Já tem o Vaticano à perna por causa da sua posição insustentável acerca do uso do preservativo por parte de infectados com o HIV (uma vergonha, um Bispo tão certinho que ele era...) e agora, benzódeus, sai-se com a heresia de defender o divórcio em caso de violência doméstica?
O Bispo de Viseu ou é muito porreiro ou ensandeceu
Sexo irreverente
(Porque há dias em que não apetece respeitar convenções.)
Misplaced Childhood
E de repente viu-se a falar sozinha com a amiga imaginária no meio da sua linda hortinha coberta de couves-flor.
APANHA-ME SE PUDERES
Eu não sou peixa de dizer desta água não beberei (ou qualquer que seja o termo aplicável à situação em apreço), mas sou gaijita para dizer que de livre e espontânea vontade e a pagar, ainda por cima, só mesmo num momento de insanidade profunda!
Sexo selvagem
(Porque há que atacar com garra cada segunda-feira.)
Em nome do Cabra, fica aqui o desejo de que entrem bem no dia e na semana.
Será que não temos vergonha na cara?
Ou uma vidinha, sei lá!
Ou mais que fazer!...
(ou, se calhar gostamos, e muito, disto...)
Questão existencial
Terão elas noção do comprimento médio das minhas postas?
Juro que esta não é boca
Mas acabei de ver uma varejeira, uma horrível e verde varejeira, em cima do restinho da minha omelete.
Moi, na Feira do Emprego
Agora entreguei CVs para a Sonae (ai que bom, adoro andar de uniforme) , Phone House (hem, sou mesmo boa a vender telemóveis), num KidsPlay, na Select, na Ericeira Surf shop!
Ela só se inscreveu na Sephora. Aí dispensei. Isto tudo numa hora, pois esquecemo-nos da mudança da hora e chegámos lá ao meio dia (fechava à uma). Estava um frio e vento , mas se me chamarem, com a minha idade e lic. é uma sorte. Sou tão boa como qualquer outra a ignorar clientes e olhar fixamente para o écran do Pc, onde talvez esteja no twitter, no Cabra...
Alguém apagou a luz?
Lembro-me bem do cagaço que apanhei quando pela primeira vez um amigo me desafiou para irmos comer uma francesinha. É que eu tinha acabado de viver um período intenso ao longo do qual quase fui devorado por uma belgazinha e não fazia ideia daquilo a que ele se referia.
Claro que a minha expressão deixou bem claro que apesar da surpresa inicial seria homem para partilhar com o rapaz a estrangeira a que ele teria deitado a mão. Mas afinal não. Após um grande baile que fui levando pelo caminho acabei por chegar à mesa de uma cervejaria onde aterrou não uma curvilínea franciú mas um pão mergulhado num molho assim para o alaranjado.
Depois de conceder ao meu amigo o tempo necessário para conter as gargalhadas, duas imperiais, fui tentando cheirar aquilo enquanto desviava com cautela a fatia superior para tentar perceber o que continha no interior. Claro que a minha desconfiança aumentou quando ele me esclareceu que se tratava de uma cena do Porto (naquela altura eu tinha uma noção um nadinha… benfiquista da Imbicta) e ainda emborquei mais uma imperial para ganhar coragem.
Finalmente, e depois de observar com atenção a cara do outro enquanto saboreava a coisa, acabei por levar aquilo à boca na firme convicção de que iria detestar. Não detestei, para meu espanto. Antes percebi como é injusto uma pessoa dizer mal daquilo que nunca provou, ou pior ainda, que nem sabia existir. Enquanto o meu palato degustava aquele sabor novo, diferente, meio doce meio picante, senti-me quase um tripeiro honorário. Nenhuma gente capaz de produzir uma coisa daquelas podia ser gente menos boa. Abençoados, aliás, por me proporcionarem tal privilégio, o de provar algo de tão especial, uma criação de sonho que entrou na minha vida com a força de uma revolução gastronómica no meu paladar.
Foi uma sensação inesquecível que ainda hoje me acompanha, sempre que me regalo com tal acepipe. Um prazer renovado, a que acrescentei agora o das irreverentes tostas mistas que naquela terra surpreendente abordam com uma perspectiva absolutamente inédita: não interessa o que se lá meta, interessa é que tostem!
Claro que isso torna uma tosta mista numa espécie de kinder surpresa, tudo pode acontecer dentro de um pão portista e nem vale a pena espreitar pois a ideia, dentro do espírito da francesinha, é mesmo fechar os olhos e confiar na tolerância do palato para com os sabores intensos e absolutamente originais que podem vir dali.
Ainda assim, não podia deixar de fazer o mea culpa alfacinha por algum dia ter posto em causa a mais valia que o Porto e as suas gentes (excluindo o Pinto da Costa, o Rui Rio, o líder da claque do FCP e mais uns quantos) no que concerne aos prazeres que a boca nos dá.
E confesso aqui esta minha pequena traição ao verdadeiro espírito lampião porque se pela boca morre o peixe, não é menos verdade que é também por aí que ele se alimenta.
E que me desabe a Torre dos Clérigos em cima se algum dia passei fome naquele bastião das iguarias com pronúncia do norte. Eu seja ceguinho!
Apetece-me um bolo bom!
Não é nada meu, que até costumo preferir salgados a doces, mas hoje deu-me para isto. Estou para aqui aguada por bolos e pela minha cabeça já passaram todos os que me fazem salivar.
