Sentado neste banco à beira-rio, imagino-te ao desafio na outra margem e apetece-me a viagem até esse lugar.
Apetece-me desafiar também a vertigem que se impõe de cada vez que me elevo às alturas onde o teu rosto se desenha ao meu olhar.
Nas nuvens que vejo passar, sentado neste banco, num barco em pensamento, enroscado como um gato, tatuado em ti.
Há 2 anos
40 comentários:
Shark
Já lhe disse que adoro lê-lo? E, tanto nas postas como nos comentários!
Vai do sublime ao brejeiro sem nunca tocar o ordinário.
É um excelente binómio: sensibilidade e verve.
Não, não me agradeça! É absolutamente merecida porque justa, a apreciação.
E olhe que sou exigente!
Cumprimentos e ...que se cumpra.
Condessa das Urtigas
por um gaijo assim, até eu tatuaria um gato...
Também eu, também eu...
tubazão: se treinares como eu saltar de rocha em rocha com um abismo por debaixo, não há vertigens que resistam, além de que se mantém a forma o que dá muitpo jeito para outras coisas
gaija: ontem estive a brincar com um ouriço-cacheiro pequenino, veio apanhar sol para o pé de mim, tadinho nem os picos picavam, mas gostava muito que eu lhe coçasse o pescoço esticava-o todo com aquele focinhito e fechava os olhos,
depois bazou meio trangalhadanças
Condessa das Urtigas: não agradeço, então. Apenas deixo o penhor da minha gratidão por me fornecer o mote ideal para me transcender, não frustrar as expectativas de quem me acredite capaz.
Gaijinha mailinda: mesmo arriscando embandeirar em arco na utopia das ilusões, gostaria de me acreditar pretexto para tatuares não gatos mas, naturalmente, tubarões...
:)
Também tu, Brutus?
(Também tu o quê, Canto?)
parece mentira, z, mas ontem também estive a brincar com um! já não era pequenino, mas também gostava de festas. hoje estou para a gata, que também se estica toda quando lhe faço mimos no pescoço:)
Olha que partilho contigo essa crença de que só combatemos os nossos medos enfrentando-os olhos nos olhos, Z.
E acho bonita a forma como vives a beleza dos momentos especiais, pá.
(O pá é para contrabalançar o teor lamechas do meu comentário, naturalmente...)
Também eu aguardo ansiosamente cada novo post, neste habitáculo que ocupo, desabrigado do frio...
Agasalha-te, homem! Que o calor destas tuas palavras se faça sentir também nesse espaço que é teu!
;)
Estou quebradiço, temo que qualquer movimento súbito faça com que pedaços dos meus dedos se espalhem por todo o soalho... mas agradeço a motivação prestada, veremos...
Não percas o rasto aos pedaços e tudo correrá bem.
A vida parece talhada para nos ensinar a colarmos com infinita paciência os pedaços em que nos desfazemos, para reforçarmos a convicção com que nos prestamos a enfrentar cada nova fragilidade que nos possa fragmentar.
Chamam-lhe fé.
:)
(Eu chamo-lhe coragem...)
(E eu chamo-lhe pusilanimidade desenvencilhada)
hum?
bem eu cá sou prático, tenho de descer ao Hades e então tenho que estar dois dias casto, o que é uma chatice para mium além de que fico desconfiado se não ando a ser parvo, que é o pior de tudo,
mais ainda é nesta altura que uma visita dos deuses sabe tão bem, mas eu já sei que só me scontece se eu me esquecer disso,
portanto tomei um banho de imersão muita quente e fiquei todo coladinho outra vez
e tudo isto é para ir soltar uma andorinha que está lá presa
já não tomava imersão há um ano ou assim, é bom como excepção,
e agora estou de jardineiras, colete de penas de ganso e uma coisa militar felpuda por dentro com capuz, e o quarto a aquecer,
vou ao Hades mas vou quentinho e com uma trouxa de ovos na mochila, e uma caneta com lanterna e laser
(Canto, passo-te os truques todos que sei)
quente
um tubarão não dá. pode ser um zinho?
tu manu também chato!, pá, então deixaste-me acabar com uma morte no fim e lá ficam os meus com um arrepio?
imagino que seja para te sagrar, para nos sagrar, então vá
Ò Gaija, até pode ser um carapau(zinho) de corrida que só por ser um peixe eu já fico feliz...
