Não concordo nem discordo, antes pelo contrário...
Há sete anos com pais adoptivos, é Filipa. O pai verdadeiro, que logo aos poucos meses soube que era filha biológica, pediu que lhe fosse entregue. Aos 8 meses foi-lhe entregue pela justiça. Mas por isto e por aquilo, os pais adoptivos conseguiram ir ficando com a filha... Neste momento vê os pais adoptivos como pais, e vice versa. Mas é agora que a justiça ordena que seja entregue ao pai biológico. Que obviamente está interessado na filha. E anda há sete anos a pedi-la.
Primeiro pensei na justiça de Salomão, quem realmente gosta da criança, prefere ficar sem ela a fazê-la sofrer. Mas agora penso também no pai, que sabe há sete anos que tem uma filha e a quer. Como divorciada, acho que os miúdos se adaptam a tudo, desde que os adultos se entendam. Se pudessem entender-se e a criança circular entre as duas casas, duvido que ela se importasse. Com sete anos, deve ser uma aventura, ir conhecer outro pai (se calhar outra mãe) mesmo que não lhe chame pai e mãe. Agora ser retirada, de repente, e deixar de ver os pais, é capaz de ser traumatizante. E logo no Natal.
Há sete anos com pais adoptivos, é Filipa. O pai verdadeiro, que logo aos poucos meses soube que era filha biológica, pediu que lhe fosse entregue. Aos 8 meses foi-lhe entregue pela justiça. Mas por isto e por aquilo, os pais adoptivos conseguiram ir ficando com a filha... Neste momento vê os pais adoptivos como pais, e vice versa. Mas é agora que a justiça ordena que seja entregue ao pai biológico. Que obviamente está interessado na filha. E anda há sete anos a pedi-la.
Primeiro pensei na justiça de Salomão, quem realmente gosta da criança, prefere ficar sem ela a fazê-la sofrer. Mas agora penso também no pai, que sabe há sete anos que tem uma filha e a quer. Como divorciada, acho que os miúdos se adaptam a tudo, desde que os adultos se entendam. Se pudessem entender-se e a criança circular entre as duas casas, duvido que ela se importasse. Com sete anos, deve ser uma aventura, ir conhecer outro pai (se calhar outra mãe) mesmo que não lhe chame pai e mãe. Agora ser retirada, de repente, e deixar de ver os pais, é capaz de ser traumatizante. E logo no Natal.
26 comentários:
Há apenas um pequeno grande pormenor, esse pai abandonou a mãe negou a paternidade,A familia dele fez o mesmo e aquela pobre mãe teve de entregar a filha a pessoas estranhas que a trataram bem e amaram.Mal vai a justiça deste país em que cada vez menos acreditamos
Não negou, pediu teste de paternidade. Quando soube que era pai biológico, pediu a filha. A mão entregou-a (vendeu-a) quando a podia ter entregue a uma instituição do estado, onde seria tratada e eventualmente adoptada.
Ao Anónimo anterior: se calhar se a mãe não fosse prostituta o pai não duvidaria da paternidade...
Sendo que o "por isto e por aquilo" foi o sargento ter andado a mudar de casa constantemente...
E a criança? Como fica no meio deste jogo de bola para um lado e para o outro?
O problema está em que "pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita" e neste caso, não podia ser mais torto desde o inicio.
Mau aconselhamento legal prestado ao sargento, desde o inicio.
Muito dificilmente se reverte este processo e tendo em conta que a justiça lhe está com o dente afiado pelo desrespeito que mostrou pelas sentenças anteriores, infelizmente não vislumbro nada de bom, para o sargento e mulher e MUITO MENOS para a Filipa.
Nisso concordo, andar a fugir não o tornou simpático á justiça e à criança também não fez bem, parece que só agora foi à praia...
Anónimo 2 - o facto de ser prostituta não impediria a mãe de entregar o filho a uma instituição do estado. Não se pode retirar uma criança a uma mãe por ser prostituta, desde que a continue a visitar, não fica elegível para adopção.
Tem piada, Gabs. Achei que devia escrever um post sobre isto, mas tive preguiça. muita preguiça. Ainda bem que o fizeste.
Tal como tu não concordo nem discordo, mas há personagens neste teatro de qum não gosto, nada mesmo. Não gosto do tal sargento nem da mulher dele, não gosto do advogado do pai da criança e não gosto do arraial todo que se montou. Não gosto que tenham mudado o nome à miúda, acho uma tremenda falta de respeito por ela, e não gosto que tenham transformado o pai numa personagem vil por ter pedido um teste de ADN. (E não sei se não escreverei ainda o tal post.)
Não há inocentes na história senão a menina nem culpados senão a justiça de trampa que temos.
salomão, meus amigos, Salomão e estava tudo tratado.
Teresa: ES-CRE-VE ES-CRE-VE ES-CRE-VE!!!!!
(estou com uma vontadinha que nem sabes...)
mas sabes porque até agora ainda não o fiz? Por não ter a certeza de conseguir separar águas, que sou bem capaz de dar uns exemplos que me tocam mais de perto,mas talvez vá assim mesmo, com águas misturadas e tudo.
Gabs, este é um dos poucos temas em que não consigo formar opinião, tal é a confusão de argumentos que se criou, bem como a demonização e endeusamento dos vários personagens (em alguns casos, dependendo do dia, acontecem os dois fenómenos ao mesmo personagem)
Teresa, seria serviço público.
(e, por uma vez, estou a falar sério)
Conheço mal os factos, Visconde. Talvez fosse mais uma catarse que outra coisa, por alguma razão nunca escrevi uma única linha sobre o assunto. mas que tenho formigueiro nos dedos, isso tenho.
(eu, em tendo formigueiros, não me fico...)
Para já, uma pergunta ali ao anónimo 1 e 3 - se estivesse na mesma situação que esse tal Baltazar não pedia um teste de paternidade? Não faço ideia se a mãe da criança é prostituta ou foi, mas aceitemos as suas palavras como boas - qual o espanto de, numa situação dessas, ser pedido um teste de paternidade? Não faça julgamentos de valor, mas encare os factos. Até ela, caso tivesse tido vários homens, podia não ter a certeza de quem era o pai. Estranho? Só se fôr para si. Não estou a fazer qualquer julgamento ético, mas a encarar uma realidade onde a probabilidade de haver confusão quanto ao pai poderia ser bastante elevada. Teste de DNA? Mas claro que devia ser pedido, claríssimo!
(Visconde, e eu já sei que não me vou ficar... estou só a aquecer... aliás, tenho notas tiradas para esse post desde sexta feira passada...)
Teresa, com águas misturadas e tudo, senão não tem graça nenhuma.
Graça no sentido de interesse e não de piada, claro está.
Que este assunto não tem piada nenhuma.
Anónimo 2- eu compreendo e simpatizo com o pai biológico.
Isto anda nos media há anos e parecem favorecer o Sargento. Quem se lixa é a miúda.
Para mim (juiz social desde 1993) o maior problema é o caso ter sido tratado num Tribunal que não o de Menores. Só isso; isso tudo. JCFrancisco
Ah. E na sua opinião o que se deveria ter feito, era...?
Eu não sei, eu diria que era resolver o assunto o mais rápido possível, ou ía para o pai logo ou ficava com os outros (isto com 8 meses). Ou se calhar ficava numa instituição até se resolver o caso?
Mas compreendo que não possa responder.
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