DE COMO VOU MORRER SEM SEXO E POBRE

Imaginem o seguinte cenário:

Fim de tarde. Esplanada à beira mar. Brisa suave. Palmeiras. Jarros de sangria. Russo vestido de marcas (tou a falar de marcas a sério não é aquela treta da Massimo Dutti e assim) dos pés à cabeça senta-se na nossa mesa. É eleito o russo mais giro e mais bem vestido que alguma vez conhecemos. Estava de calças brancas. Camisa azul displicentementecolocada  por fora das calças. Relógio impecável no pulso. O corte de cabelo semi-longo-chique. Simpático. Possuidor de Lexus e barcos.

Ora, eu fascinada, não com o Russo à minha esquerda (eu já vos disse que sou difícil de fascinar, não disse?) mas com o que a menina à direita me contava, estico a mão para a esquerda enquanto olho para a direita. Dedinho mindinho toca ao de leve no copo de pé alto que era do Russo. 

Digamos que Russo, detentor até esse momento, de calças imaculadamente brancas passou a ter calças imaculadamente sangriadas. Russo assassinou-me mortalmente (sim, eu sei...) 10 vezes com os olhos. Gaija da direita repetiu 50 vezes: "Faças o que fizeres, não rias agora!" Querem tentar adivinhar o que me dava vontade de fazer cada vez que ela dizia isto? Russo rouba as calças do vizinho do lado que vestiu uns calções. Eu aproveitei a  ida dele ao WC para a troca e pisguei-me. Tenho um novo cognome: Peixa, the Great Escape!

Isto é só um pequeno exemplo do meu actual poder de sedução...

Um comentário:

Fusão do Atomo disse...

E ele não te atirou com as calças para cima?
Para.............as lavares.
;-)