E só espero que ele um dia me perdoe...

Não me lembro do nome do senhor mas sei que é uma sumidade na análise grafológica. Talvez o único especialista português nessa disciplina (há quem lhe chame ciência, mas não domino a coisa o suficiente para me lançar em discussões sobre o assunto, de forma que, se alguém vier afirmar que o é, acatarei a afirmação sem tugir nem mugir - à falta de saber que nome se dá ao ruído emitido pelas cordas vocais de uma cabrita de metro e sessenta e dois como eu).
Já lá vão uns cinco anos desde aquele serão, mas a revelação foi de tal forma avassaladora que até hoje recordo aquelas palavras como se as estivesse a ouvir neste preciso instante. O especialista era convidado de uma apresentadora abrasileirada cujo nome também me escapa mas que não tem agora qualquer importância para o caso. O programa era um daqueles que não deixam saudades num canal que não costumo ver, salvo erro a SIC Mulher. Mas o zapping para ali me tinha levado (lá está, nada acontece por acaso), embora eu estivesse ocupada a fazer outra coisa qualquer. Ou melhor, não era outra coisa qualquer. Estava a escrever. Nessa altura ainda não tinha desgraçado a minha vida neste terrível vício da blogosfera e exercitava a caneta sobre o caderno de capa rija amarela cosido à mão que a minha amiga Paula me oferecera e que hoje se encontra repleto da tal caligrafia com que irei brevemente assustar - quiçá para todo o sempre - os ilustres frequentadores deste blog. E eis se não quando sou interrompida pelas vozes provenientes do pequeno ecrã. Aquilo de que falavam chamou a minha atenção e detive-me a apreciar as amostras analisadas e a aprender o que significavam aquelas inclinações para a esquerda ou para a direita, os traços dos T, as letras mais angulosas ou mais redondas, as palavras mais apertadas ou mais espaçadas. Para além de algumas conclusões que, com uma pitada de senso comum, qualquer aprendiz de psicólogo de bancada tiraria de letra (ora aí está uma expressão que não poderia ser melhor aplicada), outras eram deveras surpreendentes. Mas nada do que foi dito sobre as caligrafias enviadas pelos telespectadores me deixou tão boquiaberta como o pequeno diálogo sobre generalidades que se seguiu à análise propriamente dita. A páginas tantas, (mais uma metáfora escolhida a dedo) a apresentadora atira com esta: - Ó fulano de tal, ao que parece, os Q dizem muito sobre a sexualidade da pessoa.
- Sim, responde fulano de tal. É verdade, mas, ainda mais que os Q, os Z são reveladores.
- Ai é? Então explique lá.
- Bom, há muitos aspectos a ter em conta, claro, não se pode ser demasiado simplista. Mas em termos gerais, a questão do Q diz respeito a serem traçados ou não. Se o forem, poderá haver alguma dificuldade da pessoa em assumir um aspecto da sua sexualidade. Em relação ao Z, observa-se algo muito curioso. É que as pessoas que fazem os Z sem cauda não praticam.
- Como assim, não praticam?
- São pessoas em abstinência sexual. Poderá ser uma fase ou, por exemplo, pessoas que fizeram voto de castidade, padres, freiras, ermitas...

Não pode ser! , disse eu de mim para comigo. Isto é tanga, só pode ser. Eu tenho fases de actividade e não-actividade e faço sempre os Z da mesma maneira. E desatei a folhear o caderno de capa rija amarela cosido à mão ofertado pela amiga Paula. E não é que, mesmo ali, em cima da mesa à minha frente estava a prova provadinha que o homem dizia a verdade. Tendo eu passado pouco tempo antes por um daqueles períodos que o nosso tubarão julga só existirem na ficção mas que nosotras mujeres sabemos serem bem reais, pude comprovar na hora a veracidade da coisa. Ali estavam, bem escarrapachadinhos preto (ou azul) no branco sujo das páginasos Z da verdade: os do princípio do caderno, todos iguais aos maiúsculos, sem perninha; os seguintes, já de uma fase sexualmente activa, todos, mas rigorosamente todos dotados do respectivo apêndice. Parecia coisa embruxada.

E aqui fica, pois, o meu modesto, mas incontornável contributo para o estudo da complexa personalidade do nosso Visconde e também o motivo pelo qual lhe pedi encarecidamente que nos esclarecesse a todos se, sim ou não, costumava escrever sempre em letras maiúsculas, o que podia tê-lo poupado a esta extraordinária revelação. Mas não à possibilidade de serem difundidos aqui, neste blog, os traços de carácter das pessoas que se exprimem por escrito apenas em maiúsculas... O que, trocado por miúdos, significa: cautela. Este assunto poderá não estar ainda encerrado.