X-FILES
Sexo introdutório simultâneo
Pronto. Já deitei a Mini CJ e o Calamitoso Júnior está no sofá. Já recuperei o meu PC a mais o seu belo ratinho e as minhas idiossincrasias informáticas.
De modos que é assim. Soube da gravidez há bocadinho e o trabalho de parto já começou. E carregaram-lhe na oxitocina, as cabras, que a coisa está andar tão rápido que já vai praí com uns 7 dedos de dilatação.
E são dois. Não, duas. Bivitelinas. Posição cefálica que é como diz, com os cornos bem virados para a saída. Ou prà entrada. Já dá pra ver-lhes a ponta de fora, dois pares, dá quatros cornitos novos a ornamentar o grandioso curral.
Devia ser a coisa mais natural do mundo, mas isto de nascer sem ninguém a assistir ao parto tem muito que se lhe diga. Eu vou aterrar com os cornos no chão quase de certeza, mas pronto, agora já está, there's no turning back!
Cara Chefa, Padrinho Tubarão, Gaija mai linda do Padrinho, Gabs, Santo, Caríssimo Visconde, Maninha Dóri (a agora também Cabra-Peixa - qu'horror!!) , a Cabra-Recruta Calamitosa apresenta-se ao serviço. Espero estar à altura da honra que sinto com este presente que é fazer parte do curral mais estrondoso da blogosfera. E agora vou ali enfrascar-me que ainda não refiz das emoções do dia.
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Há uma cena neste filme de Stephen Frears de 1988 que me ficou marcada na memória. Quando, perto do final, o Visconde de Valmont (não confundir com o de Vila do Conde), um magistral John Malkovich, acaba por contrariar os seus sentimentos mais profundos e levar a cabo um plano maquiavélico, justificando-o com apenas 5 palavras, repetidas exaustivamente: "It is beyond my control..."
Sexo em grupo II
Cabe-me levantar a ponta do véu (e só do véu) acerca do que está em causa no que referi como nuances deste dia do Cabra. E eu levanto (algo de natural em mim).
Masquesta ******?
Então agora estamos a fazer a festa por email? Não tarda e esta gente muda-se toda para o Twitter...
Sexo em grupo (edição especial weekend sex)
(Apenas para celebrar as nuances deste dia do Cabra)
E ponto final parágrafo!
Não gosto, nunca gostei, de xico espertos. Ou xico espertas (é assim que se diz?!). A burrice ainda consigo suportar, que burros não têm culpa de serem burros, mas aquelas pessoinhas que se acham muito inteligentes, ou espertas, e na sua cegueira umbiguista não contam com a esperteza ou a inteligências dos outros, deixam-me irritada. Muito irritada. É que até não me ralo com muitos nomes que me chamam mas tentarem-me fazer passar por parva é o caminho mais curto para o caldo se entornar.
Clara, Parabéns
Napoleão! Bla bla bla Whiskas saquetas
-Napoleão! Blabla bla... Whiskas saquetas.....blablabla...Whiskas saquetas!- é assim que o seu gato o ouve.
Não duvido. E isto pegou de tal modo que os miúdos não se calam...E estive a pesquisar no google e já há Blogs com este nome, e grupos no Hi5.
"aqui esta um grupo verdadeiramente util...daqueles grupos k vem para mudar a vida das pessoas...as vezes ponho m a pensar k se este grupo n existisse o k seria de mim...isto e' akilo k todos nos procuravamos, mesmo sem dar por isso nos acordavamos e deitava mo nos todos os dias a pensar , falta qualquer coisa na minha vida, mas nao sei o k...sinto k e' algo mas nao o consigo descobrir, ate este grupo ser fundado, agora sinto k esse sentimento ja nao me invade, o k e' um alivio extremo, saber k ja nao vamos continuar assombrados por akela duvida do k faltava para completar a nossa vida, akela incerteza em relacao as coisas, akele balanco em relacao as perguntas k requerem respostas simples, simplesmente porque resolvemos o k tanto nos atormentava, resolvemos nao resolveram. obrigado alexandre por teres fundado este grupo estou te eternamente agradecida. Daki em diante levarei a minha vida normalmente. Pk tudo na vida se resume a "blablabla, wiskas saketas" XD
Responder
Enviado por Catarïna Janeiro
Parabéns Clara!
Hoje é o dia de aniversário da nossa Clara e nada melhor
do que um dia cheio de Sol para brindar a menina mais meiga
e risonha que conheço!
Sexo interminável
(Porque tudo quanto é bom deve perdurar.)
Sexo ao relento (Versão Mix Rapidinha na Madrugada)
Perceberam algures no caminho para o carro que tinha que acontecer. E tinha que acontecer depressa, passada interrompida pelos beijos sôfregos e pelas mãos perdidas nos corpos numa madrugada de uma cidade qualquer.
Soluções do famoso concurso "Adivinhe de que falam os homens quando se encontram".
Os homens, quando se juntam, aplicam um complexo sistema de comunicação, desenvolvido ao longo de gerações, refinado por melhorias contínuas, sofisticado por avanços espantosos. Os homens comunicam por sinais. Em silêncio, o grau máximo da excelência da comunicação.
