Estive a ver uma jornalista na SIC (na RTP, mil perdões...) a dissecar com mestria a informação existente acerca dos factos ligados ao Freeport, revelando à vontade e entendimento perfeito nestas coisas da corrupção política e dos abusos de poder.
Será preconceito, ter sentido um ligeiro desconforto (mais assim uma espécie de cócegas nos cantos da boca) por se tratar da Sandra Felgueiras?
47 comentários:
Sandra quê?
(e, se a malta quisesse pôr-se para aqui a imaginar coisas, até poderia pensar porque razão essa tal Sandra esteve na RTP...)
é um caso político, os barões do psd vão dar tudo por tudo para chegar ao poder, com a cobertura de Cavaco, para caçar os bancos com garantias do Estado,
que nojo ter de voltar a viver isto
viver e morrer
Pôe nojo nisso... É desta que eu emigro.
Z, o mais assombroso no Milk é que foi assassinado por um rival político e não por ser quem era. O poder fala sempre mais alto.
rival político mais carga homofóbica Teresa, dá sempre muito jeito. Tu procuras desqualificar isso mas é verdade que já fez muitas e muitas vítimas, não só à esquerda, também aquele da Holanda, de direita, o Pim, levou um balázio.
em contrapartida as dores de cabeça sobram para ali.
depois de ver o filme do Milk a ver se escrevo um post para o Cabra. Saiu-me na rifa amar homens e não ser efeminado, nem gostar de efeminados, e já me aconteceu tanta, só falta mesmo o tiro.
Não que eu esteja arrependido, não troco uma história de amor por uma vida cobarde, muito menos troco o sentimento de amor que tem que ser regado como as plantas por uma hipotética segurança, mas compreendo muito bem os meus camaradas que levam vida dupla. Eu não sou capaz, não minto sou péssimo dissimulador, escolhi viver assim.
Assim, não sei como, até ver.
Não desvalorizo z. Também não valorizo. E comparar o Milk com o Pim é um pouco excessivo. Principalmente se olharmos para o outro lado da pistola.
Sabes, por vezes acho que a diferença, qualquer que seja, é usada da pior maneira por quem pensa que a vive. O Lincoln também levou um tiro. O JFK levou vários, tal como o Luther King. Achas que foi por serem quem eram? Claro que foi, não serviam ao status quo. Mas, se fossem gays, tudo ficaria reduzido a um pequeno pormenor.
hahaha... Pois, ela percebe disso :D.
Z, o post já é como se cá estivesse.
Quanto ao resto pára de medir o mundo pela inclinaçao da tua pila. Essa só tu tens de tratar se não quiseres andar todo o dia a sentires um desconforto nas cuecas.
Sempre afrontei convenções, tenho uma filha que vive com a suposta diferença todos os dias, mas há muito que percebi que os outros só dão a isso a importância que nós dermos. E eu não dou nenhuma.
Eu gosto de medir o mundo pela inclinação da minha pila.
Sempre sob a perspectiva da esquerda democrática...
Loira, não confirmo nem desminto...
:)
A esquerda democratica inclina para um lado certo ou depende das urnas?
Se eu fosse político dizia assim: ainda bem que me coloca essa questão.
Mas não sou. E por isso coloco eu a seguinte questão: julgas que a minha pila é revisionista, politicamente leviana?
Se eu fosse Juiza dir-te-ia que julgo que a tua pila é uma comunista de boutique, mas como me limito a ler o que escreves pareceu-me só que, sendo democrata, vivia de acordo com os votos da maioria...
Tu tás a chamar à minha pila comuna?
O tanas! É Bloco! E daqueles com grande solidez nas convicções!
No meio disto tudo estou seriamente preocupada. Porque não fazia a mais pequena ideia que a Felgueiras tinha passado para a SIC. Uma dança de cadeiras dos bastidores da Comunicação Social (onde a democracia impera, como todos sabem) da qual não me apercebi. Quando foi?
Parece-me que estás a advogar em causa própria, mas devo ser eu que estou a ver coisas.
Tens cartas de recomendação, diplomas, cartão de militante?
Cj, nem eu... Tive que apagar o primeiro comentário e fazer outro...
juro q não estava a ser irónica! pensei sinceramente com os meus botões: "vá, calamity, andas cansada, não tens visto o telejornal e estas coisas acontecem de uma hora para a outra; enquanto despedem 4 de um lado, contratam outro do outro e ainda lhe triplicam o ordenado...
não sei se escrevo o post. Eu também não dava nenhuma importância até que me obrigaram a ver que tinha que dar. Seja como fôr o eneunciado genérico que produziste está certo, leva um tiro quem afronta suficientemente o status quo, agora o que acontece é que quem faz isso normalmente já é desviante em relação à norma, seja a côr da pele ou a orientação sexual, ou outra.