120 comentários:

Teresa disse...

É que já estou à procura dos meus diários... Desde os 10 anos tenho tudo. Achas que vou descobrir alguma coisa?

Teresa disse...

(quanto ao Visconde.... bem me parecia que tanta viagem era para compensar alguma coisa...)

calamity jane disse...

Eu fiquei de boca aberta, Tereza...

calamity jane disse...

(Deve depender da forma como escrevias, se com letra chamada de imprensa, se não. É que na caligafria escolar os Z têm sempre perninha...)

calamity jane disse...

(pois...)

calamity jane disse...

(será que ele quer falar?...)

Teresa disse...

Acho que vamos ter de fazer alguma coisa por ele... coitado, será que nada, nada?

Teresa disse...

(acho que falar não deve ser o verbo mais apropriado para a situação desesperada que estará a viver...)

Teresa disse...

a letra? falemos antes das letras... muitas. e nunca de imprensa.

calamity jane disse...

Por aquilo que constatei na altura, bastava umas rapidinhas para o caso mudar de figura... de modos que a coisa afigura-se grave, mesmo.

calamity jane disse...

(falar ajuda sempre... falo [sim, eu sei, talvez agora não fosse mesmo o verbo mais apropriado] por mim)

Mente Quase Perigosa disse...

Fiquei no final do 1º parágrafo...

1,62????

Sabes que é raro os gémeos terem exactamente a mesma altura????

calamity jane disse...

heheheh...

O Santo disse...

(fui ver os meus manuscritos e aquilo pareciam os do mar morto... nao percebi nada)

grato pela revelação calamidade mas os srs tb falaram de excepções?

calamity jane disse...

O caso das letras maiúsculas, lá está. But then, again...

calamity jane disse...

Mas toda a gente sabe que os santos, enfim...

Mente Quase Perigosa disse...

Agora já li tudo...

Até tenho medo do que poderias dizer da minha letra...

Quanto ao nosso amigo comum... Bolas!

Mente Quase Perigosa disse...

Reli-me. Um texto inteirinho sem ZZZ's. Deve significar que sou uma pessoa fechada que não se revela facilmente! Eheheheheh

calamity jane disse...

Ora, amiga, nós assumimos as nossas limitações.

(e temos os portáteis ligados à corrente, por causa das coisas, é ou não é?)

calamity jane disse...

(pois eu fui lá ver...)

calamity jane disse...

(já o do nosso Visconde, está cheínho deles...)

Teresa disse...

(não se pode ir fazer um chá que chega toda a gente...)

Teresa disse...

e a regra dos z também funciona para as elas?

O Santo disse...

xa verde?

Teresa disse...

(Santo, tá calado que tu na tua letra nem os z consegues perceber...)

Mente Quase Perigosa disse...

Carregadinho, Mana. Agora tracinhos...

Olá Chefa.

M disse...

1,62, cj? :P

calamity jane disse...

Se isso é uma forma subliminar de perguntar se somos servidos, a resposta é sim, obrigada.

(para mim sem açúcar)

calamity jane disse...

Ora que pergunta, Tereza, achas que sou um gaijo disfarçado?

calamity jane disse...

Não é tracinhos, peixa, é cauda...

calamity jane disse...

Pojé, Monikyta, nem todas somos altas e espadaúdas...

O Santo disse...

e que disse eu xefa?? mas se nem se percebem numa altura nem as rapidas faz com que se percebam noutra (as escritas rapidas claro, pa nao pensarem ja noutras coisas, ou nao). e... já tive que repetir "n ao quadrado" de vzs a assinatura e sempre com um z no fim. Nomes...

M disse...

mais uma acha[da] para a fogueira:
letras com "barriga" "y,g,j, ...":
-completa: qt maior a barriga, maior a imaginação sexual.
- incompleta: vida sexual incompleta

lol

O Santo disse...

ah... e assino ainda algumas vzs a mao

Mente Quase Perigosa disse...

Bolas, tenho que ir ler o post outra vez...

O que é uma cauda num Z?

Tou quase a começar a fazer algo inaudito por me estar a irritar com as letras: defender o Visconde!!!

O Santo disse...

z minusculo mentita

calamity jane disse...

pelos vistos, a monikyta chama-lhes barrigas. E há-as completas e incompletas... Balha-medeuje, que o melhor é ir rever a matéria TODA!!!

