A Mão.

A parede gris encostado
O corpo ansioso e nu
Sente o toque gelado
Do frio cimento...
No ventre,subitamente
Sentem-se os dedos
De uma mão quente
E o corpo desnudado
Entrega-se ao amante que o sente...
Por uma perna sobe-lhe o Desejo,
Pela outra enrosca-se-lhe o querer
Afastando-lhe as brancas coxas
Suadas,a tremer...
E na escura floresta
Acha-se a noite no perder-se
Ao encontrar a sua mão
Levando-a a enlouquecer.

Alexandre Homem Dual

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah!Esqueci-me de dizer,que este poema escreveu meu primo para mim dedicado a minha foto de perfil..