UP - ALTAMENTE

Ora na meio da minha agitada agenda…

Bolas! Acham que é fácil decidir se vamos apanhar sol nas costas ou na barriga? Se vamos ao mar ou se bebemos mais qualquer coisita? Se queremos chocolate ou baunilha? Piña Colada ou caipirinha? Já viram bem os trabalhos onde estou metida?

Como eu ía dizendo… Estava eu a caminho do que deveria ser decerto mais um happening na minha vida (tipo, sei lá… estender as toalhas de praia… descobrir os chinelos do Faísca… ou algo do género…) e passei pela televisão. Ora,  a minha pessoinha quando passa por uma televisão acesa tem aquele problema que a impede de não olhar, o que na hora do telejornal (agora já não se chama assim, pois não? Agora têm nomes chiques, diferentes em todos os 4 canais e depois toda a gente lhe chama ‘noticias’, não é?) não é benéfico para esta pobre cabecinha que já não é lá essas coisas.

E aí fiquei siderada e cheia de dúvidas existenciais. Foi de tal maneira que tive que interromper 2 ou 3 saltitos nos penhascos e vir aqui questionar-vos porque eu, de certezinha, não chego lá sozinha.

Dizia lá o senhor do quadradinho mágico que no Afeganistão foi aprovada uma lei que autoriza o marido a condenar a mulher à fome se se sentir sexualmente insatisfeito.

Parou tudo!!!! Estamos ou não estamos a falar de um pais onde a mulher não é perdida nem achada em termos de sexualidade? Estamos ou não estamos a falar de um pais onde o ‘às escuras e sem prazer’ é o prato do dia? Estamos ou não estamos a falar de um pais onde até existe a tal cenaita do buraquito no lençol que é para não haver muito contacto?

Se calhar, sou eu que vejo pouca televisão e não ando actualizada e as coisas mudaram e as senhoras no Afeganistão agora andam a ter aulas de dança do varão e de strip tease para apimentarem as suas vidas sexuais e os seus maridinhos andarem satisfeitinhos e elas terem direito a comida na gamela diariamente… Se calhar, é isso… Falta de televisão… É isso… Deve mesmo ser isso…

E aquilo mede-se como? Mais ou menos, salsichas com ovos? Upa upa, bife do lombo? Do camandro, venha daí o faisão? E é avaliado pelo Governo Civil? Há júri independente?

10 comentários:

juiz conselheiro barbatanas disse...

Eu não me importo de emitir um parecer...

PedroNuno disse...

Portanto o marido pode condenar a mulher 'a fome, desde que o desejo sexual do gajo, mesmo recorrendo a profissionais, não esteja devidamente satisfeito? Subentendo que se aponta uma culpada, independentemente de quem e' a parceira... Isso sim, parece-me um abuso...
Brincadeiras 'a parte, depois admiram-se de clivagens culturais... Aqueles tipos são mesmo uns camelos (com as devidas desculpas aos originais) !!!!

gaija do norte disse...

consulta o calendário, peixa! estamos em agosto... o primeiro de abril já lá vai! e estamos no século XXI, umas centenas de anos depois da idade média!

Mente Quase Perigosa disse...

Tu não te acanhes, Juiz Barbatudo...

Mente Quase Perigosa disse...

Pedro, nem há denominação para essas criaturas.

Mente Quase Perigosa disse...

Gostava tanto que o post resultasse da minha habitual taralhoquice, Gaija... Mas infelizmente é mesmo verdade...

Marias disse...

A Gaija do Norte não vê telejornais, iô...

Acho uma enorme hipocrisia daquela gente absurda e medieval...

gaija do norte disse...

não?!?!?!

Marias disse...

Pelos vistos. Seria um subtil comentário sarcástico? Eu sou um bocado obtusa. Para dizer pouco.

Marias disse...

A bukka creio eu que serve para proteger os homens da rua da lascívia que causa uma mulher, em casa andam sem ela. Presumo então que um linguado equivala a uma sopa , uma festa a um prato de lentilhas...ou tem de ser logo tudo?