Por exemplo, o acto de acender, tranquila e cuidadosamente um Montecristo. Parece um gesto simples, acender um charuto de excelência, saboreá-lo pausadamente. Parece. Mas não é. Na verdade acender um charuto cubano é um sinal, significa um debate acalorado sobre o embargo americano a Cuba, debate-se o efeito Obama nas relações entre os dois países, discutem-se os avanços que teve Raul Castro quando comparado com a acção do seu irmão Fidel, fala-se do desempenho do Benicio del Toro, compara-se a última película sobre Fidel com os Diários de Motocicleta, sem tocar uma vez que seja no desempenho de Garcia Bernal. Há diferenças entre puxar uma baforada de um Montecristo, um Cohiba ou de uma qualquer marca Dominicana. Chama-se pluralidade de opiniões.
Outro exemplo, será a degustação de um whiskey. Parece simples, não é? Mas não, é um tema complexo, daria para meses de conversa. A escolha dos copos, o acto de colocar gelo ou não, a decisão sobre se é um Old Bushmills ou um Jameson de 12 anos define de que lado se está na problemática da Irlanda do Norte, mostra atitude em relação aos últimos acontecimentos no Ulster. Parece que estamos a saborear uma bebida em silêncio, Puccini em fundo, mas não. Estamos a debater o fim do período de ouro dos nichos tecnológicos na Irlanda, estamos a traçar paralelos entre os fluxos migratórios de há quase cem anos, no tempo das grandes fomes e os de hoje, os que resultam das históricas taxas de natalidade dos Irlandeses e o decréscimo das taxas de empregabilidade.
Era só isto. Por agora era só isto.
E agora, algo completamente diferente!
Todos os anos, por esta época costumam aparecer umas revelações magníficas, que envolvem uns pergaminhos perdidos numas grutas no deserto, descobertas por uns pastores que se abrigam da chuva.
Há dois anos foi a descoberta do Evangelho segundo São Judas, afinal o beijo não tinha sido uma traição, tinha sido apenas o cumprimento de insondáveis desígnios e, afinal, Judas tinha sido o eleito para entregar Jesus Cristo, e assim cumprir as Escrituras, e não o traidor que o vendeu por trinta dinheiros.
Antes, tinha sido a datação por carbono 14 do Sudário de Turim, aquele que teria sido trazido da Terra Santa por Cavaleiros Templários e que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo depois da sua morte. Afinal, a datação por carbono 14 apontou para o século XIII, mas, lá está, a prova podia ter sido contaminada ou o linho podia ter sido restaurado nessa época.
Este ano, se eu pudesse escolher, havia de gostar de saber porque não coincidem os Evangelhos no que diz respeito à ressurreição.
Vejamos, São Marcos. Refere que os apóstolos fugiram, apenas ficaram algumas mulheres que também fogem com medo. Segundo São Marcos é um jovem vestido de branco que anuncia a ressurreição.
Já São Mateus, refere que o mensageiro da ressurreição é um anjo que a anuncia por entre terramotos e relâmpagos. As mulheres, que, segundo São Marcos, fogem assustadas e nada contam aos discípulos, agora estão alegres e correm a levar a boa nova, não sem antes se prostrarem perante Cristo ressuscitado.
São Lucas? Conta-nos que as mulheres (sempre as primeiras a chegar) encontram o sepulcro vazio. Pedro é o primeiro dos apóstolos a chegar, mas não vê mais nada que não o manto que envolvia o corpo. Cristo ressuscitado aparece mais tarde, incógnito, para uma refeição com os apóstolos.
Finalmente, São João. Agora é Maria Madalena a primeira que chega ao sepulcro. Pensa que o corpo foi roubado, afasta-se para depois regressar com Pedro. Agora são dois anjos que se transformam em Jesus Cristo.
Dava um belo tema para a Quaresma, comparar os Evangelhos. Acho eu, lá está.
Sexo Contorcionista (edição especial)
A Calamity Jane, uma mulher muito exigente, já provou que faz dos gaijos deste blogue o que quer. Não muito tempo atrás, e mediante a ameaça velada de duras sevícias virtuais, obrigou o senhor Visconde a fazer um post só para ela. Eu, igualmente incapaz de dizer não a uma senhora (embora seja óbvio que a mim basta pedirem com jeitinho para a magia acontecer), sou ainda sensível a todas as privações que me manifestam.
E a CJ tem um problema e esse problema só pode ser resolvido com uma dose diária tripla, mesmo concedendo a folga ao fim-de-semana à qual (e muito bem) a Chefa associou a comida.
Claro que não consigo ficar indiferente a tal apelo, sobretudo quando a nossa querida colega e distinta comentadeira até se dá ao trabalho de sugerir o título do post (Visconde, meu caro, estas nuances não são para todos…), e eis-me, uma vez mais, a satisfazer as necessidades de uma donzela em apuros sem mais delongas.
Não vou aqui dizer que garanto as três por dia sem falhas. Isso seria tido por todos vós como uma arrogância ou, do lado masculino da questão, uma fanfarronice escusada. Só por isso não o vou aqui dizer.
Mas dou um sinal de esperança à nossa CJ com esta segunda do dia, bem aviada, que dou a quem precise em geral mas neste caso a ela em particular pelos motivos que atrás referi.
Bem jantadinho, bem conversadinho e tal, talvez não fique fora de hipótese ficar já hoje tirada a teima (ao garantir à CJ um dia mais sortudo e agradável do que se fosse passado numa banheira cheia de patas de coelho peluche e com sais de banho de essência de trevo de quatro folhas).
