Nem me apercebi na altura da forma como me tocou o cabelo quando me beijou pela primeira vez, eufórico que me sentia por vê-la chegar.
Passei a noite a observar, em silêncio, tudo aquilo que a faz. Julguei-me incapaz de reduzir a distância que parecia separar-nos por muitas razões à vista, acabaria por nem esboçar qualquer interesse ou outro sinal que pudesse dar-lhe a entender-me interessado de alguma forma.
Tirei-lhe as medidas de um modo não tão discreto como o julguei, viria a sabê-lo depois. Apenas para as guardar na memória, nunca para preservar a lembrança do início de uma história que agora partilhamos e à qual quase virei as costas. Mas ela não deixou.
E hoje sei que naquela noite fria em que me beijou deixava afinal em mim a semente de um amor que vejo sem fim, cada vez mais, em tudo o que nos amarra, todos os dias, às certezas que brotam de cada palavra, de cada olhar. De cada momento intenso como são todos os que o destino me ofereceu de bandeja, desde o dia em que ela entrou em mim com a força de um tornado e todo o tempo partilhado me prova ser sua a razão.
Para sempre não soa demais, seja na cabeça ou no coração.
10 comentários:
és uma pessoa tão linda, peixão!
Estima esses olhos, gaija mailinda.
;)
"Tirei-lhe as medidas de um modo não tão discreto como o julguei.."
Parece-me que, nesse exacto momento, foste alertado para a falta de discrição, mas isso sou eu a falar e eu gosto de dizer coisas...
Bolas, pá... A malta assim fica sensível e nem se sente à vontade para dizer disparates...
(lindos)
E o que chove lá fora, Chefa?
Sente-te sempre à vontade para dizeres disparates, Peixa!
Aqui no Cabra tamos em casa, nós os que disparatamos!
A cântaros, gaijo. A cântaros. Até estou a pensar ir à praia...
(sim, Peixa, podes não acreditar mas isto já foi um blog sério...)
Lindo...(o amor gera palavras e sentimentos que nos deixa sem palavras...)
Que sejam felizes!
Que sejam!
:)
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