A especulação já cheira mal.
Todos os dias ouvimos falar dela, nos mais variados meios de comunicação, mas eu não percebo muito bem a razão.
Sempre sofri de especulação…. praticamente desde pequeno, e naqueles tempos, talvez fruto de uma menor mediatização das coisas, passava quase despercebida.
A minha mãe falava-me daquilo com ar preocupado, mas eu achava que era aquela super-protecção a que nos votam desde que vimos ao mundo. Não sei se o problema é hereditário, mas o facto é que o meu pai, e até o meu avô sempre se queixaram do mesmo …e depois vêm falar que alguns dos males do mundo são recentes.
A minha mãe dizia-me para não engolir, porque podia entupir a vesícula, mas daí a ser uma prática incorrecta, como querem fazer-nos ver, acho um exagero.
A diferença é que com os xaropes de agora a especulação liquidifica num instante, e antigamente era com óleo de rícino, mas que para além disso também ajudava nos gases.
5 comentários:
fui confirmar e crime está prescrito, portanto toca a pôr a boca no trombone..
quando me falam em especulação lembro-me logo de pacotes de açucar...aos montes... metidos em malas de viagem... deve ter sido lá por setenta e qualquer coisa. o meu tio trazia-os da fábrica e a minha mãe ia juntando para os doces de natal. parece qua na altura estava racionado, mas o pormenor das malas é que me deixa preocupada - estes traumas de infância podem-nos condicionar a vida e tive muita sorte de não ter ficado condicionada e, fruto de uma especulação desmedida, cada vez que viajasse enchesse as malas com sacos de pó branco...
Ah...mas a minha especulação é outra....é a provocada pela secreções acumuladas nos brônquios.Essa é q é lixada
:P
Comigo é mais a tensão industrial...
problama chato é a inflacção ordinária, que parece que dificulta o escoamento dos produtos.
OS QUEQUES E A INFLAÇÃO
Contraditando Teresa, estou em crer que não existe inflação ordinária. Tenho mesmo p’ra mim que a inflação é sempre extraordinária. Então ele há coisa mais extraordinária do que um ordinário queque mais ou menos comestível, daqueles que se encontram em qualquer pastelaria de Lisboa, custar hoje, por exemplo, 4/5 de euro e daqui a um ano o mesmo queque (enquanto coisa fungível que é…) custar já 5/5 de euro, ou seja, custar o dito euro inteirinho? Isto significaria, bem entendido, a valorização do queque, mas, em compensação, a desvalorização do bom-gosto dos apreciadores de bolos. “Mutatis-mutandis”, não seria ainda mais extraordinário que o ordinário queque intragável, aquele que só pode ser encontrado numa certa e mal-afamada pastelaria de S. Bento e que valeu 2 588 312 votos em 2005, passasse a valer daqui a um ano e também por exemplo, apenas 1 760 169 votos? Isto significaria, como também está bom de ver, a desvalorização do ordinário queque intragável e felizmente infungível mas, em compensação, a valorização do bom-senso e do bom-gosto da maioria…dos apreciadores de Portugal, entre os quais Manuel, que por certo quedaria muito mais Alegre.
Cumprimentos do
JAKIM.
Post scriptum: o que é que isto tem a ver com a inflação e com a especulação? Sei lá, era p’ra ter?
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