Devagarinho, muito devagarinho, esta terra ainda vai lá.
Pela primeira vez uma empresa é condenada por financiamento ilegal de um partido e o Tribunal Constitucional quis mesmo fazer história, que aplicou também a multa mais alta de sempre a uma estrutura partidária.
Nas autárquicas de 2001 a Somague pagou uma conta do PSD a uma empresa de design e comunicação, sem que tal financiamento tenha aparecido nas contas do partido. A marosca foi apanhada pelas Finanças que a comunicou ao Tribunal Constitucional. Os inspectores detectaram uma factura de 15 de Março de 2002, emitida à construtora civil e à qual estavam anexadas outras sete facturas, no valor total de 233.415 euros, por serviços prestados ao PSD e anuladas sob a justificação de que davam “origem a uma factura única à Somague “.
Estes 233 mil euros terão agora que ser devolvidos ao Estado. Para além de ter que devolver o dinheiro recebido ilegalmente, o PSD é também condenado no processo a uma multa de 35 mil euros. O TC decidiu também condenar Vieira de Castro (secretário-geral adjunto dos social-democratas à epóca do financiamento e Diogo Vaz Guedes (ex-CEO da Somague), ambos com uma multa de 10 mil euros.
Contas feitas, a gracinha vai render ao Estado a módica quantia de 888.415 euros. Não tarda temos o PSD a alardear o seu abnegado patriotismo e a sua enorme contribuição para o equilibrio das contas públicas.
No entretanto, posso imaginar como a esta hora muitas outras empresas e dirigentes partidários, de todas as cores e feitios, estão com o rabo tão encolhidinho que mal se vê.
Pela primeira vez uma empresa é condenada por financiamento ilegal de um partido e o Tribunal Constitucional quis mesmo fazer história, que aplicou também a multa mais alta de sempre a uma estrutura partidária.
Nas autárquicas de 2001 a Somague pagou uma conta do PSD a uma empresa de design e comunicação, sem que tal financiamento tenha aparecido nas contas do partido. A marosca foi apanhada pelas Finanças que a comunicou ao Tribunal Constitucional. Os inspectores detectaram uma factura de 15 de Março de 2002, emitida à construtora civil e à qual estavam anexadas outras sete facturas, no valor total de 233.415 euros, por serviços prestados ao PSD e anuladas sob a justificação de que davam “origem a uma factura única à Somague “.
Estes 233 mil euros terão agora que ser devolvidos ao Estado. Para além de ter que devolver o dinheiro recebido ilegalmente, o PSD é também condenado no processo a uma multa de 35 mil euros. O TC decidiu também condenar Vieira de Castro (secretário-geral adjunto dos social-democratas à epóca do financiamento e Diogo Vaz Guedes (ex-CEO da Somague), ambos com uma multa de 10 mil euros.
Contas feitas, a gracinha vai render ao Estado a módica quantia de 888.415 euros. Não tarda temos o PSD a alardear o seu abnegado patriotismo e a sua enorme contribuição para o equilibrio das contas públicas.
No entretanto, posso imaginar como a esta hora muitas outras empresas e dirigentes partidários, de todas as cores e feitios, estão com o rabo tão encolhidinho que mal se vê.
2 comentários:
Olha... Mas atão que era mentira e coiso...
É só más famas que a Imprensa arranja para as estruturas partidárias.
A Imprensa e agora a Justiça também. É um complô (diz o chinês, a propósito dos favores em causa).
claro que é um complô, que ainda por cima no Tribunal Constitucional é só comunas...e se não forem passam a ser.
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