Alguém me sabe dizer se é possivel, no MSN, ver qual foi o último IP a fazer login?
SOS Cyber Experts
É simplex - Quem decide são eles! Parte II
E eles decidiram não fazer elevadores na escola das minhas filhas.
É simplex - Quem decide são eles!
Tinha que ser o House a tirar-me o sono.
MESSAGE IN A BOTTLE
Sexo encharcado
(Porque apesar de chover como se fosse Inverno tá calor quanto baste para a malta transpirar à grande...)
Os deuses devem estar loucos. Ou não.
Quando, há mais de vinte anos, o Xi levou com uma garrafa na cabeça e começou a sua longa viagem até ao fim do planeta, a tribo dos Kalahari foi, oficialmente, apresentada à Coca-Cola. Consta, ou sou eu que o digo, que estes arborígenas eram o único povo da terra que nunca tinha ouvido falar daquela bebida bizarra que primeiro se estranha e depois, consta também, se entranha.
Quando foi noticiada a morte de Jackson, a afluência à Internet foi de tal forma elevada que os coordenadores da Google pensaram que estavam a ser atacados por piratas informáticos e desligaram o motor de busca durante meia-hora, para se protegerem.
YOU'VE GOT MAIL
Recebi por mail e não resisti a dar a explicação à questão que durante décadas intrigou os homens...
*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*
O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que,
quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a
limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel
cuidadosamente no perímetro da sanita.
Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"
E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita
numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante
e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos
nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter,
sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.
Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme
de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso,
resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que
também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de
“tou aqui tou-me a mijar!”.
Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta
mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente,
que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há
pernas. Estão todos ocupados.
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa
que ainda está a sair.
Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa…
Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!!
Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e
não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto
vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o
pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para
dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que
tens no caso de…
Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la
com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te
“na posição”…
AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a
tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as
pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço
estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o
pescoço!
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a
tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a
voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*,
e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma
falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e
molha-te até às meias!!
Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande
concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel
higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!
Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na
mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para
procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas
não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma
trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de
travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas
OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar
a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm
muito respeito umas pelas outras).
Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não
importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o
lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou
seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma
mão.
Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém
tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!
Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o
suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que
estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa
sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar
ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando
páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo
a fazer malabarismos com um pé, muito importante!
Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te
do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo,
pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os
sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e
consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala
não resvalar e ficar debaixo da água.
Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as
mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso –
e sais…
Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de
banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges
enquanto te esperava.
“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.
“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por
solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra
passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e
rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.
Serviço Público
(Se bem que pela dimensão da coisa a nível mundial estou desconfiada que se o tipo tivesse escolhido outra altura do ano não iria ser diferente...)
LOVE STORY
OBSESSÃO SELVAGEM
Sobre Taras e Manias... O Post possível, de momento.
OS DIAS DA RÁDIO
CLOSER
O vídeo é um pouco longo mas além de ser uma cena hilariante do filme, ilustra bem as minhas dúvidas...
P.S.: Deixo a pergunta à Tereza porque o 'desafio' foi dela mas conto com a resposta de todos, ok?
Não Elis, já não é “como nossos pais”
Quando me telefonaram o frango já estava cozinhado e as batatas quase prontas, mas não foi precisa grande insistência para eu desligar o fogão e sair porta fora. Peguei nas miúdas, metemos-nos no carro, passei pela tasca que ainda estava aberta, comprei duas garrafas de vinho e acabámos na churrascada que não estava prevista. Pelo caminho ia pensando cá para mim como sou tão diferente dos meus pais. Não sei como seriam os vossos mas os meus, tenho a certeza certezinha, nunca telefonariam a quem quer que fosse às nove da noite para convidar para o churrasco que já estava feito e, muito menos, sairiam porta fora de crianças atreladas deixando o jantar guardado para outras núpcias.
Se alguma coisa tenho vindo a anotar no meu diário interno é como a vida tem vindo a uniformizar-nos. No que comemos, no que vestimos, no que lemos, fazemos, ouvimos, dizemos, sabemos. E, sobretudo, na idade que temos. Digam o que disserem, os fossos geracionais já não passam de pocinhas de chuva e as diferenças entre nós e os nossos filhos são muito menores que as que tínhamos e temos com os nossos pais.
