Obrigada, é graças a si que ando a adoptar animais abandonados....
Vi ontem na 2 (claro) , um documentário sobre este realizador holandês, casado com Jane Goodhall, que durante anos estudaram juntos e filmaram animais , no Serengueti. Criaram lá o filho, à maneira dos chimpanzés (ela é a grande estudiosa destes animais) e mais tarde separaram-se, mas ele ficou lá 33 anos, no acampamento, a formar realizadores de documentários dramatizados, sobre a vida selvagem. Sim, foi ele quem têve a ideia de seguir a vida de uma família, digamos de leões, dar-lhes nomes, fazer-nos acompanhar as caçadas e nascimento das crias, para depois as vermos ser chacinadas por um leão rival, que se tornou chefe do grupo...
Apareceu então aquele filme que pelos vistos foi o primeiro "Wild dogs in Africa: a Tale of Two Sisters", e lhe deu fama tal polémica criou, pela selvajaria que mostrava quando os mabecos (matilhas de cães selvagens), se atiravam à presa e a devoravam viva.
Eu vi esse filme na RTP, a preto e branco, era criança, e chorei durante metade do documentário, tal a violência emocional. Até o meu pai se assoava à sucapa. Eram duas fêmeas mabecos irmãs, que viviam em matilha, tinham nomes , claro, esqueci-me. Uma torna-se a fêmea dominante, e quando a outra tem a sua ninhada, resolve na sua ausência dar cabo dos cãezitos, um a um. Com a narração dramática de Jane Goodhall, ou outro. Que comentava que a imagem dela em câmara lenta " era a personificação do Mal". Uma cena inesquecível, ela a avançar para a toca...
Vi ontem na 2 (claro) , um documentário sobre este realizador holandês, casado com Jane Goodhall, que durante anos estudaram juntos e filmaram animais , no Serengueti. Criaram lá o filho, à maneira dos chimpanzés (ela é a grande estudiosa destes animais) e mais tarde separaram-se, mas ele ficou lá 33 anos, no acampamento, a formar realizadores de documentários dramatizados, sobre a vida selvagem. Sim, foi ele quem têve a ideia de seguir a vida de uma família, digamos de leões, dar-lhes nomes, fazer-nos acompanhar as caçadas e nascimento das crias, para depois as vermos ser chacinadas por um leão rival, que se tornou chefe do grupo...
Apareceu então aquele filme que pelos vistos foi o primeiro "Wild dogs in Africa: a Tale of Two Sisters", e lhe deu fama tal polémica criou, pela selvajaria que mostrava quando os mabecos (matilhas de cães selvagens), se atiravam à presa e a devoravam viva.
Eu vi esse filme na RTP, a preto e branco, era criança, e chorei durante metade do documentário, tal a violência emocional. Até o meu pai se assoava à sucapa. Eram duas fêmeas mabecos irmãs, que viviam em matilha, tinham nomes , claro, esqueci-me. Uma torna-se a fêmea dominante, e quando a outra tem a sua ninhada, resolve na sua ausência dar cabo dos cãezitos, um a um. Com a narração dramática de Jane Goodhall, ou outro. Que comentava que a imagem dela em câmara lenta " era a personificação do Mal". Uma cena inesquecível, ela a avançar para a toca...
Chega a mãe e ela ainda tem na boca Solo, viva, e esconde-a na toca dos seus próprios filhos. Segue-se uma luta feroz e a irmã mais fraca é expulsa a uivar, da matilha. A matilha muda-se e a cadelita Solo, mínima, tenta segui-los, mas acaba por desistir, por ficar sozinha, para morrer... Acho que acaba assim, o filme.
Boas notícias, no entanto! O realizador e esposa recolheram afinal a pequena Solo, no seu acampamento, correndo o risco de perderem a licença de filmagem por "intervirem" na realidade de uma reserva. Mas já na altura os Mabecos eram uma espécie em vias de extinção.
Ufa, estou muito mais aliviada. Afinal escusava de ter chorado tanto e evitar ver mais docs da National Geographic!
Ufa, estou muito mais aliviada. Afinal escusava de ter chorado tanto e evitar ver mais docs da National Geographic!
3 comentários:
Imagino perfeitamente o estraçalhar que é feito aos nossos filhos pelas outras mães, nas nossas costas (metaforicamente).
Ele tem também ótimas fotografias, da vida selvagem e não só. gostava de ser fotógrafa em África, mas tirar às pessoas sem "intervir" deve ser difícil. Há aquela foto brutal da criança a morrer e o abutre por trás, e o fotógrafo foi premiado por ela, mas suicidou-se. Eu sabia o nome dele...
O Google é um espanto! Fui ver à Wikipédia e tem a biografia completa do Barão (!) Hugo Van Lawick, que morreu em 2002 (não sabia). O filho (Hugo) era conhecido por Grub, sim, isso vi no doc, ele a gatinhar na lama do Serengueti , a brincar com a Solo... Que vida porreira. Que fará agora? É da minha idade, vou investigar.
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