Não, não me impressiona sair de casa sozinha a esta hora para ir comprar cigarros. Também não me impressiona saber que só há uma tasca aberta, que não é bem aqui ao lado e que, por lá, o teor alcoolico já é elevado. Impressiona-me ainda menos ter de atravessar uma esplanada cheia de tipos a tresandarem a aguardente e de olhos postos em mim.
Impressiona-me sim, e muito, ver um deles, grande e façanhudo, com as mãos postas em concha, a dizer alto para quem o quisesse ouvir - era uma aranha deste tamanho, parecia um novelo!
Foi nessa altura que achei que estes caminhos são perigosos. Muito perigosos.
8 comentários:
pensei que tinha deixado de fumar.
eu digo como o mark twain - deixar de fumar é fácil, já deixei mais de cem vezes
Essa da aranha é gira. Uma vez em casa olhei para o chão e vi um bocado de cotão e apanhei-o. Só quando se começou a mexer na minha mão percebi que era uma aranhoca preta... Atirei-a pela janela. Calculo que morresses logo ali, não?
Eu tinha-me atirado era a mim pela janela...
Uma vez, devia ter uns 15 ou 16 anos, a tirar o pijama, vi uma pata preta, enorme, na camisola. Comecei a gritar, acudiu a harpia da Adelaide mas eu, que já sentia a aranha a correr por mim, esgadanhei-a tanto que ficou coberta de vergões vermelhos. Era uma linha preta, mas não me arrependo de nenhum dos arranhões que fiz aquela santa de quem eu tanto gostava....
definitivamente a conversa descambou neste blog! não gosto de aranhas nem de centopeias, e nunca mais vou voltar a falar sobre este assunto! já me basta ter que ser eu a por fim às criaturas pk não há mais ninguém cá em casa que o faça!
arranja um gato!
(dos que miam...)
já tenho, mas não a deixo comer isso!!!
não vá fazer-lhe mal....
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