Isto sim, é obra...

Bem sei que não é cool, mas a verdade é que não gosto do quadro do Courbet, o tal da "Criação do Mundo". A verdade é que me faz lembrar as fotos da Playboy dos anos setenta e tive essa sensação desde a primeira vez que o vi, no Musée d'Orsay.


Aproveito este espaço que me é gentilmente cedido no Cabra - por enquanto - e convido aqui todas as senhoras a criar um movimento anti-Courbet, que quadros assim são um atentado ao bom gosto e à estética do corpo feminino. Felizmente que nos dias de hoje tais devaneios capilares já não acontecem nas mulheres de bom gosto (esperem, não vão já tratar do assunto, fiquem até ao fim do post...).

Reparem, eu não disse que não gostava de Courbet. Basta percorrer dois ou três quarteirões e, no Petit Palace, está "O Sono", outra obra de Courbet, esta sim, a preencher os meus mínimos.

(agora sim, podeis ir...)

16 comentários:

Teresa disse...

Visconde, ainda um dia lhe digo para ir à casa de banho comigo e temos uma conversa de mulher para mulher.

Anônimo disse...

eu gosto de ver mulheres assim, acho bonito. Este era o tempo das chonchudas!, nãão Teresa não fiques amuada, além de que uma menina elegante em cima de saltos de 10 cm vestida de seda anil a entrar abraçada a mim em qualquer lado faz suspender o tempo, toda a sala imerge no tempo sagrado,

gaija do norte disse...

ora, eu também faço suspender o tempo! não sei se é pelos mesmo motivos, mas cada um faz o que pode...

Anônimo disse...

é mesmo assim gaija, e tufa lá ficamos numa bolha sagrada enquanto as árvores respiram em nós, vou esticar as patas ali no pinhal, sabes que ali para protegê-lo fui sempre absolutamente casto, zero, acho que isto é amor, só pode, o sacrifício de Attis, e mais tarde li num tal de Curtius que os gregos concebiam a paisagem como delimitada com amor,

Visconde de Vila do Conde disse...

Teresa, é convidar-me. Eu consigo vou onde for preciso...

(e sim, às vezes esforço-me por pensar como uma mulher)

(e isso dava uma bela conversa)

Teresa disse...

(e depois podiamos publicar?)

Marias disse...

Vá lá, não publicou a outra... nos outros blogs foi um festim (sim, tenho ido espreitar os frescos).

Visconde de Vila do Conde disse...

Era capaz de ser melhor não publicar, Teresa.

(Afinal você tem uma reputação a defender...)

Teresa disse...

Eu? A minha reputação anda pelas ruas da amargura. Não viu quando publiquei as mentiras?

Anônimo disse...

Alguém me tira aqui de cima antes que eu me espalhe no meio do chão?

gaija do norte disse...

z, a da bolha sagrada eu até compreendo (em tudo o mais acredito, se tu o dizes)!

gaija do norte disse...

ópramim cá em baixo de bracinhos abertos :)

Teresa disse...

Só agora vi o comentario do Z sobre a sede anil... Z, nunca fico amuada´e dou-te até razão - as balzaquianas rechonchudas têm muito mais graça.

Anônimo disse...

as balzaquianas chonchudas têm muito mais garça para pensar que a Terra é farta, mas uma menina elegante e vaporosa é muito mais elegante, l'air du temps, e dá muito mais jeito para levar às cavalitas quando é para brincar de perdidos no tempo,

Anônimo disse...

ui, garça e duas vezes elegante, chama-se a isto relaxação lagrangeana para não dizer outra coisa

sem-se-ver disse...

eu gosto de ambos. (são incompatíveis?)