Já não ficava cá por casa manhã cedo e com tempo há algum tempo. Hoje fiquei. Alguma papelada, arrumações, leite e torradas, Pink Floyd de fundo e olhar à volta para ver como vai o mundo.
Vi a Miquelina e sentei-me a tirar uns acordes e a voltar às músicas do costume. Cantarolando um pouco lembrei do primeiro dia em que a vi. Também toquei e brincámos sobre músicas e poetas e cantores e a noite continuou. Curioso a forma como as pessoas se conhecem.
Muito pouco tempo antes eram desconhecidos, depois houve a existência um do outro apenas porque sabiam por terceiros que existiam e só depois a noite do olhos nos olhos. De desconhecidos a conhecidos de conhecidos a muito conhecidos e daí a mais íntimos foi um passo. Embora demasiado longe foram ficando extremamente perto. Muito humor, riso e conversa sobre isto e aquilo e do que interessa ao mais fútil e ao estado do tempo. Independentes e teimosos gostavam de uma forma gira de gostar. A distância não permitia conhecer o outro muito mais do que ele deixava conhecer, mas adivinhavam o outro para além da personagem que aparecia.
Distância? Mas, não é antes o contrário porque o sentem? E não é parece que sentem, riem e preocupam e vivem o dia a dia do outro com o frio que o outro sente e a felicidade de um bom trabalho e um sorriso que se viu na malta mais nova e um, bem... nem queiras saber o que vai para aqui hoje... e o sorriso é também dos olhos, e o sorriso é também da alma, a mesma que se fecha quando se tem uma notícia de que o tudo bem afinal está só mais ou menos...
Perto? Mas como se os sorrisos não se tocam? Se os olhos não espiam e se não sentem a serenidade de um adormecer? Como se aproximam se a personagem ultrapassa o actor e o que se adivinha não dá certezas? Deixa lá, não podes fazer nada e não te queria preocupar... Não podem fazer nada não, estão longe, mas estarão perto para terem de se preocupar? E afinal e depois de tudo se qualquer coisa não está de todo bem, poderá existir sem chocar um beijo de melhoras??
Há 2 anos
15 comentários:
tu dás-te com gaijas que é só um passo, santinho?
tu és muito meiguinho, que os deuses te encham de felicidades,
e hoje está Sol,
A mim a distância não atrapalha excepto na saudade mais difícil de controlar. No resto, amor é amor e não se mede em quilómetros.
Gostei muito da banda sonora, Santo, e do tema também.
não há só o Caim e o Abel, :)
vou continuar a minha excursão pelo i, afinal foi o Euler em 1777 que introduziu o símbolo e a notação,
Dás música a todas?
Quando te conheci também deste, desculpa, tocaste, música!!...
Dás música a todas?
Quando te conheci também deste, desculpa, tocaste, música!!...
"Dentro dos meus braços os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim"
Eu cá não sou, moro relativamente perto. Mas quem é, afinal?
bahiana
gaija... tu e que nunca me ouviste a cantar, senão nem era um passinho
gada z (e tb axas maravilhoso o que e levantado a i pi + 1 seja 0?)
peixao... as vzs nao da jeito nenhum uns kilometros pelo meio, confessemos
xefa? gaga? ou foi para marcar uma posição?
miuda.. gand fa do JG, mas e bue dificil os acordes dos sacanas dos brasileiros
gabs... onde leste que era pessoal??? tirando o 1º paragrafo, claro
popa a gaija santinho... cantar??? ó balhamedeus...
(pois... nao era um passinho era uma correria desenfreda dali pa fora...)
é dessa, a de Euler, que sai depois a i^i=0.02..., ando encantado com esta, o imaginário imagina-se e sai real, acho fabuloso :)))))),
escrevi mal em cima:
i^i=0.2078796...
De facto z o i transcende mesmo tudo o que se possa imaginar. Literalmente, surge pq dá jeito e ninguem sabe bem o que é, e de repente... existe.
Parece os personagens que saem da tela
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