Parece mas não é...

10 comentários:

Nuno Góis disse...

O que é que não é? E porque é que não é?
Consegue explicar-me?
Cumprimentos

Teresa disse...

Consigo. Mas não sei se vou gostar do que vou dizer...
A única diferença, para mim, é que uns falam português e os outros inglês...

samuel disse...

O nome da rica é fino
o nome da pobre é grosso
a rica teve um menino
a pobre pariu um moço
(António Aleixo)

Abreijos

Teresa disse...

Samuel, e que bem dito...

beijinhos

cereja disse...

A versão superior tem muitas variantes, dentro do mesmo mote. Também gosto de uma onde ela carrega uma enorme grade de cervejas e ele vai à frente a beber uma...

Na versão de baixo, o que sempre tenho reparado é na expressão deles - tão tristes... Aquilo é suposto dar prazer?... pelas caras não se diria!

cereja disse...

Ainda volto aqui para outro ponto que creio importante:
No caso dos góticos (é isso, não é?) aquela opção de «animal de estimação» foi uma escolha. é uma menina de 19 anos, vive numa sociedade evoluida, e por opção entre outras escolheu aquela postura.
Quanto à «besta de carga» da foto de cima ( e outras como tenho visto por aí na net) tenho as mais sérias dúvidas de que no caso de lhe ser dado a escolher entre aquela vida e uma outra, com mais conforto
e respeito por si, ela não escolhesse a outra.
E essa diferença é importante.

Teresa disse...

Para poderem escolher, uma ou outra, teriam de ser livres. Não me parece que qualquer uma delas o seja e as razões são as mesmas - a necessidade de pertencerem a uma tribo conforma-as com as regras e difícilmente terão abertura para fazerem uma análise objectiva daquilo que estão a "escolher".

(isso da foto de "cima" e de "baixo" é mesmo assim? é que por aqui aparecem-me uma ao lado da outra...)

cereja disse...

Isto pode dar pano para mangas (mas o interessante é quando há desacordo, não? Senão parece um coro e fica uma monotonia!)
Olha eu em dois pc diferentes (mas se calhar com a mesma resolução) vejo as fotos com a dos gótigos embora mais para a esquerda, num nível mais baixo.
Quanto a essa questão da liberdade, é evidente que quando se põe a questão de pertencer a uma tribo e ser aceite por ela, abdica-se de algumas liberdades individuais. Mas isso é já do foro psicológico. Um adolescente, sobretudo, tem muita necessidade de ser aceite socialmente pelo seu grupo. Contudo há várias seitas, vários grupos numa sociedade da Europa actual. A escolha que fez já é significativa. Mas a mulher que vem com o molho de lenha, ou a que carrega com os caixotes de cerveja tem a sua escolha bem mais limitada. Claro que podia atirar com a lenha ao chão, despir o avental e procurar um trabalho onde pudesse ser mais dona de si mesma. Mas no local onde vive (para além da força social que isso já se 'anulou', como no outro caso) teria possibilidade de encontrar outra coisa para fazer? Que liberdade seria a dela?
São dúvidas.

Anônimo disse...

Vejo os da esquerda da foto no Café di Roma, é horrível mas felizmente são poucos.

Teresa disse...

Emiele, está certo que o sim da miúda deve ser menos condicionado que o da outra desgraçada, mas por vezes mesmo que o que esteja em jogo seja pouco é visto como imenso. Sobretudo nestas idades onde o não do grupo pode levar a atitudes tão drásticas como o suícidio. E é mais fácil que isso aconteça a uma miúda como esta se for rejeitada pelo seu meio que à outra que poderá ter menos hipóteses de dizer não, mas mais de sobreviver sozinha.