HORTON E O MUNDO DOS QUEM*

“And so, all ended well for both Horton and Who's, and for all in the jungle, even kangaroos. So let that be a lesson to one and to all; a person is a person, no matter how small.”

(Horton Hears a Who)

Eu não sou mulher de grandes blind dates. Penso que ao longo da minha vida, terei tido uma meia-dúzia sendo que cada um deles daria posts tão hilariantes quanto o que aqui descrevi há uns dias. Há, porém, um que assume contornos de Twilight Zone misturado com Twin Peaks e Ilha da Fantasia. Num primeiro encontro com alguém que, apesar do seu 1,80, insistia em tentar convencer-me antes de nos encontrarmos que era anão daqueles à séria e tudo e tudo e tudo.

Sim, porque aquilo que a Chefa disse é verdade: eu pergunto. Eu pergunto tudo. Se eu tenho uma dúvida ou preciso de uma informação ou por mera curiosidade, eu pergunto. O pior que pode acontecer é não me responderem mas nesse pé já eu estava antes! Ora, não me venham cá com teorias que ninguém tem curiosidade e que não fazem perguntas. Não têm é coragem de o fazer. Porque têm vergonha, porque ficam nervosos, porque… porque… porque… Bolas, se querem saber, perguntem! Nem que seja à Peixa que eu já tenho mesmo fama de Liedson: A Peixa Resolve! (E, ultimamente é mesmo o que acontece, não é? Mas não me vou aqui alongar que eu trabalho ao abrigo de um Código Deontológico rigorosíssimo que me obriga a levar os segredos para a tumba e não há prescrição do crime que me safe.)

Mas estava eu a dizer que o senhor me tentava convencer que era, de facto, anão. E fez-me aquela pergunta que nós rezamos a todos os santinhos que nunca nos façam porque toda a gente sabe que há perguntas para as quais não queremos saber a resposta: E se eu for mesmo anão? Já não jantas comigo?

Arre, porra! Mas esta gente não percebe que quem faz perguntas aqui sou eu? E que se responde neste caso? Também sei que vocês estão mesmo a interrogar-se: mas porque raio fala ela com eles antes do blind date? Mas eu respondo-vos: é que eu sou distraída mas não sou parva! Eu não arrisco (por muito bem recomendado que venha, que isto são muitos anos a virar frangos) a partilhar uma mesa com alguém com quem eu não tenha a certeza de que gosto de falar. Desculpem lá, mas não. É que se há coisa que me faz espécie são aqueles homens com quem não consigo falar e aqueles que são incapazes de me arrancar um sorriso. (É tão fácil fazer-me sorrir…) Nem que seja o próprio Clive Owen, eu arrisco tal coisa! Arrisquei na 1ª vez porque fui enganada por uma velhinha de 80 anos e correu bem. Arrisquei na última vez porque fui enganada por uma coxa e já sabemos o que aconteceu, certo? (Basicamente, eu deixo-me enganar por pessoas pseudo-frágeis que usam a sua condição para me levar à certa. Mental note to self: Evitar pessoas frágeis!)

Mas onde ía eu?... Ah pois, a pergunta… E é nestas alturas que notamos que somos preconceituosos e temos raiva de nós. Eu, pelo menos, tenho. E se fosse um anão? Qual era o problema? Era um fulano divertido que sabia falar, escrever e fazer-me rir. Mas o nosso cérebro pré-formatado rejeita à partida o não convencional. E por muito que neguemos ser preconceituosos e nos declaremos espíritos abertos e livres e todos para a frentex, nestas alturas olhamos de frente a nossa mesquinhez e o nosso preconceito e vimos os quanto somos pequeninos (isto não é um trocadilho)… Eu vejo…

No entanto, toda a gente sabe que eu sou como a Chefa e a Chefa é como o São Tomé: ver para crer! Até porque o meu faro nestas coisas nunca me engana… Jamé! O senhor não era anão como toda a gente já percebeu e o jantar correu bem e ainda saímos no dia a seguir e divertimo-nos bastante.

