Já cá estou

Já vos li e por isso, de certa forma, matei saudades.
Passei a semana armada em guerreira, a conter a minha falta de paciência e a controlar o meu mau feitio. Voei oito vezes, fiz milhares de quilómetros, enfrentei umas coisas que não são, de todo, gente. Estive onde não queria ter estado, vi o que me custa sempre ver. Passei por lugares magníficos onde sempre sonhei ir e aí gritei o mais alto que pude sem que ninguém me ouvisse. Passei, no espaço de meia hora, do belo ao medonho. Conheci pessoas de quem não me quero esquecer. Já cá estou e como sempre o melhor das viagens é regressar a casa. Bom, bom mesmo, foi ouvir duas cabras dizerem que tiveram saudades minhas!

27 comentários:

Teresa disse...

(Quanto às saudades por favor ler comentário do post acima.)

Anônimo disse...

e também pode ser saudades de um cabrão como eu?

(jantar: caril)

Marias disse...

E relatos de viagem, não há?
Welcome back.

@na disse...

Ahhhh eu tive tantas saudades tuas!!!

Teresa disse...

(e eu, mas onde anda a tua lealdade?? enquanto a gaija não explicar o post de cima não há pão para malucos...)

gaija do norte disse...

muitas saudades tabém de um cabrão como tu.



jantar: açorda de camarão, tal como a chefa. não há distâncias:)

gaija do norte disse...

gabs, eu e a cilinha não gostamos de dar pormenores!

gaija do norte disse...

gaijas, nós já temos quase tudo em dia!

(que explicação? para a próxima não escrevo nada e podem continuar a chamar-me preguiçosa!)

Teresa disse...

e chamo, mas a açordita, estava boa? a minha estava deliciosa.

gaija do norte disse...

não tinha pão bom para fazer açorda e acabei por fazer massa de camarão. uma maçada!

Teresa disse...

como é que fazes isso? no outro dia fiz a meias com um cozinheiro mal jeitoso e a coisa não saiu lá muito famosa...
(eu tinha panito alentejano)

gaija do norte disse...

assim que deitas a massa na água para cozer: sertã com azeite e alho. deixar o alho chiar e deitar o camarão, um pouco de sal e um gindungo aberto. três minutos depois deitas os tomates cereja em metades. mais um minuto e 50 ml de vinho branco. massa cozida e escorrida, misturar o preparado, deitar coentros picados e voltar a misturar. está pronto!

(para a próxima explico o porquê de certas coisas básicas!)

Teresa disse...

Ora bolas... tomates népias e eu acrescentei natas e o trambolho do cozinheiro brandy...

gaija do norte disse...

deve ter ficado tal e qual!

Teresa disse...

ingualzinho....

gaija do norte disse...

conseguiram comer???

Teresa disse...

E dissemos que estava bom.... ainda há muita cerimónia, gaija, muita cerimónia...

gaija do norte disse...

à custa da cerimónia tenho um tapete turco horroroso na entrada!

Teresa disse...

Muito te queixas desse tapete... Ainda não podes reciclá-lo?

gaija do norte disse...

é? e substituto?

Teresa disse...

Não arranjas nada que te sirva de capacho?

gaija do norte disse...

já pensei numa mantinha de trapos...

Teresa disse...

Crochet... isso sim era bonito.

gaija do norte disse...

eu sei fazer crochet! ou antes, acho que sei, mas deve ser como andar de bicicleta... vou ponderar!

Teresa disse...

daqueles com argolinhas e pontos cruzados? também sei, podiamos fazer um a meias... ou daqueles com rosetas feitas com os restos das lãs que depois se coziam umas às outras...

gaija do norte disse...

deixa estar que na reforma já temos que fazer!

Teresa disse...

Capachos? Agora é que era...