Breve nota explicativa do post lá de baixo, o das gajas serem gajos ou lá o que era

Machos alfa cá da casa: Designa um restrito e selectivo conjunto de indivíduos do sexo masculino, com assombroso sentido de humor, extremamente bem apessoados, com lendárias e bem documentadas capacidades ao nível físico e que têm em comum o facto de terem sido convidados a debitar as suas palavras sábias no blog “Cabra de Serviço”;

Mulheres desempenadas: Mulheres que não sofreram as agruras do tempo, que mantêm intocáveis os predicados que as faziam únicas na década de noventa, que têm as articulações absolutamente oleadas e vigorosas;

Nós cegos nas cabecinhas: Entulho que preenche as cabeças de determinados grupos específicos do género feminino e que lhes tolda a capacidade de discernimento. Normalmente tem raízes em acontecimentos funestos acontecidos durante as adolescências, nomeadamente rejeições amorosas por aquele tipo que entrava no “Dallas” e que elas sabiam que sorria só para elas e, no entanto, enveredou por uma vida de preferências sexuais alternativas;

Versáteis: Que falam em verso, com palavras que nos soam a pura poesia;

Conversas de Carroceiro: Linguagem grosseira, com recurso a conjugações de palavras desagradáveis, que não têm qualquer aderência com a realidade (exemplo: “Porto campeão”);

Sensíveis até à quinta casa decimal: Mulheres que prezam, acima do seu próprio interesse, o conforto do seu macho alfa, que têm capacidade de intuir o momento certo para trazer uma super-bock fresca, que têm sensibilidade para não dirigir a palavra ao macho alfa sempre que o Sporting, por redução ao absurdo, esteja em desvantagem num jogo de futebol;

Parzinhos com risos tontos: Designa dois indivíduos do género feminino que riem sem motivo aparente;

Abordar o giraço: Meter conversa com o Visconde de Vila do Conde;

Dizer ao giraço o que tem que ser dito: Informar o Visconde de Vila do Conde que o Horácio Inácio é muito melhor partido;

Fazer o giraço dar três piruetas: Isso mesmo…

O giraço que não querer outra coisa senão a companhia delas: O Visconde de Vila do Conde, enquanto puxa uma baforada no Cohiba Lanceros, aposta tudo no sete vermelho e segura o cálice de Hennessys numa das mãos, consegue ter ainda disponibilidade para perguntar “como está?” à loura que se aproxima sorridente;

Trocar um sorriso cúmplice entre elas: Quando duas mulheres sorriem entre si, enigmáticas e esse sorriso, descodificado, quer dizer “O Visconde comigo também foi sensacional…”;

Pensar sofisticadamente simples: Pensar como o Visconde de Vila do Conde;

Ter um ar cuidadosamente descuidado: Ter um aspecto parecido com o Visconde de Vila do Conde;

Fazer de conta que estão a ir, e na verdade já foram e já estão de volta: Nem eu sei porque escrevi isto, provavelmente seria uma figura de estilo.

Mulheres generosas: Mulheres que têm um decote generoso. Não deverá ser tentado por copas inferiores a D+++;

Mulheres gentis: Mulheres que se dão com muita gente, que alargam os seus horizontes contactando com grupos étnicos diferentes;

Mulheres que sabem estar: Mulheres que acenam afirmativamente com a cabeça enquanto o seu macho alfa discorre sobre temas que podem versar o mundano ou a problemática do ião de sódio e a sua influência na produção de batata do Azerbeijão e consequente alavancagem do índice Nikkei

Mulheres que não amuam por tudo e por nada: Lenda urbana, comparável ao abominável homem das neves;

Mulheres que têm um requintado sentido de humor de gajo: Designa o grupo de mulheres que, após leitura destas linhas, deixa comentários abonatórios ao seu autor;

(psst, Visconde, falta falar do principal, daquilo da moral sexual de um gajo…)

35 comentários:

Anônimo disse...

E a agenda, Visconde? E a agenda?
E as galinhas?

Anônimo disse...

(está uma gaija a preparar-se para ir almoçar e pagar 4 contas de gás em atraso antes q os senhores vão lá ao prédio desligar o dito... assim não dá!)

Teresa disse...

Visconde anda com a agenda muito desocupada, é? Nem um almocito?

shark disse...

