Conheço-te?

Das pessoas só conhecemos aquilo que deixam que conheçamos.
Será assim? Será que mesmo depois de anos de convivência não chegamos a conhecer verdadeiramente alguém? Ou será que ninguém consegue ser assim tão opaco e deixa sempre transparecer aquilo que realmente é? Há alguma parte da nossa personalidade que é realmente nossa, ou conseguimos dividi-la para que ninguém conheça verdadeiramente tudo? Seres misteriosos estes humanos!

6 comentários:

@na disse...

se uma pessoa quiser esconder uma parte de si, acredito que o consiga fazer sem que outra com mais ou menos anos de convívio consiga decifrar.

Teresa disse...

Finalmente estou esclarecida... não conseguia perceber como se conhecem pessoas anos a fio e de repente só têm defeitos. Pensava que era ressabianço, mas afinal estavam era escondidos...

gaija do norte disse...

pois é! aquilo que parece nem sempre o é...

O Santo disse...

por acaso não concordo. As pessoas mudam. A nossa própria concepção de "conhecer" muda.

Não sei se existe em cada um de nós um bem e um mal permanente que se conheça ou que seja identificado por outros de forma constante ou continuada. Vamos sabendo isto ou aquilo mas não quem é o "outro".
E muitas vezes até quem somos nós....

@na disse...

olha, o santo comentou o post e tudo...

gaija do norte disse...

eu concordo contigo. ninguém pára, por isso não se pode esperar de ninguém um comportamento continuado, para o bem e para o mal. no entanto, se tens um amigo, ele pode ter muitos defeitos, mas não deixas de gostar dele porque, se o escolheste e aceitaste, foi por ele ser como é. sabes que pode mudar e deixar de ser o "teu amigo" a qualquer momento, mas não pensas nisso pois o carácter está lá (ou pensas que está). a surpresa surge no dia em que esse "amigo" faz aquilo que tu pensavas não ser possível nele! ah, sim, eu sou daquelas que acredita sempre nas pessoas, e não vejo nisso um defeito.