Uma na rosa outra na ferradura!

A minha filha mais nova, dez anos pespinetas, veio agora perguntar-me até que horas eu estava em casa amanhã. Como não faço a mínima ideia de como vou gerir uma data de imbróglios antes de zarpar, disse-lhe que não conseguia responder, que não tinha horas para nada. A aflição dela fez-me desconfiar de alguma coisa menos própria e dois apertõezinhos fizeram-na confessar. Tinha encomendado um cesto de flores para mim e só precisava de saber a que horas podiam entregar....
Bem, primeiro nem sabia que ela sabia como encomendar flores por telefone, mas pelos vistos elas já sabem muito mais do que aquilo que lhes ensinei. Depois fiquei sem saber como resolver isto sem a magoar, porque não me ia ser de todo possível estar cá e, mesmo que estivesse para receber as flores, vou para fora amanha e quando chegasse estavam estragadas. Agradeci entusiasticamente, mas pedi-lhe para cancelar. Foi tristinha. Para a tentar animar disse-lhe que podia usar o meu telefone, que sempre poupava o dinheiro do dela. Pumba, veio a ferradura.
- mas com que telefone achavas tu que eu estava a fazer as chamadas?


2 comentários:

Anônimo disse...

É mesmo dela quem sai aos seus não degenera!!!!

Teresa disse...

pois não e ela é o pai escarrapachadinho....