Amalia Bautista, poetiza espanhola espanhola, nascida em Madrid, 1962.
AO FIM
Ao fim são muito poucas as palavras
que nos doem a sério, e muito poucas
as que nos conseguem alegrar a alma.
São também muito poucas as pessoas
que tocam o nosso coração e menos
ainda as que o tocam muito tempo.
E ao fim são pouquíssimas as coisas
que na verdade importam na vida:
poder amar alguém, sermos amados
e não morrer depois dos nossos filhos
Só mais um...
Deixa
Deixa que te seduza com dentadinhas
sente na pele as pétalas de rosa
que sabem ser os seus lábios quando quer.
Escuta como chama e como cala,
entrega-te aos seus gestos e derrete-te se podes
sem pudor, sem reparos nem vergonha,
perante o seu convite ou face ao teu.
Queima as normas do comportamento
e despedaça a boa educação,
estilhaça os costumes, reinstala
por uma noite ao menos a loucura.
Um último detalhe imprescindível
para que tudo saia em condições:
procura que não seja o teu marido.
Há 2 anos
18 comentários:
E se lá em cima, na barra de pesquisa do blog, escreveres Amalia Bautista, vais encontrar outros dois...
bonito, sim :)
bem a cachorra já morreu e houve lá uma cena escabrosa que nem conto, mas parei a 2/3 porque dá-me um aperto mitral estas coisas. Vá lá que como ele é o herói não vai morrer com 99% de confiança (fica sempre bem uma tirada estatística) e é bom como cachupa.
E agora lá vou eu para Morfeu que é onde vai ter o pessoal todo,
jocas
PS: lá para baixo já me perdi, portanto se ficou alguma coisa pendente continuamos cá para cima, (isto é sempre preciso cuidado com os peludos que às vezes são muito susceptíveis, mas não é por mal, é que ficam com o pêlo todo arrebitado...)
Oh gaija, isso de clicar na barra para encontrar mais dois da Amalia Bautista, obrigado mas não preciso que (Graças a mim) tenho todos os livros dela. O que leram foi aliás uma tradução, aqui de moi!
Então e não dizes nada? Só "se clicares na barra encontras mais 2????". OhbálhameDeus! Depois de leres estes poemas de tirar o fôlego ao mais saudável dos leitores, só te lembras disso para dizeres? Hã, uma mulher pouco mais velha que nós e a escrever assim? Hã? Hã? És uma, uma, olha exaurida!!!
Se tivesses clicado na barra sabias o que já tinha escrito sobre ela...
mas sabes um dos meus preferidos? 8para além da Vida Responsável?
"Conta-mo outra vez
Conta-mo outra vez,
é tão formoso
que não me canso nunca de escutá-lo.
Repete-mo de novo,
os dois da história
foram felizes até vir a morte,
ela não foi infiel,
ele nem se lembrou de enganá-la.
E não esqueças,
apesar do tempo e dos problemas,
todas as noites sempre se beijavam.
Conta-mo mil vezes, se faz favor:
é a história mais bela que conheço.
Perdão que não percebi! Oh mulher, afinal retiro o que disse - A Chefa não é uma exaurida! Ná, nada disso! Até sabe quem é a Amalia Bautista!
E agora só por causa disso não te digo como conheço...
Quantas vezes é que queres que to peça, para enfim escancarares a resposta que sei estar mesmo aos saltinhos na ponta da lingua...?
Pronto, está bem, foste tu que me mandaste o Vida Responsável, há uns anos, por email. Depois fui atrás do resto...
(esse teu AMP não me dá jeito nenhum,,, nem parece nome de gaija gira como tu.)
http://www.youtube.com/watch?v=NkNv2BflaSU
Muito bom, z.
pode ficar uma das nossas canções se queres, aliás do cabra,
eu estou perto dele e gosto muito dela
Combinado...
Também gosto muito dela apesar de neste vídeo me parecer a Elis a cantar...
está super, uma força da Natureza, chonchuda e boazona, a abraçar o amigo magrinho que se aguentou até ao fim a reguilar,
vi-a este ano em Fevereiro, estava longe mas eu levei um binóculo portátil, continua boa e bem
lá vou eu bazar, mas fiquei com isso na tola, a cantar
ainda antes de bazar,
meu querido herói (heroína? isto nunca se sabe)
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=119511
Sim, também me parecia que a Teresa já tinha publicado uns poemas dessa senhora...
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