Quem guarda a guarda?

A inspecção-geral das Finanças analisou mais de 30 mil mensagens de correio electrónico de cerca de centenas funcionários de vários organismos do ministério tutelado por Teixeira dos Santos.
O jornal Público conta, esta manhã, que a operação foi aprovada pelo ministro das Finanças na sequência de uma queixa apresentada pelo então director-geral dos Impostos à Polícia Judiciária.
Paulo Macedo, actualmente administrador do Banco Comercial Português, denunciou um conjunto de situações que indiciavam fugas de informação por parte dos funcionários do fisco, que estão obrigados ao dever de sigilo.


Houve então fugas de informação de funcionários do fisco que estão a ser investigadas pelo DIAP depois de uma queixa na PJ. E sabemos isso como? Porque é o que consta do processo aberto no DIAP de Lisboa a que o jornal Público teve acesso.

Engraçado... Os processos no DIAP estão sob segredo de justiça e os seus funcionários também estão obrigados ao dever de sigilo. Mas o Público teve "acesso" ao processo. Não, não me parece nada que tenha havido por aqui uma fuga de informação nem vai ser preciso cuscar os emails destes senhores. É obvio que isto só se sabe graças aos dotes divinatórios do Super-Herói Zé Manel Fernandes...

2 comentários:

gaija do norte disse...

por favor esclarece o que são "cerca de centenas de funcionários". obrigada. o resto percebi!

Teresa disse...

olha, já percebi, os senhores consideram que isso corresponde a 370...

"No período de tempo entre Novembro de 2005 e Junho de 2006 mais de 30 mil mensagens de mais de 370 funcionários da DGCI (Direcção-Geral de Impostos) dirigidos a 17 órgãos de comunicação social foram analisadas."