(A Chefa nesta altura está à espera que eu conte a história do verdadeiro anão e do cavalo que aconteceu nessa mesma noite. A tal que parecia uma cena saída do Twin Peaks, mas como eu acho que isto merece ser um post educativo, mudei de ideias e vou deixar para outro dia. Se ela, entretanto, não me despedir…)

Basicamente, e porque a Xica tem uma fé em mim que só meninas de 12 anos têm nos seus mentores, eu vou-me dar ao trabalho de explicar aquilo que ela sabe mas que a mãe dela receia saber. Não há alturas ideais. Há pessoas que nos fascinam, que nos encantam. E isso acontece, independentemente, do tamanho e do aspecto da embalagem. O homem que eu mais amei fazia-me olhar bem para cima, tinha mais 15 anos que eu, era feio como uma bota da tropa e toda a gente dizia que eu merecia melhor. Desfez-me o coração em tantos pedaços que acho que ainda hoje me faltam peças. O fascínio não escolhe formato e, portanto, se o furacão Peixa tiver que dar um conselho à Xica será para lhe dizer que alto ou baixo, gordo ou magro, bonito ou feio, o que importa é que lhe desperte borboletas no estômago. Que ela sinta que ele lhe diz alguma coisa e a deixa sem resposta, desorientada, corada. E se nada lhe disser, se isso a fizer amaldiçoar e praguejar, nada terá a ver com o facto de ela olhar para ele de baixo para cima ou de cima para baixo. E repetir-lhe-ia aquilo que lhe disse no 1º dia do ano: que nunca se envergonhe ou deixe que alguém goze ou humilhe uma pessoa de quem ela gosta. Quanto à mãe da Xica, o que o furacão Peixa tem para lhe dizer é que ela há umas semanas conheceu um senhor – que muito a impressionou – e como deve ter reparado, era bem mais baixo que eu. O que a mãe da Xica não sabe é que a mulher dele, além de gira comó raio, é bem mais alta que eu. Estão casados há mais de 35 anos. As convenções somos nós que as fazemos. O que fica bem ou mal somos nós que decidimos. Assim como somos nós quem decidimos quem nos faz feliz e para nos fazer feliz, como dizem os brasileiros, tamanho não é documento.

Não há fórmulas, nem formatos, nem padrões certos e errados. Há aqueles que nós achamos que são expectáveis. Mas se há coisa que eu aprendi desde cedo, é que a vida é uma deliciosa dança com o imponderável e que nunca nos devemos esconder no canto do salão de baile com medo de trocar os passos. O melhor que nós temos a fazer é bailar até ao nascer do sol porque essa dança improvável pode ser o mais belo momento da nossa vida.

86 comentários:

Teresa disse...

Ai o caraças. Mas não sou eu que pergunto os tamanhos, eu só disse que em tamanhos S não tenho qualquer experiência mas que tu, sim TU, me andas a assustar. A mim e a minha rica filha.

Teresa disse...

E ainda não disse tudo... tu prepara-te que estou a borbulhar ainda.... a dona fita métrica...

Mente Quase Perigosa disse...

A assustar porquê? Porque assumo os preconceitos? Porque sou democrática? É que eu tanto caio de 2 metros de altura como me auto-entitulo Branca de Neve!

Dona Fita Métrica disse...

Queres falar mesmo, mesmo, mesmo de medidas?
Ao menos, eu sei ao que vou e pareço um centro das Novas Oportunidades: não recuso ninguém! Sorrio a todos!

Teresa disse...

Mas quais preconceitos? Afinal tu gostas ou não gostas de anões?

Teresa disse...

Centro das Novas Oportunidades é a Gabs, ou será que estás a alargar o leque para ver se tens mais sorte na rifa?

Mente Quase Perigosa disse...

É que me pareces mesmo o Herman no Parabéns a entrevistar o Santana Lopes, há uns 15 anos atrás, quando lhe perguntou se ele comeu ou não a Christiane Torloni!!!

Define Anão.

Mente Quase Perigosa disse...

As minhas rifas saem sempre premiadas. E como já defendi várias vezes, size doesn't always matter!

Teresa disse...

Mas eu não sou o Herman e só pergunto o que já sei portanto passa lá à frente essa parte das refeições.
Eu não sei definir anão mas se quiseres posso dar-te uma definição que ouvi há pouco.

Mente Quase Perigosa disse...

Agradecia. Até para o nosso estimado público saber do que estamos a falar.

Teresa disse...

Se não matter porque é que perguntas? Queres fazer conversa pergunta o preço da gasolina que toda a gente sabe e não é intrusivo.

Teresa disse...

e queres a definição com saltos ou sem saltos?

Mente Quase Perigosa disse...

Pergunto porque sou curiosa por natureza! Assim como pergunto outras medidas.

Se eu perguntasse o preço da gasolina isso seria definitivamente, um bloqueador de conversa.

Quem quer pensar em crise quando fala comigo?