Ouvimos as mesmas músicas, vamos aos mesmos concertos, vemos os mesmos filmes, dividimos com eles o computador lá de casa e, com um bocadinho de sorte, até nos emprestam aquela t-shirt que nos fica a matar. Falamos com eles quando precisamos de uma opinião sensata e, estranho!…, ouvimos o que eles têm para nos dizer. Carregamos mais lastro e sabemos mais umas coisas mas muitas das que sabemos qualquer google lhes diz e nas outras, nas que interessam, nas que nos fazem viver melhor ou pior, eles aprendem numa hora o que nós demorámos anos a perceber e o facto de lhes comprarmos um telefone novo e eles começarem de imediato a funcionar com ele sem precisarem de ler uma única instrução nem é o mais importante. O que me deixa aqui às voltas é sentir que acabámos por criar um mundo onde, apesar de fingirmos que não, eles se movimentam muito mais à vontade que nós e são, apesar de tudo, cidadãos mais responsáveis.
Já lá vai o tempo em que a idade adulta precisava de rituais de iniciação, em que os pais armavam os filhos cavaleiros e as mães tinham conversas com as filhas nas vésperas do casamento. Hoje vamos usando a espada a meias e são as nossas filhas que falam connosco quando o nosso namorado novo lhes entra porta adentro. Nós infantilizámos-nos e eles adultificaram. Estamos quase quase da mesma idade e por isso não me faz sentido, não me faz qualquer sentido, a discussão que para aí vai. Os pais acham que têm de dar autorização a um filho de 16 anos para ele fazer um teste de despiste de SIDA? Os juristas embrulham-se em leis sem saberem se pode ou não pode? A igreja vem dar bitaites? Os médicos dizem que sim, não talvez, nunca se sabe?
E eles? Eles dizem o quê? Eles, os grandes interessados, se lhes perguntássemos, talvez os ouvíssemos dizer o mesmo que a minha filha, com oito anos, disse quando se discutia o aborto na altura do referendo – esta lei é para mim, é o meu futuro que está a ser discutido e não é já o vosso, não percebo porque não posso votar.
Neste caso, no da SIDA, não é só o futuro deles que está a ser discutido, é o presente também. Ou será que ainda achamos que eles acreditam na história dos passarinhos e das borboletas? E se os nossos filhos, sensatamente, quiserem fazer análises antes de decidirem, juntamente com o namorado ou a namorada, ter sexo não seguro? Será justo ouvirem como resposta que precisam de pedir à mamã e ao papá o papelinho?
Tenhamos juízo. Eles, parece-me, já têm. Por nós e por eles. E é inútil tentarmos, agora, armarmos-nos em nossos pais. Não somos. E eles, melhor que nós, sabem disso.
To whom it may concern
" Tou fechada desde manhã. Tou farta de lançar o caos. Agora estão todos às turras e eu decidi mandar sms's. Novidades? "
*
"You, after all - you're going to be a merry widower."
"I won't be merry," he responds.
She replies: "Yes, you will be. I want you to be merry. You'll be merry, okay?"
E este diálogo, acreditem, rebentava com o dique já pouco firme e chorávamos, sim, no plural!, chorávamos desalmadamente enquanto a Jenny Cavalleri morria de cancro numa cama de hospital e o Oliver Barrett IV lhe fazia mais uma jura de amor eterno.
Love Story, um clássico, mesmo para quem nasceu When Harry Met Sally e no imaginário romântico não tem uma Ali MacGraw moribunda mas uma Meg Ryan a gemer orgasmicamente no meio de uma cafetaria. Mas mesmo esses, e essas, mais dados a histórias de amor felizes já, pelo menos por uma vez, trautearam a música fatal ou disseram, ainda que não soubessem de onde a frase bombástica vinha, Love means never having to say you're sorry.
Agora outro clássico.
Um dos grandes.
Mr. Oscar Wilde.
E o Oscar, que gostava de escrever coisas acertadas mesmo que ele próprio andasse, ou dissessem que andava, um pouco desacertado, escreveu, quando ainda nem cinema havia, a maldição que lixou a vida ao Oliver Barret IV, que, aqui entre nós, se chama Ryan O’Neal - "Life imitates art far more than art imitates Life."
(e vão perceber depressa que ficam a assobiar isto o resto da tarde)
Theme From Love Story - James Last & R. Clayderman
O "massajador"
Todos nós chegamos a um tempo na nossa vida em nos colocamos grandes questões. O meu tempo para esta é hoje: o que é um massajador?
