A pedido do shark mandei esta fotografia minha, vestidinha de carnaval, para o novo blog do tubarão. Foi o suficiente para me verem a dançar o vira. Logo eu, que apesar da educação esmerada e das aulinhas de dança, sempre tive pé pesado.
Mas isso fez-me lembrar a história do peixe aranha. Não sei que idade teria, vinte e muito poucos. Era Agosto, fim de tarde na praia do Cabedelo, Figueira, claro. Eu e o namorado da minha irmã decidimos ir ao mar. A água não estava fria, estava gelada, e ele largava mais asneiras que as que eu sabia e viria a aprender. De vez em quando eu lá me queixava do gelo e a resposta era sempre a mesma - diz merda que isso passa...
Aguentei-me enquanto pude mas, de repente, soltei um foda-se que se ouviu na praia. Não foi o gelo da água, mas um filho da puta de um peixe aranha que me mordeu num pé. Nada como uma mordidela bem dada para nos despertar a alma de carroceiro.
Não sei se já tiveram essa experiência gratificante, mas posso garantir que quis pôr um cigarro aceso na picada porque achei que ia doer menos. O hospital era mesmo ali ao lado e foi para lá que tive de ir. Sapatilha na mão e aproveitando o encosto de ombro do Pedro, o meu amor de praia e que todos os anos ficava, como todos os amores de praia, enterrado na areia.
Entre queixas várias, piadas muitas e injecções de cortisona para passar a dor, eu pensava na noite que estava a chegar e na pista de dança do Psidónio. O médico de serviço até era novo, simpático e giro, mas eu só queria saber se à noite ia poder dançar. Devo ter sido tão insistente que o tipo lá acabou por perguntar dança num rancho folclórico, é?
Que querem, achei humilhante, que quando se é novo não se pensa, mas, pelos vistos, é o meu retrato - cabra dançarina, pois claro!
Mas isso fez-me lembrar a história do peixe aranha. Não sei que idade teria, vinte e muito poucos. Era Agosto, fim de tarde na praia do Cabedelo, Figueira, claro. Eu e o namorado da minha irmã decidimos ir ao mar. A água não estava fria, estava gelada, e ele largava mais asneiras que as que eu sabia e viria a aprender. De vez em quando eu lá me queixava do gelo e a resposta era sempre a mesma - diz merda que isso passa...
Aguentei-me enquanto pude mas, de repente, soltei um foda-se que se ouviu na praia. Não foi o gelo da água, mas um filho da puta de um peixe aranha que me mordeu num pé. Nada como uma mordidela bem dada para nos despertar a alma de carroceiro.
Não sei se já tiveram essa experiência gratificante, mas posso garantir que quis pôr um cigarro aceso na picada porque achei que ia doer menos. O hospital era mesmo ali ao lado e foi para lá que tive de ir. Sapatilha na mão e aproveitando o encosto de ombro do Pedro, o meu amor de praia e que todos os anos ficava, como todos os amores de praia, enterrado na areia.
Entre queixas várias, piadas muitas e injecções de cortisona para passar a dor, eu pensava na noite que estava a chegar e na pista de dança do Psidónio. O médico de serviço até era novo, simpático e giro, mas eu só queria saber se à noite ia poder dançar. Devo ter sido tão insistente que o tipo lá acabou por perguntar dança num rancho folclórico, é?
Que querem, achei humilhante, que quando se é novo não se pensa, mas, pelos vistos, é o meu retrato - cabra dançarina, pois claro!
3 comentários:
É pá, tu tens mesmo graça!!!!!
Comecei a ler isto alto para o meu filho que tinha ido a outra sala fazer qualquer coisa mas tinha achado graça à foto. a meio j+a não se entendia o que eu estava a ler, tanto me ria! Ele teve de voltar para ao pé do pc para perceber o que eu estava a dizer entre gargalhadas!!
Essa do "rancho", foi mesmo verdade, ou inventaste agora para terminar a história com uma gargalhada maior?...
:)))))
Uma dentada de um peixe-aranha?
Mas os gajos também mordem?
Não há respeito nenhum no reino dos mares, aquilo é uma selva...
(E depois o tubarão é que trinca babysitters e mainãoseioquê...)
foi mesmo a sério, que quando é para inventar eu digo,,,,
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