Sábado há festa cá em casa. De Entrudo.
É Carnaval, bago de amor, que sendo velho,
volta a nascer quando há calor,
o povo que saia á rua e a fanfarra que não páre de tocar.
Estimados ouvintes peço apenas dois minutos de atenção,
que eles não sabem que o sonho é uma constante da vida.
Que venham guizos, chocas e derrotas, e alguns poetas,
que venham ainda mais cinco,
e tragam outro amigo também.
Esta é uma casa portuguesa, com certeza,
com muito pão sobre a mesa,
mas que venha vinho,
do branco ou tinto,
para os nossos copos.
Eu não sei como te chamas,
mas ontem apenas,
Frágil, sentiamo-nos frágil
mas a seita tem um radar,
está na hora de acordar.
E se todo o mundo é composto de mudança,
troquemos-lhe as voltas que inda o mundo é uma criança,
As rapariguinhas do shopping vão chegar,
bem vestidas e confiantes,
e podes não tar quietinho
que não levas no focinho.
Mas este é o último dia
do resto das nossas vidas
E disseram que se eu fosse audaz
o prometido era devido.
Com um brilhozinho nos olhos.
cuidado com as imitações,
que vígaro cá vígaro lá,
Chamem a polícia
ou o corpo é que paga,
se ficarem quase mortos no deserto,
com a casa aqui tão perto.
(O mapa do costume segue pelo correio do costume. Ou por outros)
Há 2 anos
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