Mente Quase Perigosa disse...

Tu põe o que quiseres na definição. A definição é tua!

Teresa disse...

(eu não me canso de ler o teu post.... tens uma lata maior que qualquer rifa que algum dia me tenha saído...)

Mente Quase Perigosa disse...

(Eu sei. Escrevo bem, não é? Pois tenho. Ainda não sabias? Mas no fundo, no fundo, sou uma menina timida e calada. Nada exuberante...)

Teresa disse...

A definição é minha porque eu sou a teórica, já toda a gente sabe, mas quem fez a demonstração que me levou a ela foste tu que és cheia de prática

Teresa disse...

(já percebi a tua queda para Branca de Neve... é que só te podem ver os fundos...)

Mente Quase Perigosa disse...

E a prática de ambos os lados (o de cima e o de baixo) é que me leva a poder falar e leva a Xica a saber a quem pedir conselhos sobre a problemática do anão!

Mente Quase Perigosa disse...

(O encanto de ser Branca de Neve é algo que não poderás alcançar porque falta-te a experiência. Algo que pode ser muito gratificante...)

Teresa disse...

A problemática, portanto.... andei eu a educar uma filha para ter uma mente aberta e não perigosa e tinha de aparecer uma peixa com problemáticas...

Teresa disse...

A problemática, portanto.... andei eu a educar uma filha para ter uma mente aberta e não perigosa e tinha de aparecer uma peixa com problemáticas...

Mente Quase Perigosa disse...

Ela acha que é uma problemática porque tu não a habituaste à variedade!
Ela não conhece outras realidades. Daí o fascinio pela minha pessoa. Ao fim ao cabo ela encara-me como um melting pot de onde pode beber o conhecimento de vários tipos e tamanhos!

Teresa disse...

Que isto fique dito uma vez e só uma - EU NÃO ACHO QUE SEJA MUITO APROPRIADO HABITUAR A MINHA FILHA Á VARIEDADE!

Teresa disse...

(leio a tua última frase e arrepiam-se-me os cabelos da nuca... conhecimento de vários tipos e tamanhos....)

Mente Quase Perigosa disse...

(Não sei porque se te arrepiam os cabelos da nuca. Eu sempre te disse que no fundo, no fundo sou muito superficial...)

Mente Quase Perigosa disse...

PARA ESCLARECIMENTO GERAL E CABAL:

NÃO QUERO EXPLICAR SEXO À TUA FILHA. ISSO SERÁ SÓ DAQUI A 4 ANOS!

O QUE EU LHE MOSTRO É UMA PLETORA DE SENTIMENTOS QUE PODEM SER DIRECCIONADOS PARA VÁRIAS PESSOAS DE TODOS OS TIPOS, CORES E FEITIOS!

Teresa disse...

ponto numero um - daqui a 4 anos, e com as falhas de memória com que andas, acho que é ela quem te explica a ti

ponto número dois - emprestas-me esse teu GPSque te ajuda a direccionar sentimntos? é que nunca fui capaz dessa coisinha, tomam o freio nos dentes e não os agarro muito menos os dirijo

Mente Quase Perigosa disse...

1. Daqui a 4 anos, ela, pelos vistos, precisará de alguém que lhe explique que se pode fazer amor com alguém mais baixo que ela.

2. Nem respondo que tu sabes muito bem o que queria dizer. Se houvesse gps's para isso, já teria sabotado muito aparelhómetro de muito boa gente. Deixa cá ver... Seriam altos ou baixos?

Teresa disse...

1. e faz-se amor com legos, é? é que isso de fazer amor é algo de estranho mas se se faz com legos já deve saber

2. ficaste entupida? sem resposta?

Mente Quase Perigosa disse...

1. Achas estranho isso de fazer amor? Pois eu conheço. E depois até conheço variantes. Mas isso sou eu que sou multifacetada.

2. Não. Mas quando muito discuto. Não desconverso.

Teresa disse...

peixinha linda do meu coração, vou-te dizer o que dizes à minha filha - tu anota essas coisas num caderno, isso do fazer amor e variantes, que um dia vais passar um fim de semana comigo, daqui a uns anitos que ainda és nova, e eu explico-te.

viste alguem a desconversar para além de ti?

(distribui os números como te der mais jeito)

Mente Quase Perigosa disse...

Uma vez que eu tenho mais abrangência de experiências talvez seja melhor ser eu a explicar, não achas? Poupo-te o ensinar o Padre-nosso ao vigário.

Poupa-me!

