Ritos de passagem

"Diz-se não perdamos a esperança ou não percamos a esperança?" . Lá estão eles na Rtp1 a chatear as pessoas com o Bom Português. Eu digo "não percamos" mas já nem sei, se me espetassem um microfone na cara... Certo, é "não percamos a esperança". A outra forma não existe. Dizem eles. Se me apetecer dizer digo (só para contrariar).
Não percamos a esperança, mesmo porque o Paulo Cardoso (astrólogo) disse que o ano vai ser melhor que o anterior "porque há anos maus de sete em sete anos e 2001 foi um ano mau, com o ataque ás Torres, a guerra, por isso 2008 foi um ano mau". Tem lógica. O meu vai ser bom, segundo os signos é o quarto melhor colocado na tabela dos que têm um bom ano. Se querem saber mais comprem o livro...
E a passagem de ano lá foi, desta vez, para variar, passei num bar com música e uma data de gente que não conhecia. Como nós eramos 4 (só amigos) lá dei por mim a dançar em rodas e aos pares coisas do género "mete na garagem, tira da garagem". Mas tem a sua graça, ser-nos oferecidas passas por pessoas que não conhecemos e serpentinas, é mais solidário do que uma guerra fria com familiares, e assim posso atirar com as passas fora, sempre detestei passas e insistiam que eu tinha de as comer para pedir os desejos.

3 comentários:

O Santo disse...

mas plo menos foste pra cima duma cadeira e... ou tb nao?

bom ano

Marias disse...

Não há cadeiras nos bares, só uns bancos altos, podia cair e partir uma perna...

Anônimo disse...

A minha foi igual e diverti-me!