O que é absolutamente lamentável, a meu ver, ou seja, é definitivamente absolutamente lamentável, é que ainda ninguém me tenha ascultado para obter a minha opinião numa matéria tão sensível e que atormenta o dia a dia do cidadão. Falo, como certamente já adivinharam, da paridade nas listas de candidatos a deputados ao Parlamento Europeu.
E a minha proposta consiste em adoptar uma metodolgia que previligie o qualitativo em detrimento do quantitativo. Ou seja, no meu método, nem todas as deputadas têm o mesmo peso específico nas listas. A meu ver, deverá ser premiado o mérito, as mais bem apessoadas contarão mais do que as outras, as menos desfavorecidas, as que não contaram com os favores da mãe-natureza. Naturalmente, uma candidata como a Marisa Matias tem mais peso que a Alda de Sousa, embora ambas concorram pelo Bloco (ver aqui de que estamos a falar, é conferir...).
Neste contexto, vamos analisar a lista de deputadas da CDU / Os Verdes. Comecemos pela deputada Ilda Figueiredo, a mais linda de entre as mais lindas, que valeria, vá lá por dez homens. Maneiras que, a CDU, em metendo a deputada Ilda Figueiredo podia meter dez homens e a paridade ficava salvaguardada, não vinha lá o Tribunal de Contas ou a ASAE ou lá quem é que fiscaliza estas coisas, a pôr defeitos, que não sei quê, qua lei é para se cumprir, e tal. O fiscal chegava, conferia e dizia "Sôtora, boa sorte para as eleições, a lista é a senhora e mais dez homens, está garantida a paridade, bônôte".
Neste contexto, vamos analisar a lista de deputadas da CDU / Os Verdes. Comecemos pela deputada Ilda Figueiredo, a mais linda de entre as mais lindas, que valeria, vá lá por dez homens. Maneiras que, a CDU, em metendo a deputada Ilda Figueiredo podia meter dez homens e a paridade ficava salvaguardada, não vinha lá o Tribunal de Contas ou a ASAE ou lá quem é que fiscaliza estas coisas, a pôr defeitos, que não sei quê, qua lei é para se cumprir, e tal. O fiscal chegava, conferia e dizia "Sôtora, boa sorte para as eleições, a lista é a senhora e mais dez homens, está garantida a paridade, bônôte".
Num outro patamar, a valer por cinco indíviduos do género masculino, estariam as candidatas Inês Zuber e, vá lá, Claudia Madeira:
Num patamar de um-para-um, paridade absoluta, estariam as candidatas Ana Paula Simões e Maria Manuel Coelho:
Finalmente, com peso negativo na paridade, ou seja, para cada Margarida Leça ou Beatriz Matias o Partido teria que contratar duas Inês Castelo-Branco e sete Soraias Chaves.
6 comentários:
Excelente trabalho, meu caro!!!
E agora a pergunta que se impõe depois deste elucidativo post: Inês Castelo-Branco? Really???????
Tendo em conta uma situação meramente hipotética, e não concedendo, quantas mulheres seriam necessárias para haver paridade numa lista de onde o Caro Visconde constasse?
uma, a ines castelo branco, claro, xefa
Isto não pode ser verdade...
Dory, eu explico-te tudinho numa só palavra - andropausa!
Muito bem, Sr Visconde, retratou-se (literalmente.. :-D) à altura, os meus parabéns.
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