Pelo menos acredito que depois desta segunda (bem aviada) ganhará outras cores, outra disposição, uma flexibilidade acrescida e um sorriso que certamente a ajudará a ver o mundo com outras cores.
Não agradeças, a segunda sabe sempre melhor do que a primeira. Foi um prazer (tirando o torcicolo que me fez ficar com a carola mais de ladecos do que a da Soraia Chaves na foto que a Chefa desencantou para a desacreditar).
Espero que continuem a ter um dia porreiro!
Eu juro que vou parar de rir. Não sei é quando!
Padre em Lisboa recusa baptizar crianças com nome «Lucílio»
Sem comentários!
Homens apaixonam-se em 8,2 segundos.
Contacto nos olhos de uma mulher significa homem apaixonado
Pssst, Gaijas...
(peapequi peem pebaipexo peespetá peupema pecaipexipenha peinpeteipera pepapera pea pedespebunpeda pedo pepospet pede pecipema.... peé pesó pepapera pever pese peepeles penão patopepam...)
E parece que também podem ver gajas nuas
Apesar de eu ter a certeza absoluta que o que querem mesmo é ler os artigos...
Desolé, minhas senhoras, desolé...
Não pensem que me esqueci de comunicar os resultados do famoso concurso "Adivinhe de que falam os homens quando se encontram". Aliás, creio que sou eu a única pessoa que ainda se lembra desse concurso, mas, promessas são promessas e não podemos perder de vista que está em jogo o fantástico troféu "Eu fui a pessoa que ganhou o concurso "Adivinhe de que falam os homens quando se encontram"".
As concorrentes foram aos milhares e organizaram-se, nomeando representantes que, essas sim comentaram. Falharam todas redondamente.
Até se me torce o miocárdio só de pensar que houve quem se lembrasse de sugerir que os homens falam de Mulheres quando estão juntos. São coisas destas que me fazem descrer na raça humana. Mulheres? Reparem, imaginem um cenário em que vários homens se juntam à volta de uma mesa, o tempo é precioso, e alguém imagina que podem ocupar essa janela temporal, esse melhor tempo das suas vidas a falar de Mulheres? Faz tanto sentido como comer sardinahs assadas com molho de caramelo.
Depois, houve a sugestão do Desporto e, mais concretamente, de futebol. Completamente ao lado. Reparem, peço que fechem os olhos e voltem a imaginar uma tertúlia masculina, há alegria no ar, sente-se o pulsar das emoções. Agora imaginem que alguém diz, por redução ao absurdo, "Então o Lucílio lá nos roubou outra vez no sábado...". Imaginem o silêncio sepulcral, os rostos a virar-se para o emissor desta afronta, o ar pesado, o gelo que não se quebra, o isolamento do infeliz. Desporto? Futebol? Nunca.
Foi ainda sugerida a possibilidade de os homens falarem de automóveis, telemóveis ou televisores. Gadgets, vá. Bens materiais, supérfulos, objectos de ostentação. Não, até se me estão a dar os nervos só de pensar que algum homem poderia falar de televisores quando se encontra com os seus iguais.
Finalmente, trabalho. Trabalho? TRABALHO? Nós não trabalhamos, minhas Senhoras. Passamos algum tempo num sítio vagamente parecido com um local de trabalho, mas flutuamos apenas. Aparecemos, damos algumas orientações estratégicas, pedimos um café, damos uma ou outra ordem urgente, assinamos umas coisas e seguimos para o que realmente acrescenta valor ao mundo.
Maneiras que não é de todo possível atribuir o prémio. Era um prémio bonito, até estava a pensar entregar pessoalmente o prémio à vencedora, estas coisas caem sempre bem, seria uma bonita forma de valorizar o prémio, mas não, é completamente impossível, teremos que pensar num novo concurso, alguma coisa mais fácil, que não tenha tanta elaboração estética e assim.
Sexo formidável
(E não se faz a coisa por menos!)
Sexo felino
(Para celebrar o regresso do Branquinho).
Aparecido
A posta no São Tubarão II
Claro que depois de me descobrir tão consonante com a palavra de Deus, não posso deixar de remeter todos vós para dois posts abaixo pois acredito que é possível reencontrar o animal de estimação da nossa parceira Gabs que aparentemente se terá desequilibrado (no parapeito) mas como qualquer gato terá caído de pé e com saúde para contar a história.
A posta no São Tubarão
Acho que já referi algures que sem saber como (deve ter sido uma partida de Carnaval ou assim) o meu nome e morada foram parar à base de dados de uma das muitas organizações religiosas deste país, nomeadamente ao que julgo ser um ramo jesuíta da Igreja Católica. Ignorando o facto de eu ser um agnóstico empedernido (o que até me torna num mercado alvo potencial, bem vistas as coisas), a palavra de Deus é-me assim entregue de forma gratuita na caixa do correio papel sob a forma de uma publicação periódica.
E eu, que não gosto de negar à partida coisa alguma excepto todas as que possam acontecer nas minhas costas, toca de ler a cena em busca de sinais que possam despertar os últimos estertores da minha fé moribunda. Não é que, para minha surpresa, eu e o Senhor até estamos em sintonia?