Eu também não estava... Acho é que temos ido pouco ao cabeleireiro e não temos acesso às revistas da especialidade
Se dás estás a pôr-te a jeito. Se reduzes à sua pequenez limitas desde logo a importancia
e sabes, a raiva que levou ao assassínio do Milk pode ter pouco a ver com homofobia, mas ter sido acrescida pelo facto de ele ter tido o arrojo de desvendar um segredo de armário, suposto handicap, e continuar vencedor. Acho que foi a grandeza dele que o matou.
ná, vou ficar a pensar nisso mas não é tão simples assim. Antes fosse. Essa era a minha postura dantes.
agora vou xonar
«Acho que foi a grandeza dele que o matou.», é provável, com o Gandhi pode dizer-se o mesmo, o Luther King também, e outros.
o único que parece ter escapado a essa maldição é o Mandela
mas eu conheço mal a história do Milk (que raio de nome) portanto só depois de ver o filme
xonex
mas Teresa afinal ainda vim cá. Provavelmente também tu poderás ser um bocado homófoba sem sequer te dares conta. Não te preocupes que não é por isso que vou gostar menos de ti, eu próprio fui homofóbico, a primeira vez que fui para a cama com um gajo sem me poder furtar à evidência que a iniciativa tinha sido minha vomitei o pequeno-almoço no dia a seguir.
E se ando nestas conversas não é por mim, é para que os putos que vêm aí tenham a pedra mais partida para poderem fazer os legos que lhes sejam mais conformes.
Tive mais de meis dúzia de namoradas, sei bem quanto podem ser amorosas e inexcedíveis enquanto pensam que nos estão a 'curar', quando vêm que não curou não perdoam, creio que no íntimo se sentem rejeitadas por não serem homens, o Freud falava disso como complexo de castração.
Deixei de ser bi à conta de não aguentar essa complexidade que para mim era tão simples até perceber que para elas não era e não havia solução, pelo menos para um gajo como eu que não faz jogos dissimulados.
E no entanto estou convencido que a bissexualidade era a matriz normal dos gregos, dos romanos, dos persas, etc.
E sim, creio que essa é a última guerra que me falta vencer para poder fechar a loja. Dedico-a aos putos, vocês gajas são muito mais resilientes que nós.
A catástrofe da borboleta tem um bolso central onde convivem três modos de equilíbrio estável, imagino que possam ser identificáveis com os três sexos elementares, hetero, homo e, fazendo a transição, no meio, bi.
já te respondo...
quanta violência doméstica, quanto alcool, poderia ser evitado se as pessoas achassem normal o convívio bissexual.
Deixei de beber também à conta disso, não preciso de alcool para ser quem sou.
também tenho esperança que seja esse o caminho a abrir-se, a minha mãe dizia que eu vivia antes do tempo, talvez seja assim.
bem, durmam tod@s bem e eu também :)
Tu és um gaijo com eles no sítio Z.
E concordo em absoluto com o teor deste teu comentário.
obrigado camarada Tubazão, sabes que realmente não procuro nada para mim, eu não deixei que me tolhessem, faço isso por todos os gajos que amei e amo, mesmo que nem os conheça,
Também faço isso pelas gaijas inteligentes que devem perceber que em última análise o bi não lhes tira nada, só acrescenta, poderá haver uns probleminhas de agenda mas depois recompensa,
etc
E faço minhas as palavras do Tubas (deixas, não deixas?) :-)))
(realmente é verdade o q diz no manuel de navegação ali ao lado: ao fim de dois ou três comentos, ou, vá lá, 20 ou 30 conforme o assunto, já se está a anos-luz do assunto da posta... mas, lá está, diz q as conversas são comás cerejas...)
claro que deixo, gosto de beijocas :)
agora vou escrever uma coisinha sobre tempo sagrado a ver se consigo deixar uma porta entreaberta para a eternidade, a ver se as pessoas ficam mais descansadas, mas só pode ser entreaberta, depois é com cada qual, também se pode descobrir que estamos todos juntos de repente,
Z continuo a dizer que muitas vezes a tal diferença, seja isso o que for, começa nos olhos e nas cabeças de quem se sente diferente.
O bissexualismo deve ser inato, acredito que o seja, mas a forma como cada um de nós depois vive a sua sexualidade já terá muito mais a ver com estímulos que nos são externos. A recompensa e o castigo. A conformidade com o status quo ou a coragem de o desafiar.
Se conseguimos ou não resolver as nossas pulsões já é outra história, mas pelo que Freud dizia sendo a pulsão energia ela nunca se perde, transforma-se, e é nessa transformação que muitas vezes se substitui o objecto originalmente desejado por um qualquer substituto, seja ele alcool, drogas, vida monástica ou pintura surrealita. O que não se pode pretender é que nos libertemos de todas as regras comportamentais que nos limitam, porque isso seria impossibilitar-nos da maior liberdade de todas - a liberdade de escolha.