A palavra nem existe, mas não me parece adequado chamar massagista aos objectos que em tempos tanto apareciam no meu e-mail (ainda estou por saber porque me riscaram da lista…). No entanto, a insistência com que o tema é abordado e o desconhecimento manifestado sempre que se debate a matéria levaram-me a esta reflexão. A discussão chega normalmente ao rubro quando se aborda a utilidade de um massajador particularmente indicado para o rosto. Quem faz massagens ás bochechas? Será que é para o sobrolho ou ainda vou ver um automobilista compenetrado de massajador em riste pesquisando as entranhas das suas narinas? Se quisermos ir mais longe, acalmará o couro cabeludo, substitui a cotonete? Terá utilidade na prevenção da cárie ou na remoção da placa bacteriana? Fará a vez de um enrolador de pestanas? Não sabemos, a verdade é essa!
Podia, podia sim, extrapolar e colocá-lo na cozinha para pendurar o pano ou a pega, colá-lo atrás da porta da despensa para suspender mais uma daquelas coisas que vão lá parar ou até fazer uma reunião com quem possuísse o mesmo objecto e fazer uma divertida gincana numa tarde de fim-de-semana. Se tivesse mais conhecimentos sobre o assunto, atrever-me-ia a dizer que o deixava no congelador com água e posteriormente serviria para refrescar um dos meus bidões de sangria…
É certo que o formato do coiso nos pode levar às mais loucas fantasias… já se estão a ver a agarrá-lo com firmeza (uma ou duas mãos tanto faz), pensar naquela melodia que vos leva ao céu e começar o melhor festival de karaoke das vossas vidas? Não estavam, pois é… por isso é essencial pensar nas coisas!
THE OTHER END OF THE LINE
É difícil dizer: “Vá encosta a cabecita aqui no meu ombro virtual e desabafa. Pragueja p’raí, enquanto saboreamos trufas de chocolate imaginárias e degustamos bebidas feitas de ar para afogar as mágoas”.
Mas agora que penso nisso, até nem é nenhum bicho de 7 cabeças.
Prazeres de cabra
Depois toquei-lhe. Rijo, mas macio. O cheiro: forte, acre, poderoso. É este, pensei, já antecipando o prazer que me havia de proporcionar.
Mais tarde, já em casa, provei-o, devagar, semicerrando os olhos de gozo. Com a ponta da língua, experimentei, cautelosamente. Senti um ligeiro picante, que me fez estremecer e a água cresceu-me na boca. Finalmente, não resisti e trinquei-o com alma: simplesmente delicioso. Não sei se já vos tinha dito que adoro queijo de cabra...
A BARREIRA INVISIVEL
Hoje incitaram-me a falar de amizades virtuais.
Eu, qual enguia (fina ou grossa) escapuli-me à questão mas fiquei a matutar. E quando se matuta, mais vale escrever. Mas depois de puxar pela cabeça, a única coisa que me ocorreu foi:
Fosga-se, man! E agora o que é que eu digo?
E desisti. Mas como ele há gente cínica e arrogante como eu mesma por aí, decidi que tinha que arranjar uma ponta por onde começar a deslindar o novelo deste tema. Confesso que não conheci muita gente por este meio. Porque no fundo talvez seja tímida ou porque no fundo talvez todos nós usemos a net como a nossa fogueira de vaidades. Onde nos pavoneamos e alardeamos mas quando chega a hora do vamos a ver, todas as nossas inseguranças venham ao de cima.
Vamos vamos tentar sistematizar isto, senão não nos entendemos.
Quando vim viver para aqui, estive hospedada na quinta de uma velhota, inglesa, que me tratava como sua neta fosse. Um dos passatempos dela era arranjar-me blind dates. Eu ficava chocadíssima com aquilo. Ela ria do alto dos seus 80 anos e gozava-me. Dizia-me que o importante não é como se conhecem as pessoas, mas as pessoas que se conhecem, enquanto me arranjava salada de tomate com queijo cheddar que ela achava que eu adorava e eu nem por isso. Explicava-me que as pessoas são demasiado preconceituosas porque aceitam de bom grado ser apresentadas a um homicida por um amigo, mas recusam-se a falar a um Santo (sem conotações) desconhecido num bar. Hoje, quase 10 anos depois, eu entendo o que ela me tentava explicar.