O Santo disse...

bomeces xculpem la mas isto ja xeira a astrologia... cada um diz o que quer e dps arranja provas... hummm

calamity jane disse...

não leste a intiqueta? além disso eu fiz as devidas ressalvas no início da posta

Mente Quase Perigosa disse...

E quem faz barrigas grandes e incompletas?

tem muita imaginação e pouca concretização?

M disse...

ainda assim, deixem-me q vos diga, q nas ciências exactas, dá-se mais importancia à oralidade q à escrita...por causa da história dos actos falhados e assim...
é...n há cm fugir, a oralidd é uma questão importante :P

M disse...

lol, ó mente...ó bem q fazes a barriga, ou bem q n a fazes :P

calamity jane disse...

Não estou de acordo com essa última afirmação, monikyta

O Santo disse...

esta parte ja concordo.. ou sim ou sopas (na bimbi em ultimo caso)

calamity jane disse...

Mas quanto à oralidade, estamos totalmente de acordo...

M disse...

em qual dos comentos?

M disse...

ah..nas barrigas

então, se n fazes uma barriga, fica uma linha incompleta...ou cm raio tens tu a tua barriga? das letras, claro! :p

Mente Quase Perigosa disse...

Isto é mais dificil do que a Maya ser capa da Playboy...

Bem, gaijas, durmam bem. Vou-me recolher.

Bjs

calamity jane disse...

Boa noite meninas e menino

O Santo disse...

A maya na Playboy???? ahahahhaahahahahahahahahahhah

ahahahahahahahaha

(secar as lagrimas....)

ahahah (cof cof cof... assoar)

etc...

calamity jane disse...

(Monikyta, quando eu conseguir digitalizar a coisa, vens cá fazer a análise, boa?)

(MEDO!!!)

O Santo disse...

calamidade... bem, como te heide dizer a coisa de forma suave.
NAO ME DEIXES FICAR SOZINHO COMO "O ELEMENTO DO CABRA QUE NAO VAI POSTAR A SUA LETRA AQUI".

(a chefa entretida pode ser q nao leia)

calamity jane disse...

Vou pensar no teu caso...

(e agora, para algo completamente diferente, não resisto a partilhar esta: vou acompanhando os comentos pelo gmail, que está cheio de links patrocinados; aquilo é tipo big brother, tudo o que dizemos pode ser aproveitado para, neste caso, nos tentarem vender algo. Agora ia fechar o mail e reparei no link no alto da página: quer perder barriga? Estúpidos!!!)

escarlate.due disse...

estou lixada (perdoem-me a expressão) mas é que estou mesmo!!
como é que eu vou resolver isto, alguém me explica???
é que sou ambidestra com letras diferentes conforme escrevo à esquerda ou direita, o que faço com a mesma frequência.
fico aqui a pensar... será que a minha abstinência (ou não) também é só de 1 lado do corpo????
já me estou a imaginar lá no meio da coisa a avisar o parceiro "eh pah, não toques desse lado que essa mão não faz tracinhos"

Anônimo disse...

z=x+iy, vocês gajas só olham para a parte do x e acham que o resto são devaneios e são, mas é o y que põe o i de pé, ou seja: I!

os meus z's são de geometria variável, mas eu pensava que tinha a ver com a letra que pegava ou não, a seguir, enfim há sempre feitos subliminares associados, incluindo toutiço do céu.

Ah: e -i=1/i, é uma identidade - uma verdade muito útil para entender alguma coisa.

M disse...

anónimo, terá querido dizer q z= x + iy é um nº complexo, c o x cm parte real e o y como parte imaginária, e o i como raíz quadrada de -1?

sem-se-ver disse...

uma vez, era eu adolescente, mandei para a revista Opção (lembram-se, cotas? era a do artur portela filho) um texto para a secção da análise grafológica; bateu tudo muito certo, o que, naturalmente, não é de admirar.

não sei se a grafologia é uma ciência, como talvez não o seja a análise de desenhos, por exemplo. mas não por acaso, ambas são técnicas de diagnóstico utilizadas em psicologia... o que é significativo.

diz-me qual a tua letra e dir-te-ei quem és. claro que sim. a letra é a alma que sai pela (caneta, lápis ou esferográfica que temos por entre a) ponta dos dedos. uma impressão verdadeiramente digital.

quanto ao caso particular referido no post, suspiro de alívio e presto a minha compaixão sentida ao visconde.


(eu bem que o mandei namorar no outro dia...)

