Morreu.

A Eluana.
Estranho. Quando li a notícia pareceu que me era alguém muito próximo.
E era. Ou acabou por ser.

Acredito que já não vivia há muito, mas no entanto não consigo deixar de sentir que morreu. Hoje. Às 19.10.


7 comentários:

calamity jane disse...

Acredita que me arrepiei

Teresa disse...

Também eu. Estranho, não é?

Anônimo disse...

:-S

shark disse...

Eu não.

gaija do norte disse...

o luto faz-se no alívio que se sente quando se deixa partir alguém que não vive há muito tempo. foi, finalmente, em paz.

Teresa disse...

Gaija, eu sei, mas o facto é que "morreu" hoje.
Acredito que para os pais deve haver muito alívio, mas só pode ser perverso sentir-se alívio quando morre um filho. Muita coisa esteve errada durante demasiado tempo...

cereja disse...

Foi a mediatização do caso, a politização do mesmo, e o uso dessas fotos onde ela aparece no auge da força da vida... se as fotos fossem do fantasma que devia ser hoje os sentimentos deveriam ser diferentes.

E já agora, sem entrar em guerras de religião, como é que os 'defensores da vida' nestes termos se posicionam quando há pais que, exactamente em nome das suas crenças religiosas, se opõem a que os filhos sejam tratados,porque devem cumprir a vontade de Deus. (!!!)
A definição de limites é coisa muito delicada.
Por isso quando existir o Testamento Vital é coisa que desejo assinar. Ou vou viver para Espanha!