Distintos entre os nossos iguais

A medida do reconhecimento que todos acabamos por procurar quando damos de nós nisto da blogosfera varia de pessoa para pessoa. Contudo, todos acabamos por sentir que o mais significativo sinal do mérito que nos assista pelo trabalho que somos capazes de produzir é o reconhecimento provindo dos nossos iguais, de gente que bloga e por isso acaba por constituir a "concorrência" natural num mundo virtual onde as audiências continuam a ser a principal (ainda que negada) motivação.
Quando esses nossos iguais são menos iguais porque se destacam enquanto bloggers por serem unanimemente (ou perto) reconhecidos como capazes, como melhores, as suas distinções acabam por se fazer sentir de forma mais gratificante porque, em simultâneo, nos afagam os egos com a certeza de que fazemos bem e porque isso implica que nos podemos permitir acreditar que estamos nisto de borla e nem assim deixamos de cumprir bem uma qualquer função que pessoas como o Paulo Querido são, sem margem para dúvidas, conhecedoras o bastante para a saberem definir.

É isso que nos faz sentir como um motivo de orgulho fazer parte da versão experimental de mais uma realização com a assinatura PQ.

São indicadores desta natureza que nos fazem acreditar que este pro bono empenhado é mais do que uma simples manifestação dos umbigos que, queiramos ou não, acabam por se alimentar nesta comunidade de todas as referências que nos fazem a imagem e nos permitem sentir que de alguma forma somos capazes de nos distinguir no meio desta imensa multidão.

12 comentários:

Teresa disse...

Vaidosa eu? Pôe baba nisso...

Anônimo disse...

parabéns!, não percebi bem a quem mas vai para tod@s! Gosto muito de ver pessoas contentes, pessoas de bem vá.

Já comecei a escrever sobre o tempo sagrado com uns espirros profanos à mistura

Teresa disse...

É para esse escrito que andas a (re)ler o Mircea Eliade?

Anônimo disse...

é sim, que livrinho delicioso, cabe-me no bolso de trás das calças e é como se tivesse lá toda a sabedoria do mundo,

o meu escrito começe com uma citação dele claro, que eu gosto muito de citar os mestres,

e depois vai parar à borboleta, há lá um tempo 'real negativo' que abre aquilo e permite sair fora do esquema da crise, e esse 'real negativo', leia-se profano, deve ser legível com um tempo sagrado, positivo ou então não percebo o seu efeito redentor. Mas ainda vou demorar pelo menos dez dias nisto que eu não forço conclusões, tenho que deixar fluir.

Teresa disse...

Qual? O Sagrado e o Profano?

Anônimo disse...

sim, ainda bem que conheces, comprei no Brasil, pensava que cá não havia,

andao gamado no sagrado que o profano entedia-me, mas gosto de mesclas

Teresa disse...

há. ou havia. comprei há uns 30 anos! mas a minha edição não cabe no bolso das calças.

gaija do norte disse...

estou vaidosa de ti, chefa!

Marias disse...

Ai mãe!!! Agora estou lá eu!!! Atão o homem põe os frescos dos blogs que gosta, é? Ninguém posta nada, hem! Quero ali ficar uma hora ou duas!

shark disse...

Mas já agora tenta rever o texto para eliminares as gralhas que te possam fazer má figura, Gabs...

Teresa disse...

(leste o texto no blog ou por email? eu emendei duas...)

Anônimo disse...

Li no blogue, como toda a gente que visita o Cabra e nos espera mais cuidadosos com estas coisas.