(Aquela do Benfica Campeão era escusada, digo eu...)

Visconde de Vila do Conde disse...

Teresa, ocupadíssimo. Mas não tão ocupado que não possa dispender de dois minutos para elaborar esta singela nota explicativa...

gaija do norte disse...

também não achei muita graça, mas como não choveu para o lado de cá...

Visconde de Vila do Conde disse...

(Shark, meu caro, tem toda a razão. vou alterar imediatamente...)

gaija do norte disse...

olha! passou-se!!!
sabe com quem se está a meter?

gaija do norte disse...

olha! passou-se!!!
sabe com quem se está a meter?

gaija do norte disse...

(enervo-me...)

Visconde de Vila do Conde disse...

Jovem Senhora do Norte, fiz alguma coisa que não estivesse a seu contento?

gaija do norte disse...

essa redução do título já não me agradava, mas agora é gerra. andava sossegadita qual inês, mas os seus tempos de graça terminaram aqui! conversas de carroceiro têm os sportinguistas sem fairplay!

Anônimo disse...

Gerra? Adoro quando lhe dão os ímpetos de amazona...

gaija do norte disse...

já tinha visto, edito!
se me visses hoje, reparavas que estou vestida para a ocasião!

Teresa disse...

(ai que isto agora vai ser giro...)

Teresa disse...

Visconde, primeiro esclarecimento, vivendo eu no campo estarei também abrangida nas lendas urbanas?

gaija do norte disse...

tu ainda pedes esclarecimentos a alguém que está sempre a fugir com aquela parte anatómica mais carnudinha à seringa?

Visconde de Vila do Conde disse...

Teresa, certamente que sim. Eu próprio vivo no campo e sou, inquestionavelmente, uma lenda urbana. A designação de "lenda urbana" abrange os citadinos em geral e os campónios em geral

Teresa disse...

Gaija, como sabes se é carnudinha??

Teresa disse...

ai o Visconde é como o tal yeti? Nunca ninguém o viu mas juram que é horrível?

Visconde de Vila do Conde disse...

É, Teresa, sou tal qual o yeti. Toda a gente gosta de me fazer festinhas...

Visconde de Vila do Conde disse...

Jovem Senhora do Norte, é absolutamente lamentável que tenha essa ideia de mim, logo eu que não sou de fugir a nada...

(porque não posso, o índice de massa corporal não permite...)

Teresa disse...

Não são festas Visconde, são palmadas. Deve ser o gelo que lhe entorpece os sentidos...

Visconde de Vila do Conde disse...

Palmadas, Teresa?

(você devia conhecer-me, eu resito à piada fácil...)

(e agora tenho um aeroporto à minha espera. Eu ficava mais um bocadinho aqui à conversa, mas há um mundo que requer a minha presença física...)

Marias disse...

Não sei o que dizer, é um artista português, e usa pasta medicinal couto...?

Teresa disse...

Já está a dar de frosques e ainda nem tinhamos chegado às letrinhas pequeninas...

Visconde de Vila do Conde disse...

Regressei. Já fui buscar o tipo importante ao aeroporto e já o levei ao hotel...

Teresa disse...

Ai o Visconde é taxista?

Visconde de Vila do Conde disse...

Não, Teresa. Sou aquele cidadão anómino que está no desembarque com um cartaz escrito à mão e que diz "Miss Elisabeth Brown"

Teresa disse...

Visconde, nunca conseguiria passar por cidadão anónimo.
(tenho de lhe passar a mão pelo pêlo que não se qur juntar à igreja faz-nos falta...)

Anônimo disse...

meu caro já me fez rir até ao tecto e confesso que estou mais para cair ao chão,

depois do coelho eu digo, mas leve lá uma festa no pêlo que calha que eu tenho patas que curam alfas, disse-me um mãe de santo na Bahia, e depois afinal está na carta astral mas eu só ligo a isso há três anos e ainda ando baralhado

Anônimo disse...

depois do coelho digo que estava bom e que sei que é uma vergonha mas vou fazer uma sesta ou seja lá o que fôr que não dá para mais nada

Anônimo disse...

tufa,

'té manhã

Visconde de Vila do Conde disse...

z, meu caro, acredite que é um gosto fazê-lo rir. É mesmo.

Teresa disse...

Ora essa, mas eu também me ri...