A homossexualidade, ou a bissexualidade ou o monogamismo, sendo ou não impulsos (no sentido básico e natural de impulso) próprios da espécie humana têm vindo a ser éticamente catalogados. Falar de diferenças incomoda-me porque o que pode haver é uma não conformidade com qualquer código moral vigente que nos leva a rotular como outsider quem não resolve as tais pulsões de acordo com as suas regras. E se há comportamentos "desviantes" que podem e devem ser condenados - o assassínio, p.e. - o comportamento sexual resultante de escolhas livres não devia ter qualquer relevância ética. Infelizmente não é assim, o que leva a que um homossexual quase que precise de fazer prova da sua boa fé social, de mostrar que lá por não se conformar com determinados padrões de comportamento isso não implica que não cumpra outros. Penso que terá sido o caso do Milk que gritou bem alto sim, ninguém tem nada a ver com quem escolho para a minha cama, mas podem pedir-me contas de quem escolho para chefe da polícia.
Diferente? Não, foi só corajoso.
Mas desafiar as regras vigentes não é uma caracteristica do movimento gay, sabes isso tão bem como eu, apesar de se auto rotularem de diferentes. Diferentes porquê?
Assumir as nossas escolhas, sejam elas quais forem, é sermos integros, é sermos pessoas inteiras. Correndo o risco de parecer que estou a baralhar as mãos dou o exemplo do Jorge Sampaio. Não, não era homossexual mas quando foi eleito Presidente não entregou o cartão do PS nem o do Sporting. Ele era socialista e sportinguista, toda a gente o sabia, mas isso não o iria impedir de ter a isenção que o cargo lhe exigia. É esta coragem para se afirmar, seja em relação a que for, que faz a diferença entre as grandes e as pequenas pessoas. Entre o Milk e o E. Hoover ou entre ti e o Paulinho das feiras.
heheheh, Z, estava a perguntar ao Shark, as palavras eram dele.
Mas sim, as beijocas, dou-tas, gosto de ti (desde o dia em que soube que partilhávamos o Cazuza nos nossos corações)
dispenso ser uma grande pessoa Teresa, embora confesso que me sabe bem o bjoca, e se isso fosse o caso aproveito e distribuo já por muitos, pelos que gosto, que nisso ainda sou imperfeito, sou sectário,
e assim ficamos tod@s mais rico@s
sim calamity amo o cazuza, corajoso e giro como só ele, todo lá, o lá é a vida, só o descobri há pouco, 5 anos talvez e ficou direito no meu coração e cada vez mais,
agora também ando com aquele barbas que morreu no mar no dia de Natal no meu coração
mas tenho de dar uma arrumação nisto tudo já na semana que vem, para ver se respiram melhor por causa dos ácaros, nada de grave mas preciso disciplina militar
gosto tanto disto ando a ver o lago a encher ;),
esta eu não conhecia
mas exactamente Teresa, chegados lá, e o lá é cá, não é preciso falar mais disso, está feito, é banal, cada um tem a vida que tem, são adultos e sabem de si, e só fala da vida dos outros quem é menor de espírito, o nosso objectivo é comum,
quem dera que o lá já fosse cá, estou disposto a admitir isso e é uma graça dos céus, e calo-me, se vir ataques no entanto assanho-me e vai de mal a pior,
façamos uma trégua entretanto
se clicarem na animação no radar é tão engraçado,
bem, tratar de cenas
não é preciso tréguas porque acho que acreditamos e defendemos os dois a mesma coisa . liberdade e rspeito.
claro, tréguas era no mote da conversa, não era entre nós somos dois caminhos para a mesma coisa: todos iguais, todos diferentes, liberdade e respeito, e tralalá, pardais ao ninho, cheira-me que os gomos dos pinheiros já devem estar a saltar mas está a chover tanto que só amanhã,
depois destas chuvas quando abrir o sol não te digo nada, vai ser um verdinho estonteante e tudo cheio de oxigénio no ar, ficamos turbo
ooops,só mais uma: tenho a mania de dedicar coisas a gatos, ora o Alexis bem merecia uma mordidinha no pescoço e por aí afora, não só porque é giro mas é corajoso, e portanto lá vai,e aposto que a calamity também gosta dele
e já agora o Milk
ou melhor: Harvey, acho que ele gostava mais assim
Z, no lo he visto :-((
pero si lo dices, voy a buscar-lo, vale? ;-)
o filme? Head On? Também não vi, só conheço os trailers, mas vou comprar um dia destes sim, e descobri-o à conta do Cazuza : de gato vai-se parar a gato,
bem hoje está meio-Sol, roupa a lavar e esticar patas
ora nem mais... (cesto da roupa suja a transbordar!)
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