Nós queremos a segurança de ter um intermediário de confiança. Nós queremos poder dizer nem que seja que “aquele é fulano, amigo que cicrano que é irmão da senhora que corta o fiambre no Continente”. E aqui não podemos. Aqui estamos por nossa conta e risco. Aqui é a verdadeira selva. Aqui todos os instintos têm que ser usados porque quem sabe não depende disso a nossa sobrevivência (ok, se calhar estou a exagerar um bocado mas já sabem como eu sou…). Aqui somos nós que fazemos as escolhas e não podemos culpar ninguém por elas. Aqui não o existe o “maldita a hora em que o Diogo me apresentou o Zé Manel”. Mas por outro o lado também não há obrigações sociais nem morais (tenho que ser simpático com ele porque é primo do gaijo que muda os pneus ao meu patrão…).
E se por um lado, eu não faço a mínima ideia do que nos leva a sentir empatia ou a gostar mais da Star que da Estrela, uma coisa eu sei e já vi: chega a um ponto em que não há nada de virtual. Existem pessoas, existem amigos e é igual à vida real; ao dia-a-dia de todos nós. E isto acontece mesmo que nós nunca vejamos essa pessoa. Mesmo que nunca a conheçamos pessoalmente. Ora digam-me lá honestamente, se muitas vezes não prestam mais atenção ao estado de espírito de alguém cujo o blog acompanham do que ao de um amigo próximo? Daí que eu defenda que há um momento em que o virtual acaba.
A minha preocupação com a Abelha, que foi operada hoje a um cancro na tiróide aos 37 anos e a quem eu só vi duas vezes na vida embora falemos todos os santos dias, não foi virtual.
Quando ela e a Bond apareceram no funeral do meu pai, ninguém disse: “Olha as amigas virtuais da Mente!”. Nem tu (sim tu, escusas de estar a pôr ar de santo), tinhas uma @ na testa quando apareceste no velório.
Acho que foi o Shark que disse que é tudo HTML (corrijam-me se estiver errada), mas eu discordo. Acho que tudo começa em HTML. O HTML tem a capacidade de nos reduzir a iguais; não há hierarquias, não há escalão social, não há nada. Senão vejamos, eu e a Tereza, por exemplo, provavelmente nunca seríamos amigas se tivéssemos sido apresentadas pelo antigo colega (patrão?) dela de escritório, pelo simples motivo que eu seria sempre a aluna dele e ela seria a Srª Drª que trabalhava com o meu professor. Não estaríamos automaticamente horas a falar e à 3ª vez que a visse não estaria a pintar-lhe a unhaca de vermelho. Porque existiria uma barreira social. Ou se tivéssemos sido apresentadas pela Fátima (da qual nenhuma de nós se lembra do último nome) porque eu seria a amiga da Srª Drª a quem ela estará sempre grata e ainda que ficássemos amigas algum tempo depois não seria algo tão imediato porque todos nós usamos máscaras na nossa vida social.
E no HTML não?
Também. Digo eu.
Mas ao mesmo tempo que envergamos a máscara, damos mais a conhecer do que damos no nosso quotidiano. Usamos, por exemplo, o blogger como muro de lamentações, abrindo assim brechas para o nosso interior que os outros vêem, ou não. E aí entram as tais das empatias. A faculdades que temos de ‘ler’ a pessoa por trás das palavras. Se está bem, se está mal.
E depois?
Depois há aquela ténue linha, aquela barreira invisível, que nós atravessamos ou não. Aquele ponto em que o HTML se dissolve e ficam as pessoas. O momento exacto em que o virtual deixa de o ser. Nem toda a gente atravessa essa barreira porque esse é o momento em que a ilusão se perde, em que a magia se desvanece. Existem pessoas, também, com quem nós nunca sonharíamos quebrar essa barreira.
Se há más experiências?
Há, claro que há. Mas também as há com pessoas que conhecemos numa festa, num bar, no trabalho…
Se podemos ser enganados?
Claro que sim. Mas se não houvesse esse risco, não existiria também este debate, não é? Mas não podemos ser também enganados todos os dias quando saímos de casa?
O que eu estou a tentar dizer é que quando se decide atravessar a barreira, acabou. Tal como na nossa vida, há pessoas com quem é mais fácil lidar, outras que é menos. O facto de ser ‘virtual’ não significa que seja melhor ou pior que a minha amiga de há 15 anos, dos tempos da faculdade. Depois de atravessar a barreira, entramos no campo dos adjectivos “de infância”, “da faculdade”, “do trabalho”, “do ginásio”, “da net”, “virtual”.