:)
Admiro paladinos, Z. E enfrentar Hades para salvar uma andorinha soa-me uma causa tão nobre que seria homem para me oferecer para o papel de Sancho Pança nessa tua cruzada.
:)
(Embora presuma que te desse mais jeito eu fazer de burro para não teres que ir a pé...)
:)
obrigado amigo, sabes como é tenho de ir sózinho, ao Hades só se vai só
mas depois fica bonito e dá para todos espero, enquanto eu caio para algures bem bom se não pensar muito nisso
gaija: mas isto dos ouriços-caixeiros anda por todo o lado? Eu nunca tinha estado com nenhum, com uma toupeira e morcegos e bichos tropicais sim
uma vez saíram-me uns javalizinhos cor-de-rosa duma moita aos guinchos e na semana passada saiu-me um melro preto desembestado (acho que estava com uma melra) e mesmo zangado comigo que eu tive de pedir desculpa pelo incómodo
e estou a falar de bichos_bichos não é metáfora, mas eu gosto de todos
mas para não te sentires rejeitado faço assim, de vez em quando penso em ti,
quanto a isso do burro só se tivesse a perna partida ou sem forças é que era capaz de montar senão ia lado a lado, talvez lhe pusesse um braço por cima, eu levava umas coisas e ele outras,
mas olha eu e jegue é preciso muito cuidado, uma vez no alto do Pico Ruivo estava lá um amarrado e eu fui fazer-lhe umas festas porque gosto mesmo muito e então ficou ..., e soltou-se da corda para vir atrás de mim e tinha cabadao de chegar uma carrinha de turistas e eu vermelho que nem um tomate
tal qual
mas ainda hoje às vezes sonho com ele
bem,
arroz de pato e trouxa d'ovos
e xonar às 21h
fiquei meio zombie a pensar que se calhar te tinha magoado, desculpa, dizem que sou muito orgulhoso embora eu acho que é para proteger os outros, mas agora não tenho distância para olhar para mim, primeiro tenho de tratar das coisas,
seja como fôr vamos juntos nesta, eu sou o do lado de lá,
'bora
camarada tubazão,
relatório da jornada: já vi onde ela está mas ainda não consegui ficar suficientemente sereno por forma a que ela venha voar para a minha mão, só assim se consegue a rescue final, passando juntos com confiança os ciúmes de Plutão,
progrediu-se mas não finalizou
amanhã nova tentativa mais, agora apnhar sol
over
(Ainda vou a tempo, tubarão, de te dizer que está muito bonito?)
(Sempre a tempo, Chefa.)
inbetween
como a castidade já marchou pró galheiro, amanhã vou pagá-las com acréscimo, mas tudo bem, eu também sou de bronze
... mas não desafias.
E é para isso que se colocam os bancos à beira dos rios: para se cogitar sobre aquilo que não fazemos porque, afinal, sentámo-nos e parámos a olhar para a outra margem.
Dommage...
Ena, descobriste isso tudo com um post tão pequeno?
Tiro-te o chapéu, Tangerina...
É que numa interpretação menos hostil poderias concluir que nesta cena de personagens nem sempre as coisas são o que parecem, os autores não são sempre os protagonistas e, como espero intuas desta minha intervenção, nã só desafio seja quem for como aceito todos os que interprete nessa condição.
Agora conta-me lá: que bicho te mordeu?
Num conto!
camarada tubazão,
final report
a andorinha, e a borboleta que me saiu na rifa como acréscimo pelas razões supra, acabaram de ser entregues à sumosacerdotisa que só ela tem o poder de abrir agora as portas da gaiola de cristal, o reduto final para o ar de pixels.
Essa parte já não é comigo.
this is a final code message report
Na outra margem.
(Ò Z, se for preciso dar uma palavrinha à suma dizem que eu sou muito persuasivo na palheta. E sempre tenho melhor desempenho do que como jumento. Pelo menos gosto de acreditar no pressuposto. Hin hon.)
:)
ui, ela é tramada, faço amanhã de novo, mas obrigado na mesma, e olha que ter um amigo burrico deve ser do melhor que há eu se conseguir dar a volta que espero à minha vida vou acabar no campo cheio de bicharada e não é sapiens, quer dizer um ou outro especial ainda pode ser,
fica bem
grunf, cumprido!
agora é esperar o oráculo
swallowtail butterfly
missão cumprida!
mizão comprida?
Postar um comentário