Então vejam os destaques “urgente” da publicação em causa:
Urgente é que diga às pessoas que lhe são queridas quanto as ama.
Tá feito! É que é a toda a hora, sou uma melga nessas lamechices. Um ponto para o filisteu.
Urgente é que saiba que é filho de Deus, e se dê conta de que Ele o ama e que o quer a ver sorrir, feliz e cheio de vida.
Resulta! E Ele até sabe do que eu gosto, daquilo que me faz sorrir, feliz e cheio de vida. E faço. Outro ponto para o excomungado potencial.
Na mouche! Digam lá, quem me conhece, se isto não é feito à minha medida? Senhor, eu é nos semáforos, na calçada, seja onde for. Fico paradinho em serena contemplação. Até as fotografo (as criaturas maravilhosas)!
Mas há mais na palavra de Deus que me veste como um casaco com forro de penas (para me ir habituando e ver se não sou alérgico para quando chegar a hora das asinhas…).
Urgente viva da melhor forma possível, contribuindo com o bem estar de todos os que o rodeiam, criando assim um ambiente de paz contínua.
Palavras (de Deus) para quê? Tirando o pormenor desse machismo gramatical do “todos” e substituindo-o pela forma correcta só posso achar que Ele sabe bem que pode contar comigo numa aflição daquelas. É só mandar um sinal ou uma crente (também pode ser descrente que eu tento convertê-la) necessitadinha de paz e de bem-estar e eu cá estarei para esse sacrifício em nome da Fé.
Pode ficar descansado, meu Pai! Não há tempo a perder e o que exista não o gastarei com toda a certeza no incessante trabalho nem no meu repugnante orgulho. É sempre a bombar pelos seus insondáveis desígnios fora. E como pouco queijo…
Urgente portanto, saiba distinguir quanto antes o que é urgente na sua vida.
Não falha! Tenho uns óculos magníficos para o efeito e o que é urgente distingue-se na boa, na hora, sobretudo quando trago calças de ganga mais apertadas.
Desapareceu
Estavam a falar de arquivo?
Sexo inadiável
(Porque não podemos começar com adiamentos logo à segunda-feira...)
Bola. Isto é um post de bola III
Queixo-me a toda a hora e estou-me nas tintas porquê. Interessa-me apenas controlar essa tendência foleira a partir de uma de duas opções: canalizar a energia do queixume para a acção eficaz que lhe retire o pretexto para a existência ou, ainda melhor, aproveitar cada momento do meu tempo para ser estupidamente feliz.
A bola é um tema fascinante e presta-se a abordagens tão ligeiras como a bola de Berlim ser melhor com ou sem creme ou tão profundas como analisar a dicotomia entre uma bola de couro oficial vista sob o prisma dos carros topo de gama que o Cristiano Ronaldo pode dar-se ao luxo de espatifar à conta do esférico por contraponto com o trabalho escravo das crianças que definham em fábricas sinistras para o produzir tão baratinho. Eu gosto de variar o prisma em função do estado de espírito do momento e do espaço onde irei botar faladura na secreta esperança de que alguém me dará alguma atenção. Hoje, que até é Domingo e eu não consigo tirar do rosto um sorriso imbecil típico de quem se sente feliz, só me apetece falar na bola (e apetece-me também porque sou o único macho do Cabra que ainda não se pronunciou acerca do tema abordado pelo Visconde) na óptica Gabriel Alves.
O Gabriel Alves, para quem não acompanha de perto o fenómeno desportivo na versão folclórica da coisa, foi talvez um dos três comentadores televisivos mais marcantes das últimas décadas. Não me ocorrem nomes mais sonantes que não os do Alves dos Santos e do Ribeiro Cristóvão.
Mas o Gabriel Alves distinguiu-se sempre dos demais por ser um artista do comentário da bola. Ninguém esquecerá jamais como o médio ala entrava pelo centro do terreno para facilitar a penetração no interior da área, ou de como em cada jogo ficávamos a conhecer o peso e a altura dos jogadores mais a influência da sua magnífica compleição física no aproveitamento das faixas laterais (que municiavam os tais rapagões que o Gabriel descrevia com um entusiasmo impar ).
Eu gosto, como o Gabriel Alves, de jogadas construídas no miolo do terreno para romperem as linhas defensivas na zona central da defesa. Gosto de desarmar o trinco, esse jogador tão empata para o futebol de ataque que toda a gente prefere e quase se extinguiu no futebol prático (frio e sem alma) destes dias, de explorar os corredores laterais em busca do melhor caminho para escancarar a baliza à minha mercê.
Também gosto de um futebol concretizador, porquanto floreado com os adornos típicos do futebolista português. Gostamos de brincar com a bola, de a tratar bem ao ponto de ela não ser capaz de viver sem nós. Era por isso que no tempo do Eusébio e seus pares até parecia que as balizas pediam por favor para, como dizia o Gabriel, viverem a emoção sublime da concretização do objectivo último do Desporto-Rei sob os gritos da multidão em delírio que, todos sabemos, é a maior alegria que a bola nos dá.
Pois não?
Bola. Isto é um post de bola II
Nunca me queixo, deve ser de família. Aliás, do ponto de vista desportivo tenho muito poucas queixas a fazer. O meu clube só me trás "alegrias" mas a minha equipa preferida lidera. Aliás foi numa tentativa de perceber se essa liderança estava consolidada que sorri uma vez mais por saber o quanto é bom gostar de desporto. Grande penalidade??
