A primeira questão é como lhe pegar. Será mais conveniente segurá-lo entre os dedos indicador e médio, como se segurássemos um Montecristo nº 1 (SG Ventil, para os indivíduos com ascendência japonesa)? Ou será preferível pegar-lhe com ambas as mãos, a esquerda para o retirar do seu sossego e a direita para o desenrolar com suavidade?
E durante o acto? Segurá-lo delicadamente, direccionando o jacto, ou deixá-lo livre e selvagem à sua sorte enquanto aproveitamos para nos espreguiçar ruidosamente?
E o jacto, deverá ser direccionado para um ponto específico ou deveremos efectuar movimentos circulares, arriscando desenhos imaginários e dando largas à nossa criatividade?
E, escolhendo a opção dos jactos com movimentos artísticos, deverão estes ser efectuados segurando-o entre os dedos ou deverão os movimentos do jacto ser resultado de um leve menear de cintura, deixando-o entregue à aleatoriedade do binómio pressão-velocidade?
E na parte final do processo, quando o arco se aproxima perigosamente da nossa gabardina, deveremos inclinar-nos ligeiramente para a frente e correr o risco de assumirmos uma postura corporal pouco máscula ou, arriscando tudo, assumimos a inevitabilidade de ser atingidos?
E na parte final do processo, devemos sacudi-lo?
E sacudindo, deverá ser com movimentos suaves verticais ou será mais vantajoso sacudir com movimentos horizontais, assumindo que os movimentos neste caso terão que ser mais bruscos?
E a partir de quantas sacudidelas poderá ser considerado que se iniciou um processo onanístico? E, na hora de o recolher, deveremos usar os dedos, gentilmente, ou será mais aconselhável um movimento de cintura rápido e agressivo, que o recolha automaticamente, porém com riscos óbvios de poder ficar menos aconchegado e o acabamento final ter que ser em modo manual?
E resumo, a única certeza do processo, o único referencial claro, é que não deverá existir qualquer interacção com tampas de sanita. Já temos tanto com que nos preocupar…
Há 2 anos
10 comentários:
Podes sempre usar uma pinça! Dependendo da dimensão desse teu drama, podes sempre usar uma pinça daquelas com que nós mulheres veradadeiramente ocupadas usamos para tirar os pelos das sombrançelhas ou uma tenaz da lareira!
Espero ter te ajudado :)
continuo a achar que o sistema do tubo ligado do aparelho ao orifício da loiça é muito mais funcional que essa dissertação toda
Eu gosto de entender a mijinha no seu todo e a sacudidela em particular como um momento de cumplicidade com a minha pila, parte de mim que muito prezo e que os condicionalismos da vida me impedem de acarinhar como tem feito por merecer.
Tem um enorme valor estimativo e desde que a conheci nunca mais quis saber de qualquer outra.
(Ah, e inclinar ligeiramente para trás é que me parece susceptível de beliscar a masculinidade da pessoa...)
E uns passos de dança, não?
(haja paciência...)
isso é de desenrolar?
Caros, esperava mais de um assunto tão nobre. Esperava mais compreensão por parte das senhoras, esperava que finalmente entendessem a quantidade de decisões tremendas e complexas que temos que tomar enquanto nos julgavam em mais uma mão de poker com os amigos
Visconde, isso foi porque ficámos esmagadas ao percebermos como a vida de um homem pode ser difícil e complicada...
No entanto a minha solidariedade, no assunto em apreço, fica-se por uma mera declaração porque ajuda garanto que não me disponibilizo para lhe prestar.
visconde, o que quer que lhe diga? que estou solidária? não estou! todos os dias agradeço ao pirilampo que me fez mulher...
E eu também nunca me esqueço de agradecer a esse generoso bichinho, Gaija mailinda. Todos os dias.
:)
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