Podia invocar que a minha religião me impede de me deslocar ao Algarve em geral e nos dias de maior afluência de povo, em particular. Podia mesmo invocar que o mundo pedia a minha presença aos seus comandos nestes dias (há lá melhores dias para se negociar do que os dias em que o Brent sobe aos máximos de sete meses?). Mas não, foi apena um aziago conjunto de vicissitudes e uma improvável conjugação dos astros que me impediu em absoluto de me deslocar ao berço do Cabra, o reino dos Algarves.
Mas, não tendo estando lá, nada me impede de fazer a minha crónica e de relatar os acontecimentos. A distância, meus caros, é boa conselheira e o facto de ter estado sóbrio todos estes dias (bem, nem todos...), dá-me o discernimento necessário para contar como tudo se passou.
E passou-se exactamente da forma que passarei a contar. Em vinte suaves fascículos que desvendarei assim que me apetecer. Ou talvez antes...
Há 2 anos
30 comentários:
Ansiosamente à espera...
(Tereza, chama-se gestão de expectativas....)
(Lá na minha terra chama-se dor de cotovelo, mas os gandareses são uns gajos estranhos...)
na minha terra também se chama dor de cotovelo
e acho que acabei de bater com o meu em qualquer lado a avaliar pela dor aguda ao ler os posts
:)
Oh Visconde... A faltinha que me fez... Posso dizer que aprendi muito.
Até descobri um objecto - que já está na lista de compras - que, um dia, ainda o hei-de ver a manejar. E a consequência disso, será o meu prazer... prevejo...
(a bola da Hello Kitty?)
(Por acaso não, mas confesso que isso também me daria muito prazer, Chefa. É algo mais intimo que estava a pensar usar dentro de 4 paredes...)
queres ajuda tio?
Tu fica sogadito, Santo!
(psiu, o tio fuma cohibas)
(querem lá ver que agora quer roubar os cohiba ao man...)
Nem me atrevo a alvitar do que se trata, mana...
(Chefa, tu põe-te quieta! Não desgraces o teu próprio tasco!..)
não desgraço nada mas a única coisa de que me lembro ela já não precisa de comprar. Já a tem. E entre a cama e a mesa de cabeceira...
Ora pois. Mas em que julgas tu que eu estou a pensar?
(e até lhe sacaste o 13...)
Bem, Chefa... Achas que eu tenho imaginação suficiente para pôr o Sô Visconde a empunhar tal instrumento?...
Sobrestimas-me...
(e vai daí... ainda era mocinho para ter jeitinho...)
Eu já percebi que depois deste fim-de-semana, tiram-me tudo... Sobra-me a t-shirt...
Faz uso à t-shirt que no resto não sei se vais ter sorte...
Naquilo que tenho em mente (isto é uma redundância, não é?) espero ter sorte. Senão posso tornar-me violenta...
Tu aguentas-te Peixa. Eu sei que te aguentas...
Ah pois aguento. Nem que tenha que pôr Super-Cola 3 no tutu para não desgrudar do assento!
E deixas as mãos debaixo do rabo, está bem?
Olha que grande ideia, Chefa!
(mas depois quem é que vai trabalhar?)
eu não posso... sou uma senhora doente.
A trabalhar estou eu... Sempre eu... Sempre eu...
(e eu não era chaperone de srª doente?)
Pois, o melhor é reconsiderares. É que eu depois de tanta gamba descascada tou que nem posso!
Qual gamba? Não vi nada...
Chapequantas?
Nem tu, nem eu...
De que é que ela está a falar?
Ela quem?
(chapequantas?)
(Visconde, estamos à espera)
(embora saiba de gingeira que o melhor é esperar sentada)
(de preferência frente a uma açorda de gambas após um belo caldo-verde e antes de um carte-d'or de chocolate e morango, que isto de esperar muito dá uma fome desgraçada...)
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