Se há quem me aborreça são gajas com dores nos terminais daquilo que ostentam no cimo da cabeça! São chatas, repetitivas, obsessivas. Emagrecem (finalmente!), ficam com rugas, o sorriso adquire contornos nunca antes vislumbrados, o olhar passa a semi-cerrado e aquele cabelo nunca mais é o mesmo. Sinto sempre que uma vassoura seria o acessório que lhes convinha… Seguem o sacana que deixou de olhar para elas qual Patilhas e deixam para uma amiga resignada o papel Ventoinha. De repente tornam-se eficientes e passam a saber aquilo que o desgraçado nunca escondeu! Sim, por vezes também ficam a saber, por acaso, a password do e-mail, a cor dos truces que vestiu há três semanas quando foi ao jantar da empresa e que dá montes de arrotos logo de manhã. Pormenores…
O pior é que não tenho paciência nenhuma para as aturar! Eu, gaija simples e rural, proponho sempre uma solução radical e digo que convém levar uma faca afiada. Chego a fazer desenhos com o caminho mais curto para o tabuleiro superior da ponte D. Luís!
Quando estou naqueles dias one in a million tento ser amiga. Conforto o melhor que sei dizendo que há coisas bem piores, que nada é pior do que uma dor de dentes, mas nunca tenho sucesso, vá-se lá saber porquê…
Há 2 anos
12 comentários:
A minha mais arreganhada lolada pra ti!
:))))))
lolada? nunca aturaste nenhuma...
dizes tu...
Desculpa, desculpa, desculpa. O meu gmail não está a ser meu amigo hoje!!!!
Gaija, confessa que às vezes dão bons temas de conversa...
E agora vou ler o post.
dão, mas não é à frente delas!!!
Pois eu tenho pouca ou nenhuma paciência. A não ser quando a conversa implica planos maquiavélicos que incluam sangue e assim...
E, Bruce, as mulheres não desabafam com os homens como desabafam com as mulheres.
Às vezes pode ser que elas nem percebem - as dores das hastes turva-lhes (ainda mais) o raciocínio...
sim, é comum ficarem muito turvadinhas mas do que gosto mesmo é do momento em que se calam!
esse é o momento que temo, gaija - serve-lhes para ganharem fôlego.
Ganham fôlego para o quê?
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