Vou cortar o cabelo à homem como a minha mãe está farta de dizer.
E deixar crescer o bigode.
E engordar um pouco... se bem que esta faceta ainda está em estudo.
E vou deixar de ter ar de gozo. Está decidido.
Hoje até recebi um elogio engraçado da minha nova colega, que sim que até explico bem. Para disfarçar o embaraço típico destas coisas, lá arranjei uma frase de circunstância e argumentei que a experiência de professor não podia ser desprezada e que mesmo nestas pequenas coisas lá deveria ter alguma utilidade. Estraguei tudo.
Acto seguinte está ela a inspeccionar o meu ser com aquele olhar de desconfiança que já lhe tinha apanhado noutras situações em que a brincadeira é mais clara, assim como que espreitando de revés sobre os óculos, e lá abri o jogo para ela não ficar acanhada (entrou este mês para a empresa).
_ E olha que na altura ainda era mais novinho e com um ar menos credível.
_ Pois, é isso mesmo - respondeu.
Eu que tinha gravado na memória, de forma indelével, que os meus alunos sabiam na ponta da língua a primeira lei da dinâmica...
Ah, e vou comprar o manual de boas maneiras.
Como é que se mostra a alguém que já temos idade para sermos respeitadinhos??
Aceito sugestões. Que remédio.
Há 2 anos
3 comentários:
Bem, nem de propósito.
Eu nem li o teu quando escrevi o meu. Mas o ar é inato, eu tenho este ar sério, e sou mais velha, nhã,nhã,nhã. E nem uso fato, nem tenho bigode...
Ate tu Brutus??? Ou Luis...
Se bem que essa do fato e bigode pode nem ser mal pensado, e.... (acho que melhor calar senão isto ainda parece o canal Disney)
Já tentei esse ar de respeitinho é bom e eu gosto, mas não sei porquê também nunca consigo grandes resultados. E não adivinho grandes melhoras, não não...
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