Uma árvore despida. Toda nua, apetecida. Pelo olhar que a percorre mais a imaginação que o socorre para conferir, a tudo quanto o olhar não consegue despir, uma visão alternativa.
Uma folha caída. No chão, como a roupa despida. À pressa, pelo vento, ou pela mão tresloucada num momento de tesão.
Uma árvore que não dorme porque não conhece o sono.
Um olhar que não se conforme com a aparente placidez de um Outono.
7 comentários:
sabes quantos graus estão por cá? sem roupa???
nada que um bom edredon (do sul) não resolva...
manda-o para cá!
tá-se a vestir...
o edredon???
claro, ou julgas que os agasalhos daqui não padecem também com os rigores desse clima polar?
é que nós já os compramos vestidos! somos muito práticos :)
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