Ora tio, veja lá como é muito bom continuar a acompanhar provas desportivas de perto ao invés de carregar nos ombros o peso e a preocupação das taças.
E ainda não se calaram!
Chega uma gaija a casa depois de uma reunião daquelas, de uma noite que nem vos conto, de uma manhã que nem queiram saber e de uma viagem de algumas horas, para constatar que vive ao lado de um formigueiro ocupado por seres do tamanho de varejas que soam tal e qual uma manada de elefantes furiosos em retirada!
Bola. Isto é um post de bola.
Nunca me queixo, toda a gente sabe isso. Aceito o que a vida me dá, de vez em quando esforço-me um bocadinho para que as coisas efectivamente aconteçam da maneira que mais me apraz, a vida corre-me bem, sou um tipo extremamente bafejado por esse factor aleatório que é a sorte e, lá está, durmo pouco e, dormindo pouco, tenho tempo para fazer mais coisas do que a média das pessoas que dormem mais do que eu, o que é uma sorte.
Nunca me queixo, não sei se já tinha dito isto. Ainda hoje de manhã, estava eu a recuperar de uma dose excessiva de gin tónico, e eis-me subitamente convocado para rumar a Sul, almoçar no Cais da Estação, em Sines, lá está, é uma sorte agora haver um restaurante em condições em Sines, nunca me queixo, o sargo estava delicioso, não tinha que me queixar, nem sequer me queixei de não me ter caído bem o vinho tinto, aquilo do gin deixa marcas, mas não me queixo.
Não me queixo sequer de este post, escrito numa certa e determinada área de Serviço da A2, demorar uma eternidade a ser escrito, a rede cai, é uma maçada, mas não me queixo.
Nunca me queixo. Mas se aquela merda é penalty então eu sou a Soraia Chaves...
Palavras em tom Escarlate
Eu sei que é imodéstia, mas este foi um mimo bonito e aqui no Cabra somos muito sensíveis a estas coisas.
SPM
Perturbações físicas, comportamentais e psíquicas são os principais sintomas da SPM (síndrome pré-menstrual), com maior prevalência da tensão mamária e abdominal e da irritabilidade, de acordo com o especialista. Acrescenta que são comuns também outros sintomas, na sua maioria, psíquicos, como "a labilidade emocional (mudança súbita de humor), tendência depressiva, aumento da ansiedade e cefaleia (dor de cabeça)".
Com menor frequência, pode observar-se em algumas mulheres, sintomas mais preocupantes, do ponto de vista clínico e que se traduzem pela ocorrência de "insónias, perturbações visuais, fobias alimentares, depressão profunda e comportamentos disfóricos", caracterizando-se estes últimos por um mal-estar (depressivo) e agitação nervosa.
Jornal do Centro de Saúde- Daniela Gonçaves
O QUE VALE É QUE DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A BONANÇA!
Tereza, aqui no "cabra" pode haver concursos, ou quê?
Uma das missões mais importantes que nos confiam a nós, homens, é manter secreto o tema das nossas conversas quando nos juntamos nessas tertúlias regulares, sãs e absolutamente memoráveis e que deixam as mulheres à beirinha de um ataque de nervos.
É um testemuho que nos passaram as gerações passadas e de que não somos verdadeiramente donos, apenas nos é emprestado para que o passemos às gerações vindouras (e, neste parágrafo, espero que se note que estou num processo de decisão de compra de um Patek Phillipe).
O curioso é que as mulheres crêem que as conversas de homens são invariavelmente sobre mulheres. Não são. Aliás, quem perca mais de dez segundos a falar de mulheres verá a sua masculinidade imediatamente colocada em causa, meio minuto dispensado ao tema dará imediato estatuto de "indivíduo com preferências sexuais alternativas". Podemos dispensar uns segundos, normalmente os primeiros, enquanto nos cumprimentamos efusivamente, a falar dos pontos sensíveis da Soraia Chaves (ah, Visconde, que gosto foleiro, a Soraia Chaves é do mais vulgar que pode haver... (poupem-me... (acabei de inaugurar modalidade parêntesis dentro de parêntesis dentro de parêntesis))), mas não mais que isso.
Não estarão à espera que eu desvende aqui o tema. Não o farei, é saber ancestral. Quer dizer, podia fazê-lo, mas teria que matar-vos a seguir (ah, o Allo, Allo, que engraçado, o Visconde seguia a Allo, Allo...). No entanto, lanço um desafio, melhor, lanço um concurso, o famoso concurso "Adivinhe de que falam os homens quando se encontram". Quem acertar na resposta ganhará o fantástico troféu "Eu fui a pessoa que ganhou o concurso "Adivinhe de que falam os homens quando se encontram"" (e acabei de inaugurar a modalidade aspas dentro de aspas).
(É oficial. Talvez seja melhor nunca mais beber gin tónico)
Tema a Primavera
Surpresas
Eu acho que o Sr Dr Vitalino Canas diz umas coisas um nadita parvinhas de todo.
Após 8 meses de atraso considera "surpreendente" que se fale na sucessão?? Em particular que a maior vitima desse atraso se lamente??
O que vale é que mesmo que, num acaso infeliz do destino, ele leia estas linhas não deve ficar muito surpreendido.
Sexo urgente!
