"Não se pode considerar que o facilitismo seja algo construtor de uma sociedade melhor". "O facilitismo não ajuda as pessoas. E a lei tem uma função pedagógica nisso, ajuda as pessoas a pensarem bem antes de darem o primeiro passo."
Segundo o porta-voz da conferência episcopal, D. Carlos de Azevedo, "o matrimónio é uma instituição da sociedade", "já existia antes da Igreja". Portanto, o "Estado tem obrigações para com essa instituição", ou seja, "deve defender a união entre as pessoas". "O serviço da fidelidade tem uma dimensão social - por exemplo, na educação das crianças - e nisso o Estado é responsável", considerou o prelado. "Não podemos armar o desejo em lei."
Foram estes os comentários que o porta voz da conderência episcopal fez ao D.N. sobre o projecto-lei que "liberaliza" o divórcio litigioso, reduzindo para um ano (ou menos) o período de separação de facto para um divórcio ser decretado, mesmo quando um dos cônjuges não o autoriza.
Eu quero ver é que comentários irão ser feitos quando começarem a ser vendidos em Portugal os testes "Rite-Aid".
Divórcios? Não vai haver tempo para tanto, por encurtado que esteja o prazo, que a malta é de sangue quente.
Os testes de paternidade são vendidos livremente desde quarta-feira nos Estados Unidos, sem necessitarem de prescrição médica e custando apenas algumas dezenas de dólares.
O laboratório norte-americano Identigene, com sede no Estado do Utah, colocou à venda em 4.363 drogarias-farmácia os testes "Rite Aid", que permitem conhecer a paternidade recorrendo ao ADN.
Os testes, que recorrem a uma pequena amostra de saliva, podem ser adquiridos por 30 dólares (20 euros), sendo depois enviados para análise por um custo suplementar de 119 dólares (cerca de 79 euros) mas especialistas alertam que os utilizadores devem ter um psicólogo por perto pois o resultado pode ser uma amarga surpresa.
Os resultados - que o laboratório afirma terem uma fiabilidade de 99 por cento - são enviados depois por carta ou e-mail ou ficam disponíveis num sítio na Internet mas sob confidencialidade (cada utilizador só poderá aceder ao resultado do seu teste).
Só mais uma pequena achega. Aquela história de um psicólogo por perto é muito states. Por cá talvez seja melhor pensarem num polícia da força de intervenção, que vai chover muita bordoada de certezinha....
Segundo o porta-voz da conferência episcopal, D. Carlos de Azevedo, "o matrimónio é uma instituição da sociedade", "já existia antes da Igreja". Portanto, o "Estado tem obrigações para com essa instituição", ou seja, "deve defender a união entre as pessoas". "O serviço da fidelidade tem uma dimensão social - por exemplo, na educação das crianças - e nisso o Estado é responsável", considerou o prelado. "Não podemos armar o desejo em lei."
Foram estes os comentários que o porta voz da conderência episcopal fez ao D.N. sobre o projecto-lei que "liberaliza" o divórcio litigioso, reduzindo para um ano (ou menos) o período de separação de facto para um divórcio ser decretado, mesmo quando um dos cônjuges não o autoriza.
Eu quero ver é que comentários irão ser feitos quando começarem a ser vendidos em Portugal os testes "Rite-Aid".
Divórcios? Não vai haver tempo para tanto, por encurtado que esteja o prazo, que a malta é de sangue quente.
Os testes de paternidade são vendidos livremente desde quarta-feira nos Estados Unidos, sem necessitarem de prescrição médica e custando apenas algumas dezenas de dólares.
O laboratório norte-americano Identigene, com sede no Estado do Utah, colocou à venda em 4.363 drogarias-farmácia os testes "Rite Aid", que permitem conhecer a paternidade recorrendo ao ADN.
Os testes, que recorrem a uma pequena amostra de saliva, podem ser adquiridos por 30 dólares (20 euros), sendo depois enviados para análise por um custo suplementar de 119 dólares (cerca de 79 euros) mas especialistas alertam que os utilizadores devem ter um psicólogo por perto pois o resultado pode ser uma amarga surpresa.
Os resultados - que o laboratório afirma terem uma fiabilidade de 99 por cento - são enviados depois por carta ou e-mail ou ficam disponíveis num sítio na Internet mas sob confidencialidade (cada utilizador só poderá aceder ao resultado do seu teste).
Só mais uma pequena achega. Aquela história de um psicólogo por perto é muito states. Por cá talvez seja melhor pensarem num polícia da força de intervenção, que vai chover muita bordoada de certezinha....
2 comentários:
Essa dos testes de ADN também me fez pensar. É uma faca de dois (ou vários?) gumes. Por outro lado essa coisa da infalibilidade... Se há enganos em tanta coisa.
Mas quanto ao divórcio, eles não estão a ver bem a coisa. Se uma pessoa se divorcia, até pode voltar a casar outra vez. Vai-se a ver mas isto vai aumentar é o número de casamentos. Assim uma pessoa já pode casar 3 ou 4 vezes, fazendo aumentar bastante essa estatística.
Isso dos testes de DNA (gosto muito mais do DNA) se forem bons são bastante seguros, mas que pode ser muito complicado não tenho dúvidas. Conheço, bem, que há uns anos tenha estado a fazer uma recolha de amostras a famílias do Norte (mas podiam ser do Sul oou de outro lado qualquer) para estudar a incidência da doença dos pezinhos. Foram muitos os casos das famílias que apareceram onde pelo menos um dos filhos não era daquele pai. Na altura, e porque me perguntaram o que fazer, recomendei boca fechada que ninguém tinha lá ido para saber isso. Mas se começarem a vender os testes nas farmácias tenho a certeza que vamos ter vários dramas.
Quanto ao divórcio as posições proibicionistas já nem patetas são, que chegam a ser dramáticas. Como pode haver um casamento se um deles não quer? Qual o prazo certo para terem a certeza? E quando se casam também perguntam há quanto tempo se conhecem'
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