Entramos no campo dos nomes e todos nós sabemos o que já Shakespeare dizia sobre isso…
"What's in a name? That which we call a rose
By any other name would smell as sweet."
Só por causa do cheiro da tinta...
Não quero implicar com ninguém.
Não quero ser desmancha-prazeres e muito menos causar pesadelos
a quem vai trabalhar durante cinco dias, mas...
... já vos disse que hoje é quinta-feira?
ERAM TRÊS PASTORINHOS
Ela andava já há uns tempos enrabichada por um colega de trabalho e entre copos, sessões de cinema, jantares e afins, a coisa não se dava.
Surgiram milhentas ideias possíveis (é incrível a imaginação das gaijas, nestas alturas…) para criar um ardil irresistível para o incauto moço.
Entre suspiros dela e bufares meus, acabámos por concordar que se ele era tímido, teria que ser ela a tomar uma atitude.
Plano, não traçámos mas na cabeça dela esboçou-se o objectivo e isso é que era primordial:
“Garanto-te, Mente Maria, que da Cova da Iria não passa!!!!”
E nesse ano, a Procissão das Velas foi diferente para ela…
CONACULTA
E agora, para reforçar a ideia de que este, para além de decente, é um blogue com grande atenção à cultura, promovo a divulgação desta iniciativa com chili para vossa informação acerca da cultura que verdadeiramente interessa apreender.
Passarinhas e flores
Este foi só para regressarmos aos títulos decentes que sempre pautaram esta casa.
Foda-se!
Acho que a primeira vez que a disse em voz alta foi quando fui mordida por um peixe aranha. A água do mar estava gelada, a tarde estava a acabar, recomendaram-me dizê-la porque era mais fácil mergulhar mas eu, moita carrasco, mantinha a boca fechada. Disse-a, gritei-a, quando senti o sacana do peixe a picar-me no pé. No mesmo pé que me levou a dizê-la agora outra vez.
GANG DOS TUBARÕES
“Olha, no fundo, no fundo, eu sou muito superficial. E tu és giro, mas não és ninguém!”
E há dias em que a superficialidade que há em nós vem ao de cima e toma conta da Mulher que há em nós. Dias em que, depois de um banho cheiroso, cremes insinuantes, 3 gotas de perfume como nos ensinou a Marilyn, depois daquela minúscula roupa sexy-confortável, só queremos reclinar-nos displicentemente e ter alguém que nos massaje os pés enquanto bebericamos uma qualquer bebida exótica e gelada.
SUMMERTIME
Apenas uma brisa corre por aqui.
Uma daquelas brisas mornas e agradáveis que nos acaricia e arrepia a pele. Não se vêem movimentos bruscos e até os pássaros pararam de cantar, não por frio ou medo, mas sim para aproveitar a tarde para se refugiarem nos seus ninhos passarando.
O calor convida à preguiça e os ponteiros do relógio arrastam-se vagarosamente. O mundo parece estático. Parado sob o sol quente.
Quando a brisa passa, também ela muito lentamente, respira-se um pouco mais fundo e aproveitamos para nos espreguiçar.
À medida que a tarde avança, começa-se a adivinhar a agitação da noite. Porque será que tardes quentes geram sempre noites inquietas?
Ao fim da tarde, ao passar-se pelas ruas, sente-se o cheiro, primeiro ténue depois mais intenso, da comida. O cheiro característico dos grelhados. Quando atravessamos os becos, o calor da atmosfera misturado com o calor das brasas dos grelhadores cola-se à nossa pele.
Quando a noite cai, acobertando, com o seu manto, segredos e amantes, as pessoas saem à rua em busca de ar fresco ou de aquecimento para a alma.
Ouvem-se risos nas ruas e crianças a jogar à bola, aproveitando as férias e o calor para se divertirem e terem a liberdade que não têm no resto do ano.
Vêem-se mulheres bonitas e de tez bronzeada em busca de divertimento. Vêem-se casais de namorados a passear junto à praia. Vêem-se amantes na praia.
Os bares e esplanadas estão cheios. Novos, velhos, ricos, pobres… No Verão toda a gente sai à rua. Nas noites quentes de Verão toda a gente quer viver. Toda a gente quer amar e ser amado, nem que depois se enterre o amor na areia.
Terminada a noite, aos primeiros raios da aurora, as pessoas desaparecem das ruas e refugiam-se nos braços de Morfeu, ou noutros quaisquer, e esquecem o mundo. O ciclo recomeçará dentro de algumas horas…
Quando passar uma brisa por aqui.