(idem na distribuição)

Teresa disse...

tu sabes, e o padre helder ainda não se deve ter esquecido, que discutir o padre nosso com o vigário e sair por cima é a minha especialidade.

(e acabou-se a distribuição que os camionistas estão de greve)

Mente Quase Perigosa disse...

Por tudo o que li até agora, a tua especialidade é mesmo sair por baixo...

Fusão disse...

Já acabaram? Epá estava a gostar tantummmm

Teresa disse...

pois é, agora acertaste, já começaste a perceber as minhas razões.... é que tu sais sempre por cima... percebo, falta de altura do outro lado.

Mente Quase Perigosa disse...

Fusão, ela é cabeça dura demais para se calar.

Teresa disse...

fusão, puxa um banquinho que isto está serio

Mente Quase Perigosa disse...

(Eu não te disse, Fusão? Mania das grandezas, é o que é...)

Fusão disse...

Esperem, vou buscar as pipocas

Teresa disse...

não é mania é jeito.

Fusão disse...

Vocês que são duas monstras a escrever, porque não juntam as sinergias e postam aqui qualquer coisa para a plebe poder deleitar-se com o vosso verbo. Assim parecem que estão na AR. Uma é a Feerreira Leite a outra é a Odete Santos......sejam amiguinhas e deixem-se de fitas méricas

Teresa disse...

e quem é quem fusão? assim como assim eu escolho a odete santos. tem ar de quem se diverte mais

Fusão disse...

Nem era bem a Odete, mas não me lembro do nome daquela que guinou do CDS para o PSD.

Irmã da outra a da voz rouca

Mente Quase Perigosa disse...

Fusão, foi a escrita que nos colocou no impasse onde nos encontramos...

Teresa disse...

Eu só sei uma coisa - apanhei o 11, o 22, o 33 e o 44.... mais provas que só tenho sorte nas rifas?

Sérgio disse...

Antes de ler os comentários e de tentar sequer perceber o texto tenho de dizer isto: Não é que hoje por volta das 20:00 coloquei esse filme para a minha pequenota ver. Despois disto que não vai deixar de o ver sou eu.
Eu sei que pode não vos interessar mas que para mim é uma coincidência e pêras é verdade.

Até já

Sérgio disse...

Prontos!!!! Devia ter lidos primeiro os comentários, mas já tenho as pipocas a fazer.

Mente Quase Perigosa disse...

Oh Tereza, já começávamos a cobrar bilhetes, não?

Tens é que dizer aos senhores para pagar com notas que não gostas de dinheiro pikeno!

Mente Quase Perigosa disse...

Já davam um inputzinho, os senhores, não?

Quase que me sinto em bikini tigresse a lutar na lama com a outra...

Pode não parecer, mas eu sou timida.

Sérgio disse...

Mas aceitam espectadores pequenos, ou não?

Mente Quase Perigosa disse...

Eu aceito, Sérgio, que eu ando a defendê-los há horas. Tens que perguntar é à Outra Senhora!

Sérgio disse...

O inputzinho dispensa o pagamento de bilhete?

Mente Quase Perigosa disse...

Dispensa, sim, Sérgio. Veste lá a tanga leopardo e junta-te à molhada.

(isto não soa muito bem, pois não?)

Mente Quase Perigosa disse...

(E não percas mesmo o Horton. É fabuloso! E não, não há coincidências, lá dizia a Guiducha.)

Teresa disse...

Claro que aceitamos, para mim sempre é uma novidade e e a outra pedir as medidas não liguem, como se viu é só para se fazer difícil

Teresa disse...

Bikini de leopardo, peixa???? mas olha lá, tu pensas que estás no aspirina?

Mente Quase Perigosa disse...

Se eu pedir medidas, os senhores dão que são bem educados!!!!

Quanto ao bikini é tigresse! A tanga do Sérgio é que é de leopardo.

(depois desta frase ainda preciso de explicar a diferença entre o Cabra e o Aspirina?)

Sérgio disse...

Desculpem não encontrava a tanga.
Eu cá gosto de tamanhos grandes e sim se forem pequenos fujo. A experiência, ou falta dela, diz-me que sou mais preconceituoso do que julgava.

Mente Quase Perigosa disse...

Ai Sérgio que agora não percebi nada...

Tás a falar de boxers???

Mente Quase Perigosa disse...

(Oh Tereza, tu tens consciência que a pior coisinha que podias ter feito foi pôr o post do Alfaiate, não tens? Cadê as gaijas????)

