Lia-lhe um poema copiado para o caderno que lhe dera.
Um poema sobre uma cidade em sangue onde um grilo cantava num canteiro. Um poema de 1930, de Barahona, chamado "O grifo".
O caderno quadrado quadriculado tinha, nas páginas escritas a tinta preta numa caligrafia desalinhada, uma mancha bonita. Estética.
Ela viu um outro poema. Um poema de amor. Ele leu-lho também. Era um poema sobre um homem que amava uma mulher e que fumava o fumo dos navios.
Nada disseram como sempre. E ela ficou a pensar que ele teria escrito aquele poema pensando nela através dos dedos de outro.
Há 2 anos
12 comentários:
bonito Tab@sco, triste mas bonito. Leste Olhos azuis cabelos negros da Duras? Matou-me. Ainda ando a tentar ressuscitar aliás, mas haja esperança, que o Obama ganhou,
Ena, ena...
Temos gaija!
:-)
(ainda não sei se dou os parabéns se começo com o granel...)
Granel! Granel! Granel!!!!!!!!!!!
Anónimo: li e ainda tenho aquele aperto no peito. Há livros que se agarram às entranhas e dificilmente nos largam e fica-nos essa sensação meio transcendente de que morremos e depois ressuscitamos. Tipo: "I'm seeing the light" e logo a seguir o desfibrilhador. Temos que trocar livros desses...
deixa eu ressuscitar primeiro que ainda ando desfibrilado, li-o na Ásia, já lá vão uns anitos, e tenho uma faixa de seda preta pensava eu que era de corsário
e tantos olhos azuis que cruzei,
e descruzei
granel cum post destes? o chefa, bonitos modos de tratar as novas caras larocas daki do tasco
pois tens toda a razão Santo, isto não é post para granel...
mas, já agora, só uma perguntita de nada para a tab@asco.
- o gajo usa os dedos de outro para lhe fazer mais alguma coisa ou é só mesmo para a veia poética?
sugeres o q? pedir boleia? sombras chinesas? letras de linguagem gestual? mais alguma coisa com dedos... nao estou a ver
Ai não? Tenta pelas dez horas, Santo, podes ver pelo menos uma delas
13,
http://www.youtube.com/watch?v=CJ_pKCLf5-w&feature=related
(já te disse que estás quilhada se não me tratares em condições?)
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