(Nem sempre a pressa é inimiga da perfeição...)
Make Me a Supermodel
A Jen e a Marianne, as duas concorrentes femininas finais, com o mesmo fato de banho
O facto deste programa (de 2006, na sic Mulher), ser neste momento o programa de TV que sigo com interesse, diz alguma coisa sobre a minha vida neste momento. Play/Pause...Voltando ao Supermodels, a ideia é entre 12 escolher um para entrar para uma agência de modelos e ser supermodel. Havia centenas de candidatos e escolheram seis rapazes e seis raparigas, dos 17 aos 24. Agora restam dois rapazes e duas raparigas. A polémica neste momento é a Jen, que continua em concurso contra a opinião do Júri, que a acha "gorda", para modelo. No início mediram-nos e pesaram-nos, e o que é certo é que ela tem vindo a engordar (mais cinco cm de cintura) e tem umas pernocas... Mede praí 1.80. mas veste o 40 de jeans. O que se nota que dificulta o programa. Chegam os cabides com as roupas e ela veste não o que lhe fica melhor, mas o que consegue "enfiar" (isto parece-me familiar). Os tamanhos são do 32 ao 38, e ela vê-se aflita. Enquanto isso, a Marianne qualquer coisinha lhe assenta bem.
Mas o público continua a votar na Jen para ficar, e ela defende-se dizendo que "quer alargar o conceito de beleza", no sentido literal presumo. Mas ser Supermodel é o quê? É ser aquela/e que diz que sempre foi assim, come o que lhe apetece, nem faz ginástica, é alto e bonito e pronto. E acha ser modelo um trabalho glamouroso, narcisista e fácil. Passar roupas na passerelle, fotos nas revistas, no fundo é um cabide em movimento? Perguntaram a alguns o que achavam mais frustrante no trabalho de manequim "a espera...", "a maquilhagem", "estragarem-me o cabelo". Houve uma que disse "o desperdício da mente". Mas essa estava a ler um livro.
Ingratos
Andei por aí a ler que a blogosfera está parada...
No Cabra tiveram um dia inteirinho de sexo!!!
Sexo envolvente!
(Para contrariar a descida da temperatura.)
Copy Paste
Absolutamente delirante este post encontrado no Diário Ateísta:
CARTAZ NA PORTA DA IGREJA UNIVERSAL:
“SE VOCÊ ESTÁ CANSADO DE PECAR, ENTRE”
e alguém escreveu em baixo:
“SE NÃO ESTIVER… LIGUE-ME! “ MATILDE
- 931536874 - Serviço Completo
O Twitter é (também) isto
O incêndio que neste momento está a destruir o edifício Breams, no centro de Londres, pode ser seguido aqui através das mensagens no Twitter de quem o está a viver de perto.
Que tal foi esse fim de semana?
Se perguntar a um português, a resposta é:
- Lixado, pá. o Benfica perdeu, os putos ficaram doentes, a Maria chateou-se um bocado comigo, lixado, pá, mesmo lixado.
(e, com a conversa, percebe-se que o tipo até era do Sporting, os putos ficaram doentes porque comeram três sobremesas num restaurante fantástico à beira mar, com esplanada, e a Maria chateou-se porque descobriu que o tipo fez umas acrobacias com a vizinha de cima)
Se perguntar a um espanhol, a resposta é:
- De puta madre! Bebi umas cañas com os amigos, almocei lindamente no Tejas Verdes e ainda impressionei a vizinha de cima com uma acrobacias que eu cá sei...
(e, com a conversa, percebe-se que o Real Madrid perdeu o jogo enquanto ele bebia cañas com os amigos, os putos apanharam uma insolação no jardim do Tejas Verdes enquanto ele almoçava lindamente, e a Marisol cheateou-se à brava por causa da cena das acrobacias com a vizinha de cima)
Sexo destravado!
(Não é aconselhável em ruas com inclinação acentuada.)
Regra #1 e Única deste blog.
- Analisando as últimas horas, e tendo em conta a sua excelência, os bons dias por aqui passarão a ser dados com Sexo Desenfreado do Shark.
Mulheres Bem Resolvidas
E agora, em quem posso confiar neste blog?
Visconde pergunta:
Por falar em coisas sérias, alguém tem uma vaga ideia se o Brent amanhã vai subir os descer nos mercados, qual será o efeito da reunião de hoje da OPEP em Viena?
Shark responde:
Visconde, a reunião da OPEP vai provocar o efeito oposto ao que toda a gente espera. O crude aumenta. É como na bolsa de valores, acaba sempre por se produzir o efeito contrário ao esperado...
Sexta, o Brent Platt's Dated Mid valia 45,19 dólares por barril. Segunda, o Brent Platt's Dated Mid valia 43,91 dólares por barril.
A POSTA NA LUBRIFICAÇÃO
Como o nome indica, esta empresa está vocacionada para o mercado do prazer. De resto, a foto de uma jovem esbelta com a mão na anca e expressão de actriz porno ladeando a linha completa de massajadores, lubrificantes e afins não deixa margem para dúvidas. "Prometemos melhorar a sua vida sexual!" Não fazem a coisa por menos.
Estou sempre receptivo às novidades nesta área, pois o progresso tecnológico faz antever verdadeiras revoluções na parafernália ao alcance dos(as) mais arrojados(as). E dos mais necessitados(as) também.