Teresa disse...

(não precisas de explicar nada, está à vista... muito eruditos, até a discutirem sexo oral...)

Peixa, podem ser bem educados mas tu tens de perceber que´convém refreares-te um pouco...

Teresa disse...

Sérgio, vamos ter de ter uma conversinha de pé de orelha, vamos vamos. É que isto não é como a adicção, as propriedades não são biunívocas, e o que vale para uma parcela não vale para a ouotra.

(ai ti foges de coisas pequenas?? )

Teresa disse...

era ai tu...

Mente Quase Perigosa disse...

Really, my dear?
Ainda não ouvi queixas dos senhores...

Mente Quase Perigosa disse...

Então o Sérgio não pode desprezar coisas pequenas porquê?

O que vale para uns é mau nos outros?

Teresa disse...

como tu disseste e bem, os senhores são educados...

Teresa disse...

Claro que é. Mania do politicamente correcto e da democracia. eu nunca disse que a vida era justa.

Mente Quase Perigosa disse...

Tu também és educada e isso não te coíbe de gostares ou desgostares.

Mente Quase Perigosa disse...

A vida não é justa. Isso já eu vi. Principalmente, para os pequeninos.

Sérgio disse...

Voltei. A Net aqui é como eu: muito fraquinha.
Não estou a falar de coisas, estou a falar de corações. Eu gosto deles grandes que durem pelo menos uns 35 anos estão ver.
(Vocês tenham lá calma que sou tímido e se me assustarem ficam a dar show sozinhas)

Mente Quase Perigosa disse...

(Ouviste, oh Pikena Mázona? Não assustes os senhores que eu não quero ficar no pote de lama sozinha contigo!)

Mente Quase Perigosa disse...

Mas isso foi o que eu defendi, Sérgio. O formato da embalagem não conta. Pode atrair-nos ou não. Mas se o conteúdo nos fascinar, a embalagem perde a relevância.

Teresa disse...

olhem, só para não dizerem que vos assusto vou comprar cigarros

Mente Quase Perigosa disse...

Olha o mau feitio...

Sérgio disse...

Tens razão até certo ponto. A questão é quando não conseguimos ver o conteúdo porque descriminámos a embalagem. E eu sei que todos nós já descriminámos alguma embalagem, apesar de não o admitirmos.
Por isso pergunto: Será que ao termos consciência que descriminámos não devemos fazer um esforço para conhecer a embalagem.

Sérgio disse...

Tereza, compra dos pequenos que fazem menos mal.

Sérgio disse...

Errata: Conhecer o conteúdo da embalagem.

Mente Quase Perigosa disse...

AHHHHHHHHHHHHHHHHH...

Estava a ter dificuldades em digerir a última frase.

Assim, a ideia já me faz mais sentido.

Mente Quase Perigosa disse...

A questão é que em certos casos não conseguimos ultrapassar a descriminação.

E aí está o busilis da questão. Teria eu o mesmo à vontade com aquela pessoa caso ela fosse efectivamente anã?

Eu não sei. E não sou hipócrita o suficiente para dizer que sim. Porque até hoje - e já lá vão quase 2 anos - eu não sei a resposta verdadeira.

Sérgio disse...

"Mas se há coisa que eu aprendi desde cedo, é que a vida é uma deliciosa dança com o imponderável e que nunca nos devemos esconder no canto do salão de baile com medo de trocar os passos. O melhor que nós temos a fazer é bailar até ao nascer do sol porque essa dança improvável pode ser o mais belo momento da nossa vida."
Caso não saibas não são minhas as estas palavras. Mas eu subscrevo.

Teresa disse...

Mas estou a gostar da conversa. É que há um equívoco desde o principio, eu não descrimino nem embalagens nem conteudos, tenho é apanhado só com um tipo de embalagens.

Mente Quase Perigosa disse...

Sérgio, muitas vezes somos piores pessoas do que aquilo que gostaríamos de ser. E eu não sou excepção, infelizmente.

Jácome D`Alva disse...

cada dia gosto mais de vcs... são tão "gente como todos nós".. só que não têm receios de o afirmar.
parabens.
PS: este moderador é muito melhor que muitas "estrelas" que nos entram em casa todos os dias via pantalha!

Anônimo disse...

cada dia gosto mais de vcs... são tão "gente como todos nós".. só que não têm receios de o afirmar.
parabens.
PS: este moderador é muito melhor que muitas "estrelas" que nos entram em casa todos os dias via pantalha!