MÄN SON HATAR KVINNOR

As sextas-feiras são bons dias. São dias de liberdade. São dias que me fazem pensar em fazer coisas irresponsáveis. Por norma, são os únicos dias em que tenho meia-dúzia de horas em que não tenho contas a dar a ninguém, não tenho nenhum sitio onde ir, ninguém para ir buscar, nenhum sitio para onde correr e posso, naquelas horas, fazer ou não fazer exactamente o que me der na real gana. Como, por exemplo, ver filmes suecos sobre homens que odeiam mulheres.

Como já não via um filme sueco já não sei há quanto tempo, havia certas e determinadas coisas que tinha esquecido. Tinha esquecido a crueza, tinha esquecido que nos prendem ao ponto de uma vez ter deixado quase morrer um amigo meu com uma congestão por não ter reparado que ele não tinha regressado do wc durante uma sessão de cinema, tinha esquecido que a última vez que tinha ido ver um filme nórdico tinha acabado por cravar as unhas no braço do vizinho do lado que por acaso não conhecia de lado nenhum. Porque é que me lembrei? Porque, pela primeira vez em muitos anos, tapei os olhos numa cena e contorci-me de tal forma na cadeira que o único senhor que estava na minha fila me perguntou se eu estava bem. Estivesse ele ao meu lado e teria que ser eu a inquiri-lo sobre a saudinha do seu braço!

8 comentários:

sem-se-ver disse...

mas gostaste? aconselhas?

calamity jane disse...

E o livro?

Mente Quase Perigosa disse...

Eu gostei muito, SSV. Contorci-me na cadeira mas gostei.

Mente Quase Perigosa disse...

Dª CJ!!!!! Onde é que a menina tem andado???

Não li.

calamity jane disse...

Acabei de minipostar a semi-explicar...

Mente Quase Perigosa disse...

Já li, já li. E é da bateria ou do carregador?

calamity jane disse...

Olha, respondi do outro lado ;-D

Teresa disse...

Peixa, queres explicar a etiqueta?
(o resto já sei, que nós falamos ao telefone apesar das viscondíces boicotarem a conversa)