Desculpa lá, Nuno Maia.

... que apesar de não seres o único, bom era que fosses. Calhou só ser contigo a minha embirração de hoje.
Não faço ideia quem seja este Nuno, mas dei por mim a ler o artigo dele e a pensar o que seria isto. Percebo que o Nuno tenha de ganhar a vida, mas tenho a certeza absoluta que deve haver gente muito mais capaz que ele para escrever esta peça e que ele deve estar muito mais vocacionado para fazer uma outra coisa qualquer.
Estamos a falar do JN, não de um jornalinho de escola ou semanário dos escuteiros. Como é que é possível ser tão mau?
Dúvidas? Mau feitio meu? É só ler e apreciar.

Sete indivíduos suspeitos de constituírem o chamado "gangue das picaretas" foram acusados da autoria de 14 assaltos, envolvendo 58 crimes. A designação de grupo deve-se à violência e ao método usado nos assaltos.

Associação criminosa, roubo agravado, furto, posse ilegal de armas e substâncias explosivas, incêndio, falsificação de documentos, receptação e coacção sobre elementos da Polícia Judiciária (PJ) são os ilícitos imputados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal do Ministério Público do Porto.

Dos sete arguidos, seis, com idades de 26 a 33 anos, foram postos em prisão preventiva. O líder do gangue tem 27 anos e identifica-se como vendedor de peças automóveis, sendo dono de uma sucata localizada em Felgueiras. Aliás, os arguidos são da região de Felgueiras e Cabeceiras de Basto.

Pelo menos de Dezembro de 2006 a Junho de 2007, o grupo especializou-se em assaltos pelo método de "carjacking" e a carrinhas de tranporte de valores. Contra estes últimos alvos foram cometidos os crimes mais violentos.

De acordo com a acusação do DIAP do Porto, o último e talvez mais marcante aconteceu a 4 Junho do ano passado.

No Itinerário Principal nº 4 (IP4), na ligação de Amarante a Vila Real, quase a chegar a Mesão Frio, os indivíduos seguiam em três carros (BMW, Audi A4 e Volkswagen Polo) e organizaram uma emboscada a uma carrinha da Esegur.

Eram 6.20 horas da manhã, tinha sido tudo planeado ao milímetro, com os carros a virem de diferentes sentidos, tendo em vista a encurralar a viatura, que transportava um total de 558 mil euros em notas.

Com a carrinha já parada, o grupo desatou a disparar e a fazer uso de picaretas e marretas para partir os vidros à prova de bala e intimidar os dois tripulantes.

Estes, porém, conseguiram accionar o sistema de pânico e bloquear a viatura. Não se livraram, porém, de ficar feridos, após a violenta agressão de que foram alvo. Um deles chegou a ficar inconsciente, após ter levado na cabeça uma coronhada de caçadeira.

Frustrado o assalto, o grupo fugiu no BMW até ao local onde tinham outros supostos colaboradores à espera com outros carros para que a fuga fosse perfeita, mesmo perante a avaria de uma das viaturas.

Só que, nesta altura, os suspeitos já estavam a ser investigados. Aliás, já estavam sob escuta. A PJ optou então por seguir os seus passos nos dias a seguir ao crime. E, por exemplo, apanhou o seu líder a confidenciar, por telemóvel, ao irmão, à namorada e a uma amiga, que o assalto tinha sido "um fracasso".

À amiga, que considerava vidente, chegou mesmo a perguntar se iria ter sucesso, caso optasse por executar outro assalto naquela semana...

As detenções aconteceram dez dias depois, tendo sido encontradas, em buscas domiciliárias e em sucatas, vários carros e provas da ligação dos suspeitos aos violentos assaltos.

Exemplo foi o de uma factura de um reboque requisitado após o assalto falhado no IP4.

Outro crime marcante do grupo acontecera a 5 de Abril do ano passado, em Montalegre, Trás-os-Montes.

O alvo foi também uma carrinha de transporte de valores. Em plena estrada nacional, a viatura foi encurralada por três Mercedes e atacada pelos indivíduos encapuzados, armados de caçadeiras e munidos de picaretas e marretas. Levaram 50 mil euros em notas.


4 comentários:

cereja disse...

Tem piada Teresa, também tinha pensado comentar esta notícia, não o conteúdo enfim, mas a forma!
E chego aqui e encontro alguém com a mesma ideia!
Tal como dizes, apesar de tudo, não sei se o menino é estagiário ou uma coisa dessas, mas... aquilo é um jornal nacional, não?!

Anônimo disse...

O JN é uma vergonha. E não tem qualquer critério na selecção dos seus colaboradores, o que resulta nisto...

Teresa disse...

O JN nem é uma vergonha, por isso mesmo me custa aceitar um artigo tão mal escrito.
O tal Nuno até pode ser estagiário mas se o é o editor dele devia e podia dar uma vista de olhos aos textos.
A questão é que o que aqui está é mau portugués e não só mau jornalismo. Custa-me muito acreditar que não se encontre gente, mesmo que sejam estagiários, a escrever muito melhor.

gaija do norte disse...

Pensa assim, se o Nuno Maia não escrevesse assim, do que é que nos iamos rir hoje?