Que maçada, que enorme maçada...
Estou em estado de choque. Então o piquenique com o Tony Carreira foi ontem e ninguém me avisou?...
(diz que também tiveram o record de maior caixote de lixo do mundo, e tudo...)
Dez semanas, só para arredondar a coisa
Todos nós queremos mãos frágeis e finas a puxarem-nos para si. Não aquele toque suave e carinhoso, mas os dedos ansiosos que nos pedem "entra em mim".
Se quiserem, posso aumentar o volume, para ouvirem aí desse lado
É só para avisar que a melhor música do Storia, Storia é a número oito.
Mon Carrousel.
Agora, ide em paz.
Estou de volta...
... e assim sendo, vou acabar já aqui com a saga dos posts bonitinhos e apaixonadinhos e de memórias e mais não sei quê. Isto está tudo a abichanar, ou quê?
Marcial Lafuente Estefania
Ele vinha andando devagar, com o cavalo pela trela, tentado suportar o calor abrasador que a tarde trazia.
A minha dor de corno ou a tua?
Mas dizia eu que mais ou menos desde o final da adolescência que mudei de ideias em relação às paixões não correspondidas e passei a considerar que estas sim, constituíam uma excepção à regra. A química entre dois seres humanos é um fenómeno poderoso e incontrolável e quanto a mim há poucas probabilidades de ela se verificar num só sentido. Se eu olho (ou nem ouso olhar) para um gaijo e sinto-me tremer por dentro e até parece que o elo invisível que nos une é palpável e que vai haver uma explosão a qualquer momento, como será possível que ele não sinta o mesmo, estando ambos a ocupar o mesmo espaço? Pois bem, estes dois ou três anos que decorreram desde a minha 21ª separação do pai dos meus filhos tem vindo a provar o contrário. E dou por mim a começar a achar, como achava quando era muito miúda, que o amor correspondido deve ser uma coincidência do caraças ou então que temos um número limitado de vezes em que essa sorte nos está reservada e que, ultrapassada essa quota, bem podemos ficar a chuchar no dedo até aos noventa anos e a olhar para os casalinhos de namorados à nossa volta como a Françoise Hardy em "Tous les Garçons et les Filles" que não nos voltará a calhar a benesse na rifa...
Mas esta posta não se destinava a tornar-vos cúmplice das minhas dores de corno. Longe de mim. Elas são minhas e muito minhas e com elas posso bem. Não. Aquilo que realmente me tira do sério é ter de levar com um gaijo que está embeiçadito de todo por mim e que não há meio de me largar a braguilha! E liga-me e manda-me sms e emaila-me e torna a ligar e eu já não sei o que hei-de fazer para que meta na cabeça que NÃO ESTOU INTERESSADA nele e que até gosto de outro gaijo. E não ando atrás do outro. Se ele gostar de mim as coisas dar-se-ão. Se não, paciência. Amigos como dantes e se for preciso o rapaz nem chegará a saber que eu lhe achei mais piada do que ele a mim. Dói? Ah pois dói. Agora dar em cima de alguém até à exaustão é coisa que não me apanharão a fazer por mais louca de paixão que esteja. Antes de mais nada tenho amor próprio. E nesse tenho a certeza que sou correspondida.
9 SEMANAS E MEIA
Corin Tellado
E eu disse-lhe, filho nunca me meti na tua vida mas tu vais ter de pensar bem olha que ela está habituada a ter jóias muito caras e tu não vais poder dar-lhe presentes desses.
É hoje que saem os posters da Hannah Montana do quarto das miúdas
E agora vou dormir mais um bocadinho...
Estudo diz que dormir ajuda a resolver problemas
Dormir pode ajudar uma pessoa e resolver problemas, dizem cientistas norte-americanos. Eles concluíram que um bom sono com sonhos estimula a criatividade.
Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia fez experimentações para verificar se ‘dormir sobre o problema’ aumenta as possibilidades de soluções inspiradas. E descobriu que sim, mas quando as pessoas entram na fase conhecida como REM (sigla inglesa para Rapid Eye Movement ou movimento rápido do olho), estágio do sono em que ocorrem os sonhos mais vívidos.
OCEAN'S ELEVEN
Sou eu que estou a ver coisas ou começa aqui a haver algumas semelhanças? Ou pelo menos, tentativa de haver?