Teresa disse...

Santo, achas que estava entretida com quê?
Não te safas!

gaija do norte disse...

(e queriam que eu expusesse a minha caligrafia... tá tudo doudo!)

sem-se-ver disse...

ora muito bem, gaija, vês como nos entendemos??

:D

Teresa disse...

E pode-se saber que pecados secretos têm as meninas medo de ver expostos?

Anônimo disse...

sim, a_tchim,

bazex

shark disse...

Eu tenho os zês e os quês todos no lugar, não preciso de provar nada a ninguém! E se insistem muito, eu (que já mostrei as cuecas) ainda vou mais longe! (Tou a brincar, claro, não quereria embaraçar ninguém com a tentação das comparações e assim...)
Tudo isto para dizer que continuo, CJ, a não poder acreditar que mulher alguma possa sobreviver mais do que, vá lá, duas semanas sem sexo e se tal acontece é um escândalo, uma vergonha, e não há perdão para o meu género se permite que existam mulheres em tamanha privação!
Tenho dito. Agora contestem-se, se puderem.

shark disse...

Contestem-me, queria eu dizer mas saiu-me errado pelo efeito da profunda revolta que se apoderou de mim.

sem-se-ver disse...

não, não há perdão.




respondi-te? :)

Teresa disse...

Não há perdão para quem?
Sim, sobrevive-se sem sexo. E muito mais que duas semanas. Eu, pelo menos, não morri. E não achei que fosse privação, terá sido opção. Como podes imaginar (será?!...) sexo é facílimo de arranjar se se quiser.

sem-se-ver disse...

quanto a isso, cara teresa, era bom que fosse assim líquido...

mas sobrevive-se sem sexo? claro.

a minha resposta ao shark dizia isso mesmo... :))

shark disse...

Chefa e ssv: eu não estou a falar apenas de "sexo". A minha fasquia é elevada e quando falo de sexo refiro-me naturalmente a experiências transcendentes, colossais, daquelas que desmentem o pressuposto de que é possível aguentar mais do que curtos períodos de tempo sem as viver outra vez.
Daí a confusão.

shark disse...

E o 69 é meu!

ecila disse...

Faco sempre barrigas nos "g", sempre, agora o que às vezes nao se percebe é a cabeca. O que pode levar à confusao do g com o j...e esta? omitir a cabeca acho muito revelador, mas nao sei é do quê ;-)

sem-se-ver disse...

eu estava só a falar de sexo. :)

shark disse...

Eu percebi, ssv. Só assim faria sentido a tua intervenção.
:)

Teresa disse...

Tubarão é exactamente por essa razão que que prefiro não ter nada a ter porcaria. É que estou habituada a experiências transcendentes e colossais mas não é muito fácil arranjar quem me consiga acompanhar...

Teresa disse...

ecila, se me deres uns momentos talvez tenha uma resposta para ti...

shark disse...

Ou seja, Chefa, gostas "como deve ser". Vê lá se a Gaija não sabe como é, que até usa essa definição nos títulos dos seus posts...
:)

sem-se-ver disse...

teresinha, ainda estou para encontrar quem me consiga acompanhar...





(esta soou à visconde, que azar)

calamity jane disse...

SSV, faço minhas as tuas palavras. Se deixares, claro...

(e lá vou eu ter de escrever mais uma posta, mas mais tarde, que o sol lembrou-se da sua missão sobre a terra e vou ali abastecer)

sem-se-ver disse...

se é assim, sharkinho, não se entende a tua intervenção, pá. ou vais querer convencer-me que durante toda a tua vida sexual tiveste sempre experiências transcendentes e colossais?




(o que soaria à visconde, o que igualmente seria um azar)

sem-se-ver disse...

cj, be my guest (em ambas as coisas)

shark disse...

De todo, ssv. Mas em vez de isso me converter à abstinência serviu para me motivar na procura incessante de parceiras capazes de ombrearem comigo no empenho pela excelência.
São raras, mesmo muito raras. Mas felizmente ainda as há.

shark disse...

(Eu disse raras. O que implica preciosas.)

preciosa disse...

Eu cá já ando cansada da busca, por isso resolvi ficar quietinha à espera que me encontrem...

Teresa disse...

ssv, azarinhos!... rs

tubarão eu não preciso de fazer testes para saber quais as possibilidades de excelência. posso enganar-me, mas nunca darei uma trinca num hamburguer do McDonalds pensando que vou provar um manjar dos deuses...

shark disse...

