Mostrando postagens com marcador Mas se houver aí voz feminina dissonante que não se acanhe até porque toda a gente sabe que eu de sexo só sei o que leio nos livros e vejo nos filmes. Mostrar todas as postagens
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PLANETA DOS MACACOS

O meu ilustre colega, lá mais abaixo, botou um post sobre ‘size matters’. Quem lê o texto (exímio como sempre, by the way), fica com a nitida sensação de que as mulheres valorizam e dão uma importância vital ao tamanho do membro sexual masculino.

Cabe-me a mim a inglória tarefa de elucidar o nosso público do sexo forte (Não, não são vocês, Gaijas! Vocês já sabem! Tou a alimentar o egos dos senhores!) acerca da falácia (o que eu gosto desta palavra) desta convicção.

Não vou ser hipócrita ao ponto de vos dizer que algo do tamanho de uma pilha AAA (mesmo uma AA) é coisinha que nos agrade, que não é. Eu ouvi falar de casos de meninas que quase morreram de susto ao ver tamanha miniaturas e tiveram depois desempenhos dignos de Oscar durante o acto. Mas não me parece que fosse disso que falasses, Shark. Referes, inclusive, “qualquer gajo com uma pila pequena ou mesmo de dimensão normal” como sentindo-se inferiorizado quando confrontado com um amigo dotado de instrumentos mais majestosos. E é aqui que eu quero chegar. O fantasma do tamanho vive no sotão das vossas cabecinhas (As de cima! Vá… Upa… Para cima…). Quando uma mulher se sentem interessada por um homem, em momento algum pensa no tamanho da pila dele. Não pensa nisso (ponto). A não ser quando está olhos nos olhos com o ‘bicho’, mas aí logo se vê. Enquanto vocês vivem obcecados com a copa do soutiens delas, elas não consideram o tamanho do vosso membro na altura da corte. O que tem explicação antropológica e eu entendo isso. Até porque acho que o género masculino vive ainda muito apegado a instintos básicos e é muito mais simples do que o feminino que vive há milénios a lutar contra a sua condição natural originária tentando contrariar aquilo a que estava destinada. Isso fez com que esquecêssemos ou fizéssemos por esquecer muitos dos nossos instintos primordiais. Ora, isso faz com que os homens ainda pensem em termos de “sou maior portanto posso apanhar os frutos que estão mais em cima nas árvores” ou “sou mais forte, caço mais animais ou de maior porte” ou ainda “a minha gaija tem mamas maiores, dá mais leite para as criancinhas ou tem ancas largas é melhor parideira”. Tudo isso que fazia deles homens melhores continua a ecoar no seu cérebro, daí a vossa obsessão com tamanhos. Daí a vossa obsessão com a comparação com o vizinho do lado porque durante milénios vocês tinham que ser melhores do que eles para poderem sobreviver. Nós não. Por amor de Deus, vocês acreditam mesmo que as mulheres ficavam impressionadas com o tamanhos do javali que traziam para a caverna? Dahhhh… Massajavam-vos o ego para que continuassem a caçar. O tamanho era apenas importante na medida em que satisfizesse as necessidades do agregado familiar. Até porque se o javali fosse grande demais era uma chatice que não havia onde o enfiar. Get my drift? É transpor para pilas (ou mesmo para orgasmos fingidos) (e que bom tema que este também é) que vocês são todos inteligentes, ok? Se estou a falar a sério ou se vos estou a massajar o ego? You’ll never know…

Pontos a reter:

1) O tamanho é importante para vocês (com a ressalva das pilhas AAA ou AA). A nós desde que seja dentro dos parâmetros normais e faça pela vida e nos satisfaça, não nos verão de fita métrica em punho.

2) Se querem satisfazer uma mulher, preocupem-se menos com centímetros e mais com outras coisas, meus amigos! O quê? Isso é post para outro dia porque isso, meus lindos, é, definitivamente, a horse of a different colour!