Nos tempos em que nas escolas se falava mais de política do que propriamente se estudava, a Ana Paula, professora de História, explicava-nos como o irmão tinha sido esperto por ter ido tirar um curso para a Bulgária, um país onde toda a gente tinha as vacinas em dia. Sorria de orelha a orelha enquanto nos contava que se não fossem ao centro de saúde iam buscá-los a casa e vacinavam-nos à força.
Ele há coisas de que nunca nos esquecemos e, no meu imaginário, a Bulgária será sempre um país de batas brancas a arrastar os atrasados das vacinas pelas escadarias dos prédios.
Parece que há hábitos que não se perdem e sentidos de humor que não se percebem...
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