Fora do Mercado


O mercado depende da oferta e da procura. O equilíbrio é precário. O que leva homens e mulheres ao casamento, quando neste momento 50% das relações terminam em divórcio?
Num inquérito realizado na Grã-Bretanha, metade das mulheres divorciadas há uma ano, declaravam que não estavam mais felizes. 25% estava mais felizes e outro 25 % , antes pelo contrário.
O homem, tal como muitos animais, tende para a poligamia. mas a monogamia assegura a sobrevivência de mais crias. A não ser que se viva em grupo. Aí há toda uma aldeia para criar as crianças.
Mas o casamento continua a ser a base da nossa sociedade. E imperativos biológicos levam a mulher a querer procriar, sobretudo a partir dos trinta, quando tem o seu lado profissional resolvido. Sim, que actualmente o papel de mãe e doméstica é cada vez mais desvalorizado, e perdido o estatuto vitoriano de dona de casa, a mulher lança-se no mundo do horário de trabalho duplo.
Aí temos então o nosso mercado de oferta e procura, homens a adiar a adolescência para além dos trinta, e só depois querendo, talvez , família. Mulheres que depois dos trinta vão sentindo as suas hipóteses diminuir. As soluções são óbvias, um homem mais velho, ou mais novo. Ou a compra de uma arma. Ou assim o casamento não é legal ?

10 comentários:

Teresa disse...

Mas a arma não é já o recurso normal?

O QUATORZE disse...

Oa boa Tarde
O amor verdadeiro, a alma gémia, o homem ou mulher da vida de alguem existe.
Agora a liberdade é maior, assim sendo, há mais tempo de conhecer bem esse alguem.
Amizade
Luís

Marias disse...

Pois, mas às vezes nem parece...O stress é grande e a competição também. Mas eu, ao contrário do que parece, estou tranquila. Falo do que me dizem as trintinhas...

issufo napakova disse...

é isso, os imperativos biológicos levam à procriação (o casamento é um adereço artificial!). se calhar os mesmos imperativos biológicos também façam tender para a poligamia (mas o casamento para a monogamia!). a questão da sobrevivência das crias hoje está minimizada (veja-se a taxa de mortalidade infantil!). e o adiamento da adolescência dos homens para lá dos trinta deve ter explicação (o aumento da esperança de vida, claro!). há qualquer coisa aqui que falha...

issufo napakova disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa disse...

o casamento não é um adereço artifícial mas é, hoje em dia, obsoleto... (ainda um dia escrevo um post sobre isto...)
a sobrevivência das crias, hoje, não se questiona e não é só uma questão de menor mortalidade infantil, mas sim de maior autonomia e independência das mães. Querem exemplos de crias gordas e bem criadas sem terem nunca um pai por perto?

issufo napakova disse...

artificial porque é uma invenção do homem, obsoleto talvez; a sobrevivência da crias é um problema maior noutras espécies; com a actual especialização das mães (e a menor mortalidade infantil) esse problema está praticamente resolvido; agora o que ainda não está resolvido é a questão do adiamento da adolescência dos homens...

Teresa disse...

e das mulheres, apesar do relógio biológico.. mas a minha mãe só foi mãe aos 28 e eu aos 32... e fomos muito a tempo.

Marias disse...

E eu aos 33 e 35, mas vês no que dá a pressa...(brinco....)

Teresa disse...

Pressa? Eu teria mais quatro ou cinco..