãozinho na parte da frente e taf, pêssegos à vista num ápice,
tenho andado numa de zip/banana
e velcro/jaca
hoje tenho que escrever sobre saliência/pregnância e alvo/vector, vai acabar mal por certo
ai,ai, não há sossego nesta vida
(os novelos não são umas bolinhas???)
e 11...
bem, hoje já chega de teoria, agora tenho de voltar à confontação com a prática, são restoz da minha formação positivista, et on y va
convenhamos que prefiro que me chames novelinho do que bolinha...
(continua o vendaval, quetzalcoatl, então fiz um contrato com os deuses: hoje porto-me bem e trabalho muuiiiitto e amanhã não há vento)
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