MÚSICA NO CORAÇÃO
Ou talvez seja mais, música na Mente...
É que 5 dias depois, consegui lembrar-me da música!!!!
E desde ontem, é esta que circula por entre os dois neurónios.
(Obrigadinhos, SSV!).
CONTA COMIGO
Quantas vezes ao longo da nossa vida nos metemos em sarilhos por causa daquele amigo que nos desafiava. Quantas vezes, à beira da asneira, tínhamos absoluta consciência de que aquilo estava errado e mesmo assim o fizemos.
E por eu já ter feito isso tudo (ou não), não posso deixar de me questionar sobre até onde deveremos ir por um amigo? Qual é a linha que divide o dar ‘a camisa’ por alguém e o absolutamente errado?
A resposta óbvia é que devemos pensar pela nossa cabeça e não fazer nada que vá contra princípios e moral e… blá blá blá…
E se aquilo que nos parece imoral ou uma asneira, se revelar algo fantástico? E se nos deixarmos levar? Quantas vezes o errado não é o mais certo para nós? E quem melhor que um amigo para saber isso?
Mas será que o errado, só porque é certo para nós (ou assim o sentimos), deixa de ser errado de todo?
Basicamente, o que eu não consigo deixar de pensar é:
No mundo real, na vida a sério, quanta asneirada (ou não), quanta burrice (ou não), quanta estupidez (ou não), não começou com a proverbial frase:
“Se tu fosses mesmo minha amiga…”
Intriga Internacional
Porque será que a Peixa e o Visconde desapareceram ao mesmo tempo das caixinhas de comentários?
Alguém me explica
... porque é que eu li e reli o meu último post, emendei tudo o que havia para emendar, parei na frase vezes sem conta por a achar estranha, disse-a em voz alta para tentar perceber o que era e só agora, porque me apeteceu passar os olhos outra vez por lá, descobri o que havia de errado aqui
E isso é bom ou é mau ?
Disse-lhe que era bom. Muito bom. E, para ela, a resposta é e será esta, mas talvez não seja assim tão bom como eu gostaria que fosse.
Ele falava meio a brincar mas lembro-me de ouvir a história desde muito miúda. Lembro-me de estar sentada ao lado dele, de me dar um beliscão no braço e aproveitar o meu ai para explicar que tinha sido a falta do ai imediato que tinha levado à extinção dos dinossauros. E lá voltava o meu pai a contar-me como eram os dinossauros, grandes como comboios, e como o sistema nervoso, que é uma coisa assim parecida com os fios da electricidade, ainda não tinha sido aperfeiçoado pela natureza e os dinossauros, os pobres dinossauros grandes como comboios, só percebiam que lhes estava a doer quando já estavam meios devorados e como bastava um pequeno rato persistente para matar o enorme monstro.
A dor, o ai, salvava-nos a vida, mas apesar de ter ouvido a história muitas vezes ainda tenho algumas dificuldades em aiar quando devo, mesmo tendo aprendido que não é, definitivamente, a atitude mais inteligente.
Quando há catorze anos nasceu a minha primeira filha e quando depois dos dias da praxe me puseram um papel na mão e me mandaram para casa, eu ainda pensei um pouco antes de dar o tal ai. Acabou por sair e eu acabei por ficar. E enquanto me levavam de urgência para o bloco operatório porque a infecção já tinha passado a sepcis a médica insistia que a culpa era minha, que me devia ter queixado antes, que estava há dias com dores horríveis e calada, que podia ter morrido.
Pois estava calada, pois podia ter morrido por orgulho, mas também ainda ninguém me explicou como se define o horrível da dor e quando é que o ai se justifica ou é só uma mariquice e mariquinhas pé de salsa nunca fui nem quero ser. Mas, apesar de tudo, fui aprendendo algumas coisas desde a história dos dinossauros e desta vez, quando entrei no hospital a rir-me na maca e ouvi toda a gente a dizer que eu estava muito bem disposta fui avisando, como quem não quer a coisa, que podia estar a rir mas que me doía como o caraças e era melhor terem cuidadinho ou ainda havia chatices. Acho que perceberam. Como sabem, correu bem.
Mas nem tudo corre bem e esta minha propensão para dinossaura custa-me demasiado caro. Não grito, não choro, não mamo. E depois tenho de ouvir, como ontem ouvi, tu estás bem, quando daí sai tu estavas bem, não há razões para me preocupar. Não, não há, eu estou bem. Eu estou sempre bem. Tão bem que parece tudo fácil, nada me custa, que se custasse é claro que eu aiava porque foi isso que milhares de anos de evolução nos ensinaram, não foi?