Mas lá está, podes enganar-te.
E sem dares a trinca não vais saber se o hamburguer é feito com lombo argentino. Ou tu comes com os olhos e tiras conclusões acerca de um livro pela capa ou acerca de um hamburguer pelo pão?
:)

sem-se-ver disse...

é uma questão de (não) haver quem tenha pedal.


mas isso foi conversa no post da bymby/bymbi/bimby/bimbi. tou a tergiversar.

shark disse...

Preciosa: corres o risco de esperar sentada, pelo que tenho lido e ouvido dizer por aí...
Mas olha, pode ser que com estes descontos novos na multiópticas...

Teresa disse...

Olha... Tergiversar é uma das minhas palavras preferidas!...

sem-se-ver disse...

credo, shark, achas mesmo que más experiências podem levar uma pessoa a optar pela abstinência?

eu acho que é sempre o contrário...

sem-se-ver disse...

(estou a ouvir um disco do caraças)

sem-se-ver disse...

gosto muito de auréola (ok, não é verbo). tu também?

shark disse...

Eu defendo precisamente o contrário, ssv!
E não posso dizer aqui qual é a minha palavra preferida (tirando "amor", the one...).

calamity jane disse...

Tb adoro tergiversar. E tu tergiversa, SSV, que o teu tergiversar tem graça...

(quanto à auréola, cheira-me que há neste blog quem vá ficar contente)

Teresa disse...

shark há hamburguers que não preciso mesmo de trincar para saber que são intragáveis. Por outro lado há lombos argentinos que se podem revelar absolutamente sensaborões

calamity jane disse...

Ó meninos, não me falem em coisas tristes! Já bem basta a crise...

sem-se-ver disse...

quem, cj? essa escapou-se-me

shark disse...

Há lombos argentinos que se podem revelar sensaborões? Então sempre te enganas, Chefa, e acabas por trincar do que não gostas?
:)

Teresa disse...

crise, CJ? Instala o plugin...

Eu gosto de emmimmesmada.

sem-se-ver disse...

diz lá, shark...

sem-se-ver disse...

ensimesmada é curtido, sim senhora. e que tal devaneio?

calamity jane disse...

Já fiz essa brincadeira lá no nada...

(eu prefiro emmimmesmado, já agora...)

quem foi o ordinário que comentou isto? disse...

foder

calamity jane disse...

Ora, SSV, hamburgeres intragáveis, lombos sensaborões...

calamity jane disse...

Bom, vocês são muito boas pessoas, mas ali o jardim da estrela deve estar cheio de preciosos divorciados passeando as suas crias...

sem-se-ver disse...

bom passeio, querida

calamity jane disse...

Colherei um raio de sol pensando em todos vós, compañeros...

(e tergiversarei)

sem-se-ver disse...

eu gosto de o fazer, dizer em algumas circunstâncias (e não necessariamente só nas más), e a palavra enquanto tal passa também. mas nada como devanear.

sem-se-ver disse...

:), cj

Teresa disse...

(também conheces o truque dos jardins ao domingo à tarde, CJ?)

não sei quem é a ordinária que respondeu ao ordinário disse...

Foder é palavra que não gosto. Não pelo sentido mas pelo som. Fechado, grave, triste. Assim como assim prefiro Foda.

sem-se-ver disse...

foda parece-me mais seco. gosto do som 'er'. o que desgosto mais é do som 'f'. não se pode ter tudo na vida dos étimos...

o ordinário não assumido disse...

Discordo em absoluto. Foda é uma palavra sem alma.
Foder exprime acção, concretização. E tem o tempo certo (nós estamos a).

sem-se-ver disse...

foda é agreste. culpa do 'o' acentuado. 'er' não, é mais suspensivo.

(não estavamos só a falar dos fonemas das palavras, oh vocês? decidam-se!)

a ordinária insistente disse...

Continuo a achar que o som é feio. Lembra poder.
Já foda, apesar de curto, é mais aberto, mais alegre.
E o tempo somos nós que o fazemos.

não tarda assumo que sou o shark disse...

Eu estou decidido. Gosto de foder e prontos!

pareço mesmo o shark a falar disse...

Poder não é algo de contrário ao espírito da coisa. Eu gosto de possuir, de comer. Como gosto de ser comido, também.

shark disse...

O meu tempo é já.

Teresa disse...

Ah!!!!!!!!!!
O ordinário era o Shark???

shark disse...

Who else?

sem-se-ver disse...

bolas, afinal nao se está a falar de palavras.

cambada de ordinários

shark disse...

Eu? Palavra que estou.