Durante muitos anos, elas acreditaram que nós, os homens, herdeiros de um saber ancestral que é comunicado à geração seguinte com ritual particular, elas acreditaram, dizia eu, que qualquer especimen feminino nos servia, que bastava ostentar um par de cromossomas com letras desiguais para nos seduzir, que bastava um odor a feromonas femininas para nos fazer virar a cabeça, piscar os olhos e cair-lhes aos pés.
Nós, bem entendido, fizemo-nos desentendidos, fizemos de conta que jogávamos o jogo, está claro, somos homens, qualquer coisa nos serve, não vá a masculinidade ficar beliscada, qualquer sinal, mesmo que inexistente, é um sinal verde, via aberta para o deboche ou, no pior dos casos, para mais uma mão de poker, elas sempre com full-house, nós, pobres de nós, com cinco cartas iguais, todas o dois de paus, sem jogo, sem estratégia, elas têm sempre a melhor mão, nós somos apenas guiados pelo nosso destino e toda a gente sabe que o nosso destino é não lhes resistir, elas seduzem, o sexto sentido, e tal, nós continuamos a ser os cromagnons que sempre fomos, reagimos a instintos básicos, não temos critério de escolha.
E se as coisas não forem assim? E, oh blasfémia!, se os homens tiverem estratégia, se tiverem uma hierarquia precisa do que gostam e do que não gostam numa mulher, e se os homens forem requintados no método de escolha?
Há 2 anos
33 comentários:
Se o último parágrafo fosse verdade, a vida tal como a conhecemos (nós, mulheres) terminaria.
Vá, deixe-se lá de brincadeiras...
(este Visconde... Às vezes tem com cada uma...)
Peixa, posso assegurar-te que tenho uma hierarquia e sigo-a como uma filosofia de vida.
Não marcha tudo, não senhora.
(Mas quando marcha é com a força de um exército invasor, ah poizé!)
(ah, Visconde, a minha mão é sempre composta de damas de copas. Sou um romântico, eu sei...)
Mente, tenho más notícias...
(claro, sob certas e determinadas condições estou absolutamente disponível para expor aqui o processo de hierquização que adoptamos, para que saibam de uma vez por todas o que são os turn-off e os turn-on da coisa)
(Carmba, Shark, essa da dama de copas gostava de ter sido eu a lembrar-me...)
(Avance, meu caro, com a sua perspectiva e eu segui-lo-ei sem hesitar. Se elas não aprendem lá fora, temos mesmo que honrar o espírito de missão e ensiná-las aqui.)
Name your price, my dear!
(até fico a falar estrangeiro)
Peixa, outra vez a sós entre nós e a fazer simultâneos com o tubarão?
Andas, andas...
(Agora é que eu vou aprender com os mestres...)
Shark, meu caro, não querendo influenciar a sua agenda e as suas prioridades, e dado o grau de iletracia seduzacional das mulheres em geral e das nossas irmãs de blog em particular (concedo, com duas excepções...), sugiro-lhe que considere uma série de posts em que nós, vastamente aclamados como machos alfa, exporemos aqui alguns dos critérios básicos que seguimos, contribuindo assim para um avanço civilizacional e uma mudança de paradoxo que, estou em crer, nos assegurará algumas vantagens a médio prazo.
Pense nisso, meu caro, a bem dizer é só deixar fluir...
Bruce, já me mentalizei que esse é o meu fado: estar a sós com os machos alfa e viver para contar.
(os simultaneos são bónus inevitáveis do convivio)
Eu assumidamente, não sei nada! Até podiam fazer isso por capitulos... Digo eu que sou apedeuta...
Conte comigo, caro amigo. Será um privilégio poder partilhar consigo um momento tão excepcional.
Faça-se história.
Que se abra, pois, a caixa de Pandora!
Let it flow.
Ó companheiro, o mito urbano não diz que basta elas ostentarem um par de cromossomas...
Mas não me lembra agora de que par se trata.
(shiu, Par. Deixa os Senhores explicarem qual é o par)
Pois eu até já me sentei à espera das revelações...
Só para dizer q estou aqui quietinha e muito atenta à espera q a caixa de Pandora se abra.
Senta aqui, GDR. Tenho tremoços!
Neste POST, bastou-me ler a primeira linha para saber que foi o Sr. Visconde que o escreveu ...
Joaninha, na verdade eu estou sempre a escreve o mesmo post, só vou trocando algumas palavras.
(por outro lado, este reconheceimento de uma matriz faz-me crer que há algo de previsível no que faço, o que é francamente apaziguador)
ops... existe a hipotese de o metodo de escolha ultrapassar a visao imediata (inata claro) da que tem as maiores mamas da sala???
Sobrinho, esse é, evidentemente, um critério incontornável. Havemos de falar dele mais nos tomos finais desta obra que nos propomos abraçar. Levantando um pouco o véu, diria que não será bastante o critério de avantajamento mamário, há que avaliar tanbém a generosidade do decote, a resistência à lei da gravidade e a ausência de materiais exteriores. Como vê, caro Sobrinho, não nos deteremos apenas numa dimensão.
Peixa, tu continuas a dar-lhes trela?
Santo, eu já gosto de ti não precisas de te esforçar...
Visconde e Shark por quanto mais tempo vão continuar a abrir as caudas em leque?
Enquanto gaijas tão interessantes como tu repararem e disso derem conta eu não fecho a minha, Chefa.
(Ah, e eu não abro em leque que isso soa abichanado e é difícil de concretizar com as barbatanas.)
até me custa crer que o cansaço sirva de explicação para a minha completa falta de percebas, mas não chego lá. do que trata o post? é ficção cientifica?
vê lá, não te precipites...
Uma pessoinha a pensar que chegava aqui e tinhas os insondáveis mistérios do Universo desvendados e mais uma vez é vitima de bluff...
Pffff...
(Chefa, se eu não lhes der lenha como é que queres que eles se queimem??? Os leques não são suficientes para atiçar estes fogareiros...)
Roma e Pavia não se fizeram num só dia, Peixa...
Estou certo de que o Visconde está nesta altura debruçado sobre o tema.
E eu já me debrucei tanto que até caí no tema.
Mas não me aleijei.
Ok... Ganhei a imagem mental dos 2 debruçados sobre o tema... Má imagem... Má imagem... Vai embora imagem...
isso do leque se dá um torcicolo lá em baixo é fudido. Fica-se com a pena do chapéu partida e tudo, e rabo entre as pernas durante uns tempos. Mas depois passa.
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