Burra. Ou, pelo menos, com um atraso qualquer de desenvolvimento que não me ensinou a sobreviver como a grande maioria da minha espécie. E deve ter sido essa minha burrice e a falta de ais que fez com que tenha tido de ouvir o outro que nunca esteve a explicar-me que eu não sei o que é criar um filho sozinha. Pois, um não sei, duas talvez saiba, mas para mim é tão fácil, não é? E aquela história que me contaram há dias, assim , cara a cara, da outra que tinha imensos problemas porque estava separada do marido e a filha era disléxica?
A filha é disléxica? Bolas!!… Que grande chatice!… Nem consigo imaginar como a pobre desgraçada consegue desenrascar-se sozinha… Vejam só, uma filha disléxica…
Não, a brutal ironia na minha voz não foi percebida. Não podia ser, comigo tudo é fácil, lembram-se? Aqui à volta não há ais e é isso que, pelos vistos, as minhas filhas estão a aprender. A história dos dinossauros nunca lhes foi por mim contada e, para elas, os ais, as queixinhas, as dificuldades, também não fazem parte das rotinas e muito menos da vida.
Estava a falar-me do fim de semana e a contar muito do que tinham feito e de como o Calamitoso era divertido. Demos nomes às praias, sabias? A primeira é a dos Badochas. Viste como eram só gordos? A última a que fomos é a dos deficientes. Tu reparaste, mãe? Estavas tu de muletas, um rapaz com o braço partido, outros dois com dedos partidos e uma menina de cadeira de rodas. Eram só deficientes naquela praia.
Sim, Francisca. Eu reparei. Mas olha, já agora, parece que não estás a contar toda a gente. Então e a tua irmã? Estás a esquecer-te da tua irmã?
Tinha um ar assustado quando confessou, de imediato, que se tinha esquecido da irmã e a pergunta foi quase um pedido de ajuda.
- Mamã, esqueci-me da Clara! Isso é mau ou é bom?
- É bom filha. É muito bom!
Ficou por aqui a resposta mas agora, que ninguém me ouve, embrulho-me nela e pergunto-me, sem conseguir responder-me, se será assim tão bom. É que a falta de ais pode muitas vezes ser lixada. Foi por isso que os dinossauros desapareceram, sabiam?
E.T.
Investigadores da Universidade Estatal da Pensilvânia descobriram uma minúscula bactéria que foi colocada há 120 mil anos sob três quilometres de gelo e devolveram-lhe a vida. O microorganismo revela grande capacidade de resistência em condições extremas. A descoberta abre a porta ao estudo de possíveis formas de vida noutros planetas.
QUEM TRAMOU ROGER RABITT
Claro que os outros 2 que lá andavam começaram a aproveitar para fazer lobby contra mim. Tudo a fazer-se à cadeirinha de vice que previam vagar em breve.
Meus amores, é como vos digo: tramarem-me!!!!
PARTY
3. Como podem ver aqui, os lisboetas são uns exagerados do catano! Eles foram à praia e ainda era de dia!!!!
Por que será
que a mini Calamity anda a saltitar pela casa fora a pé-coxinho apoiada em dois tacos de baseball de plástico?
Escusam de me dizer
Escusam de me dizer que o Santo tem uma voz maravilhosa para cantar baladas, que tem umas mãozinhas de ouro, escusam de me dizer que as nossas meninas saíram bronzeadas e frescas do fim-de-semana, que são todas, a um tempo, extremamente inteligentes e requintadas e lindas.
Escusam de me dizer que os comentadores convidados são inteligentes e assertivos e têm mundo e sabem estar.
A verdade, meus caros, é que da próxima vez o vinho será servido à temperatura certa (e, por Deus, que vinho vos será servido…), os charutos terão sido enrolados por sábias e experientes mãos cubanas (e o filling terá um travo a madeira de carvalho e a bétula do Canadá), os ingredientes das refeições serão escolhidos um por um, meticulosa e cuidadosamente, e os sabores serão divinos e a conversa durará toda a noite e havemos de falar de lugares estranhos, e de mulheres que só se pensava existirem nas capas da Vogue.
Porque da próxima vez, meus caros, estará lá o Shark.
Afinal o meu bolo rei também tinha brinde
Melhor, três brindes!