D. Afonso Henriques, pázinho, cada vez mais me parece que só fizeste porcaria...


Manifestação de um dos principais desígnios enunciados por Zapatero é a maioria feminina no novo Gabinete, com destaque para a pasta da Defesa que, pela primeira vez na história de Espanha, será dirigida por uma mulher, Carme Chacón, que já ocupou o Ministério da Habitação. Chacón, que se encontra grávida com o parto previsto para o Verão, já afirmou que será o marido a utilizar o período de licença mais longo que a lei espanhola concede ao casal.

Que inveja dos espanhóis....
Por aqui tenta-se mudar a lei das licenças de maternidade e discute-se o eles e o elas e quem faz o quê, quando e porquê. Por lá, que é mesmo aqui ao lado, poupam-se as palavras e fazem-se as mudanças a sério, aquelas que mexem com as gentes e as fazem engolir em seco e dizer Ah, cabrões, que com esta me lixaram e tiraram-me o tapete da argumentação de debaixo dos pés. Parece simples esta histórinha de uma mulher, grávida, e ainda por cima bonita, a passar revista às tropas, mas faz mais, muito mais, pela mudança das atitudes que conversas estéreis que gastam palavras e não deixam nada diferente...

3 comentários:

Ângela disse...

Há uns tempos, e saberá Deus porquê, fui parar a uns seminários de uma coisa chamada CIDM (Comissão para a Igualdade e Direitos das Mulheres), que entretanto mudou de nome, e que está na dependência directa da PCM.
Na altura representava o Exército nessas supostas reuniões para melhorar as condições das mulheres.
Fui, juntamente com uma camarada, incitada a explicar como me senti discriminada na tropa e fomos, de imediato, ostracizadas porque nenhuma das duas tinha queixas a fazer ou havia sentido algum tratamento diferencial - para melhor ou para pior...
Mas, o melhor foi mesmo quando se falou das licenças de maternidade e paternidade. Quando me lembrei de defender que o direito da mãe a ficar com a criança nos primeiros meses deveria ser partilhado pelo pai, isto é, que deveriam ser os progenitores a escolher qual dos dois deveria gozar esse tempo e que no primeiro mês deveriam ficar os dois obrigatoriamente em casa, cairam-me todas em cima (e em cima da socióloga/formadora que também defendia isso). Que ser mãe é ser mãe e o pai não sabe fazer isso!!! Que tem é que apoiar sempre que a mãe não quiser exercer o seu direito a ser mãe!
Somos iguais aos homens, mas eles na deles e nós na nossa! Ou melhor, somos iguais quando nos interessa...
Escusado será dizer que aquelas coisas não servem para nada...
Como dizes, em Espanha a igualdade mostra-se assim.
Na prática. E não por decreto!

Anônimo disse...

Este é, sem dúvida, o País do blábláblá ... Por isto não gosto do Prós e Contras ... Tanta conversa e a merda é sempre a mesma !

Anônimo disse...

Esta é a única bonitinha do grupo do Zapatero. As outras são uns camafeus. A escolha foi bem feita: esta é para apresentar à tropa e convém levantar-lhes o moral.
Comentando a cabronice da Angela, um aparte: conhecida a importância do aleitamento materno no desenvolvimento dum bebé, como é que o pai assume a responsabilidade que a mão lhe quer transferir?