Por isso não juntei o folheto pink ao papel para reciclar e decidi dar uma vista d'olhos (só para ver as ilustrações, claro) ao que a empresa (há 15 anos em Portugal - como é que eu não dei por isso?) propõe à vasta clientela potencial.
Logo à cabeça as Kraftdragees, as drageias da potência. O Zé, de Setúbal,another satisfied customer, refere que apesar de reformado ele e a Maria gostam de ter a sua vida sexual e pimba nas drageias que ligam o turbo e dão cabo do início de noite ao Chico e à Amélia do segundo direito que, lamentavelmente, afixaram o autocolante amarelo na caixa do correio e ficam assim privados da "extraordinária bomba de potência" que custa pouco mais de 14 euros. Uma pechincha.
Depois vêm as "super gotas" afrodisíacas que misturadas em qualquer bebida fazem com que uma pessoa não consiga deixar a "cama" (entre aspas, tão a ver?). Indicadas para diabéticos! Este artigo não me entusiasmou pois não necessito de gotinhas para exibir essa incapacidade terrível de deixar a cama. Todas as manhãs, não falha uma...
Mas há mais, no catálogo Primavera/Verão da Erosfarma.
O melhor creme para os amantes de sexo. Recomendado para bolas de berlim! (Isto sou eu a brincar) A Inês, de Ovar, afirma o seguinte: "Tenho sempre alguma dificuldade em excitar-me, mas depois que o meu marido me aplicou Erotisin Creme, tudo se tornou mais fácil, até para ele!". Mais fácil o quê? - , perguntarão.
É que o creme, devidamente barrado, actua exactamente onde é aplicado, nos centros de prazer do homem e da mulher (ou seja, directamente no cérebro).
Não liguei ao perfume com feromonas, mas não deixei de reparar no facto de o P, de Lisboa, colocar a seguinte questão: "a verdade é que as mulheres caem-me todos os dias no colo quando vou no autocarro, será coincidência?!"
Talvez seja coincidência, P, mas à cautela eu começaria a ceder o lugar às senhoras sem as forçar a medidas tão radicais e que, em circunstâncias extremas de inclinação da via e de peso da passageira podem causar danos que nem as drageias de potência conseguem contrariar.
Passei então ao artigo que mais chamou a minha atenção, pela fotografia. No que à primeira vista me pareceu um aparelho medidor de tensão, o Seaman's Pump, estava afinal um pequeno ginásio para o atleta de barguilha. Uma bomba de vácuo para exercitar o pénis, destinada a "desobstruir os corpos cavernosos" do dito. E ainda promete um "aumento generalizado do pénis". Generalizado, note-se. E ainda remove as obstruções dos corpos cavernosos (faz impressão, um gajo saber que tem coisas destas num sítio daqueles...).
Confesso que não me imagino a enfiar o meu apêndice pela "manga interior em silicone com saliências massajadoras" adentro e dar à bomba como se estivesse a encher os pneus da bicicleta, mas uma pessoa nunca sabe o dia de amanhã e quando começa a cair-nos o cabelo tememos logo que nos vai cair também a força na verga (pardon my french).
À cautela, guardarei o folheto. Nem que seja para ter à mão o contacto de quem me pode fornecer o "Super Pacote Surpresa", um kitkeka que inclui um vibrador em borracha, um lubrificante neutro, um afrodisíaco em gotas, 3 preservativos neutros e lubrificados (trazem feita a revisão dos 5.000), um óleo de massagem super deslizante, um slip sexy para ele, um slip sexy para ela e a surpresa de um brinde Erosfarma (que imaginamos não ser um colete reflector nem uma frigideira anti aderente).
E terei sempre à mão os contactos desta Super Empresa para os ceder a qualquer colega que se veja confrontado com aquele problema que, de acordo com o Nicolau Breyner, afecta meio milhão de portugueses.
Só assim poderão juntar-se ao Alberto, um idoso de Almada, que afirma "ter desenvolvido uma língua com aumento generalizado e potência extra para as mais variadas brincadeiras". Embora reconheça que o Wild Climax, lubrificante íntimo à base de água, não gorduroso, não tenha produzido os resultados esperados a "reduzir a fricção na zona mais sensível da sua anatomia traseira".
Os pais não têm sexo?
Têm, sim senhores. E alguns de nós têm mesmo do melhor sexo que se pode encontrar.
As mães não têm sexo?
Garanto que não me esqueço. Deviam ser umas 4 horas da tarde do dia 19 de Setembro de 1997. Eu estava deitada, e até sossegada, a ler Agatha Christie, quando ele entrou. Continuei a ler, tentando esquecer tudo aquilo, até que o ouvi dizer - são quatro dedos de dilatação.
E isso perturba-me, confesso, porque não me lembro de ter por momento algum deixado de pensar que sou mulher e que, seja o que for que me esteja a acontecer, perdi a carga sexual e sensual capaz de afectar quem por ela se sinta atraído.
Será que andaram a ver o Hitchcock?
É simples de descrever. Estou cá em cima, no quarto da açoteia, e à minha esquerda tenho, completamente aberta, a porta que dá para o terraço cheio de Sol e de Sul. É uma porta estreita, como eram as portas das casas antigas, com um vão de quase um metro de largura que faz com que o canto onde estou fique resguardado. É preciso entrar no quarto para se perceber que está cá gente.